🍁CAPÍTULO 22🍁

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🔸️Louis

Desperto do sono profundo que estava, olho para os lados e acima de mim há um teto de madeira simples, os raios de sol caindo em cima da minha cabeça me deixando desnorteado, quando noto me vejo em cima do homem dormindo em seu peito. Ele dorme muito profundamente, fico completamente vermelho quando vejo que estou escitado por ele, nunca me havia acontecido isso antes na vida.

Por Eros! Eu disse me levantando, mas noto que suas mãos estão nas minhas costas, agarrando-se a mim. Com cuidado eu as retiro e fico olhando seu rosto másculo ficar mais duro, ele era lindo e o próprio conceito de alfa másculo, seus braços eram muito fortes e musculosos, ele tinha uma barba bem grande e cabelos mais longos em um tom de ouro.

Olá? Eu disse tentando acordar ele, mas nem deu sinal de que iria despertar tão logo..Com isso eu o cubro com um cobertor para que o frio não o incomode e depois saio do quarto fechando a porta.

Olho para a cozinha e vejo que tudo está em seu devido lugar, pego uma chaleira e até tentei esquentar água, mas não havia mais lenha.

Ai não, não acredito que vou ter que ir lá fora. Eu disse ainda com sono, mesmo assim eu pego um machado e abro a porta dos fundos indo em direção, sinto uma rajada de frio me atingir por completo. Tudo estava abarrotado por neve que caia mais e mais, a altura estava na metade da porta, entro no celeiro onde vejo que os animais estão bem, apesar do frio que fazia.

Oi meu bixinhos! Tudo bem com vocês? Eu digo passando a mãos em cada um deles, coloquei comida e água, deixei uma pequena lareira acesa para que eles se esquentem. Enquanto eu quebrava as madeiras para colocar no fogo eu pensava que todos os meus planos haviam dado errado, as colheitas estavam debaixo da neve e quase não mais tinha o que comer, deveria ir para a casa de Oscar e lá teria comida para mim, mas eu teria que deixar meus bichos por aqui, seria um peso lavá-los junto comigo.

Os bichos estavam mais agitados do que o normal, meu touro começou a dar urros de raiva. Vou até ele e o acalmo mais, dizem que os bichos sentem nossos pensamentos e eu acredito nisso, pois acabava de pensar em deixá-los aqui. Ouço passos lá fora, mas antes de ir ver quem seja ou o que seja eu sinto uma pancada forte na nuca e caio no chão agonizando, ainda vejo algumas imagens de neve, homens e cordas...

... tempos depois!

Aqui é uma mina de ouro! Escuto a voz de um homem dizendo, meu coração já acelera de medo, mas não abro os olhos.

Pegaram os mantimentos? Diz um homem mais bruto e dele eu sentia uma aura de fúria, trevas e brutalidade, sabia que eram ladrões e bem armados, uma pequena borboleta veio em meu ombro e pousou sobre ele.

São ladrões Louis, são seis ao todo! Estão aqui por comida! Ela dizia apressada e com medo. Por mente eu me comunico com ela, mas sem deixar nada evidente... eu estava fraco para usar magia, me sentia com ânsia de vômito.

O que vamos fazer com eles? Perguntou outra voz, essa mais leve.

Vamos deixar aqui, mas este aqui é diferente... o homem disse vindo até mim e alisando minha bochecha, que nojo desse porco nojento.

Como assim? Um outro pergunta.

Eu sou um Lúpus, sei que ele é um ômega macho e pode engravidar, vamos levá-lo com a gente ele vai dar filhotes para a matilha. Disse passando as mãos dentro da minha calça e eu não aguento, dou uma cabeçada nele que o faz bater do outro lado da sala. Desamarrar as cordas com o pouco de magia era possível, por isso eu canalizo ela para os meus dedos criando pequenas facas que cortaram o pescoço dos dois homens, mas então um forte soco atinge meu rosto me fazendo cair no chão.

Ômega imundo! Um deles disse me segurando por trás e outro me dando um soco no estômago que me fez urrar de dor, gritava como nunca antes, ele me bateu na cara até o sangue espirrar e sentir minhas carnes tremerem.

Por favor, peguem o que quiserem, mas nos deixem em paz, por favor! Eu disse no chão.

Matou dois dos nossos seu ômega nojento! Quero sua cabeça agora. Disse o mais bruto me pegando pelos cabelos e os arrochando com força.

Vai morrer quando meu alfa acordar seu desgraçado, ele vai acordar a qualquer momento! Eu disse rindo, me referia ao homem que dormia em cima da cama.

Não se eu cortar antes a garganta dele seu viado, esse daí já morreu! Vou só dar um basta ao sofrimento dele. Falou o homem, mas então uma voz mais calma se pronúncia.

Espere, Petrus! Esse alfa é estranho, não sente o cheiro dele? Falou.

É um que nem nós! Agora leva esse pirralho para o celeiro, vamos nos divertir com ele hoje!!! Disse o bruto rindo de forma diabólica.

Como assim? Me solta!!! Eu gritei quando os dois homens me pegaram e me arrastaram para fora da casa e me colocaram de joelhos diante da casa.

Vamos ver se seu alfa vai vir lhe buscar, pequeno putinho! Ele disse, aquilo não, de novo não, começo a chorar de pânico quando vejo que eles jogam feno e querosene dentro da minha casa, com o homem que salvei lá dentro.

POR FAVOR NÃO! EU FAÇO O QUE QUISER, MAS DEIXE QUE ELE VIVA. Eu gritei em desespero, depois um deles me enforca, mas eu vejo a minha casa pegando fogo com o alfa lá dentro, meu querido lobo.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now