Capítulo 97

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Gradara.
Reino elfico.
Inverno.

O festejo de solstício de inverno da cidade elfica se estendeu durante todo o dia, e se estendia pela noite, e como planejado as esposas dos monarcas de Gradara haviam ido a procura das melhores costureiras do Valle, as belas e formosas ninfas de Gentle Wood, as únicas que não possuíam orelhas pontudas e eram pequenas e chamativas como as duas princesas de Baraphion, ambas encontraram algumas semelhanças entre elas e as ninfas, algo que finalmente as fizeram entender os motivos do rei ungido chama-las de ninfas sempre que as via vagando pelos corredores do grande castelo de seu reino.

Raelene sorrir animada e gira seu corpo, observando-se perfeitamente trajada em um vestido elegante e luxuoso, o belo vestido possuía dois tons azuis, a parte de cima mais escura que a saia longa e parcialmente rodada, possuindo pedrarias azuis como um Céu estrelado, decote em formato coração, com um tule, ligando a alças finas e delicadas em seus ombros, possuindo uma espécie de alça em pedrarias, caindo por seus braços, deixando-os chamativos e elegantes,  a cintura apertada, possuindo fendas extravagantes dos dois lados, deixando a carne branca totalmente exposta, cobrindo apenas a barriga e as costas, com um tecido que liga a saia, essa cobrindo seus pés, calçados por sapatilhas delicadas no mesmo tom do vestido, com as mesmas pedrarias.

Alruna trajava um vestido em três tons de rosa, sendo acompanhado por uma saliência felpuda no decote reto, sendo em um tom mais escuro, ligando ao tecido composto por pedrarias brilhantes e delicada, em um tom de rosa mais claro, apertando seus seios, e cintura, ligando a saia, em um rosa ainda mais claro, sendo facilmente confundido com branco, essa também possuindo pedrarias luxuosas, em formatos geométricos, sendo a saia um pouco rodada, e longa, cobrindo seus pés calçados por uma sandália de salto médio, no mesmo tom da saia do vestido.

Já a bela rainha ruiva vestia bordados negros e delicados em tule transparente. Mangas longas com espaço entre as linhas bordadas, deixando visível seus braços brancos e delicados, subindo pelos ombros os cobrindo e rodeando seu belo pescoço, imitando um colar de pedrarias, o decote deixando a mostrar apenas uma pequena parte do seu tórax, criando uma fina fenda entre os seios cobrindo as carnes arredondadas, deixando um vão abaixo da linha dos seios e do seu estômago, já suas costas estavam cobertas pelo tule e bordados, no intuito de diminuir o frio. A bela saia perfeitamente bordada, cobrindo suas nádegas e a frente da mesma, com bordados precisos se assentando a frente para cobri-la bem, mas entre eles, pequenos espaços de tule claro, no tom perfeito de sua pele clara, deixando suas pernas amostra por baixo do tecido transparente, cobrindo os seus pés pequenos e a bela sandália delicada e fina.

Ambas as três se entre olham contentes com seus trajes, a extravagância que faltava nos vestidos foi facilmente substituída pelo luxo das pedrarias, as deixando ainda mais belas e perfeitas que já eram naturalmente. Seus belos maridos, a esperavam impacientes em uma sala para acompanhantes no ateliê das ninfas, ambos trajados de negro, e com seus fios longos e sedosos soltos, assim como suas esposas que optaram por não prender suas mechas devido ao frio, e o calor de seus cabelos as deixavam um pouco aconchegadas.

Ambas deixam o ateliê da costureira, caminhando acompanhadas de uma ninfa de cabelos brancos, essa que sorrir assim que ver a imagem dos três monarcas boquiabertos com a beleza de suas esposas. Lórien sorrir e estende a mão para a sacerdotisa loira, que se aproxima e logo aperta seus dedos, assim como as outras que se aproximam de seus maridos, e logo mais duas ninfas aparecem, parando lado a lado com a ninfa de cabelos brancos, o príncipe sorrir, pegando um saco de moedas e lançando em direção a uma delas, logo o rei e o conselheiro fazem o mesmo e recebem um sorriso e uma reverencia em agradecimento. Kallea franze o cenho, e vira o rosto para o rei, que sorrir beijando sua testa.
— Eu poderia pagar, e não é mais bonito entregar as moedas nas mãos delas? — Pergunta cruzando os braços.
— Seja um pouco menos independente mãe. — Lórien resmunga. — Não podemos nos aproximar delas, não ao ponto de correr o risco de toca-las. — As palavras do filho, deixam a ninfa ainda mais confusa.
— Porque? O preconceito de vocês vai tão longe assim? Céus! — Raelene sorrir para a irmã, sendo abraçada pelo príncipe.
— Elas tem magia Kallea, não podem tocar os elfos, ao menos que sejam seus parceiros, assim como você e o rei, se uma ninfa tocar um elfo, ele fica a mercer das vontades dela, ao ponto de fazerem tudo o que elas querem, assim como a majestade faz as suas vontades. — Raelene gargalha ao ver a carranca do rei, atrás da irmã, Aragorn rosna irritado.
— Não faço as vontades da Kallea coisinha! — Fala e ambos os quatro sorriem das palavras do rei, que revira os olhos.
— Hmm... — Kallea inclina a cabeça olhando o marido de canto, se recordando de sua confirmação horas mais cedo, sobre o mesmo fazer tudo que sua rainha manda. A ruiva balança a cabeça e segura a mão do rei. — Certo, certo... O que achou querido? Estou bonita? — Kallea prende a atenção do rei, para que o mesmo não ficasse ainda mais carrancudo com as risadinhas dos demais. Aragorn sorrir, beijando sua bochecha.
— Perfeita, a mais linda das ninfas e das mulheres neste festival minha bela rainha! — O elfo acaricia seu queixo.
— Ótimo, agora me leve para comer morangos cristalizados amor. — A ruiva pede. Lórien balança a cabeça olhando para o pai, esse que concorda veementemente.
— E ela não manda né... — Sussurrou para Alruna e a esposa, que apenas elevam as sobrancelhas e fazem um pequeno bico risonho.
— Vamos querida, e não preciso dizer para que fiquem atentos não é mesmo? E loirinha não vamos passar a noite inteira aqui, então divirta-se enquanto pode, que logo deixaremos esse lugar. — Raelene assenti com a cabeça, pela primeira vez a sacerdotisa de Gradara não queria ficar em um festejo, preferiria o aconchego e proteção do castelo, que arriscar a vida da irmã, por uma simples diversão.

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