CAP. 62: Relembrando

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S/N acorda, nem é por conta do pouco brilho solar adentrando o quarto, mas sim, Klaus envolvendo o braço ao redor da cintura dela e a trazendo mais contra o corpo dele. Ela não consegue evitar e vira seu rosto lentamente observando o semblante calmo na face dele (como no gif), pela primeira vez nesse tempo em que o conhece, nunca o viu dormindo tão bem assim. Onde estão é um lugar tão vazio, não há preocupações. Ela é imortal, ele também, seus problemas se esvaziaram quando pararam nessa dimensão tão vaga de existência. Sim, ela não pode evitar de pensar que a ideia de permanecer ali seja extremamente boa, todavia, o pensamento de que ambos tem famílias esperando por suas voltas a perturba.

Num mundo prisão onde as únicas almas vivas do local são eles, os dois imortais, não tem inimigos, juntos e um mundo inteiro à explorar. Realmente tentador, quem não acharia? Na vida de Klaus Mikaelson e S/N Bennett Parker onde o que mais existe é lutas por sua própria sobrevivência e sangue nas suas mãos, um universo limpo e cheio de paz é tudo o que querem.

Ela se vira tranquilamente ficando de frente à ele e deposita um selinho delicado nos lábios do híbrido que sorri de canto mas ainda de olhos fechados.

- Klaus: Bom dia. — Diz de bom humor e abre os olhos lentamente.

- S/N: Pode voltar a dormir, não temos pressa aqui. — Faz um carinho leve na testa dele.

- Klaus: Pensei que queria sair logo daqui.

- S/N: Talvez a minha grande vontade tenha se tornado menor.

- Klaus: Posso saber o por quê?

- S/N: Nada demais, agora descansa que eu vou descer e fazer o café da manhã. — Dá um selinho longo nele.

Parker vai ao banheiro, troca de roupa e faz suas higienes pessoais. Ela desce à cozinha, abre as janelas deixando o lugar mais arejado, sem necessidade de ser rápida a jovem decide fazer algo diferentes de panquecas. Ela lembra da bicicleta de sua mãe na garagem aonde ela acha o automóvel e decide pedalar ao mercado.

No "comércio" ela pega frutas novinhas, pães, geleias, doces e até mesmo salgados — da padaria. De volta pra casa com várias sacolas em sua volta, ela observa as ruas vazias com uma tranquilidade nunca vista antes. Chega em casa e vai direta ao cômodo onde cozinha, limpa as frutas, põe os pães junto das geleias, doces e salgados na mesa.

- Klaus: Alguém acordou animada hoje. — Fala descendo as escadas e sentindo o cheiro de café passado.

- S/N: Parece que eu não fui a única, tá todo sorridente. — Diz se virando pra terminar de coar o café.

- Klaus: Só que aqui é tudo... — Abraça ela por trás.

- S/N: Em paz? — Vira o rosto encarando os olhos azuis dele.

- Klaus: É, em paz.

- S/N: É errado querer viver aqui enquanto tudo está um caos no mundo real? — Fica de frente à ele.

- Klaus: Não é errado desejar o que nunca teve. Nossas vidas são uma loucura e ter esses dias de paz num mundo onde só existe nós, digamos que era tudo que eu queria.

- S/N: O bom é que eu vivo num mundo onde alguém concorda comigo.

- Klaus: Se eu não concordar você usa sua magia contra mim.

- S/N: Ainda bem que sabe! — Sorri sarcasticamente.

Ele ri e a beija fazendo um carinho leve na bochecha dela enquanto aperta levemente a cintura da mulher a aproximando dele.

[...]

- Klaus: Mas vocês moravam no fim do mundo, né? Que demora! — Resmunga se ajeitando no banco do carro.

𝗔𝗠𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗗𝗘 𝗥𝗘𝗣𝗘𝗡𝗧𝗘; klaus mikaelson.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora