Capítulo 91

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Gradara.
Reino elfico.
Outono.

Três longos dias se passam em Gradara, deixando o príncipe herdeiro ansioso e preocupado com seu tão sonhado casamento, o mesmo divide seus dias entre cuidar de suas obrigações no castelo, dar atenção a sacerdotisa de Gradara, e cuidar da segurança do Valle, junto do elfo das sombras. Enquanto todos estão preocupados com os preparativos do festejo de solstício de inverno, o mesmo se preocupa apenas em dar um casamento de princesa para sua amada deusa da Lua.

Essa que caminha de um lado para o outro no templo, sendo impedida de preparar o elixir de algarile, olhando para as duas irmãs com uma carranca irritada, e se sentando na poltrona de maneira dramática. Dríades ajuda a ainur a preparar o elixir, e logo a auxilia no forjar das pedras azuis, essas que são presas no cordão negro, e postas de maneira delicada na caixinha ornamentada. Kallea por sua vez estende a mão e a fecha, usando sua própria magia para isso.
— Alruna preciso que auxilie o Ingamar na cerimônia, já que essa coisinha emburrada não pode, seu vestido está prestes a chegar, você terá seu casamento de princesa como sempre sonhou, e seu vestido será perfeito e sem extravagância como aquele elfo irritante lhe pediu. — Kallea faz um bico, cruzando os braços e encarando a irmã.
— Só falta os anéis. — Alruna sorrir animada, se aproximando das duas irmãs. — Vamos pequenina, alegre-se, seu tão sonhado casamento chegou. — A ainur beija a testa da loira que continua sentada.
— Ele virá Kallea... E aqueles dois também podem aparecer na hora. — Raelene suspira profundamente fechando os olhos.
— Bem, não há problema, ele não é burro de fazer algo errado, e se ele vier, aqueles dois não terão coragem de aparecer, então vamos, se acalme e trate de ficar linda, eu não espero nada além de um bom sorriso. — Kallea cruza os braços e dar uma leve inclinada em direção a loira. — Nada dará errado hoje, não deixei nada sair fora do lugar no da Alruna e daquela coisa fumante, não vou permitir que o da minha irmã e do meu filho saia errado queridinha. — Raelene sorrir balançando a cabeça e se levantando, dando pequenos pulinhos de euforia.
— Hoje é o dia mais feliz da minha vida! — Ela balança os ombros sorrindo, fazendo as outras duas balançarem a cabeça em confirmação.
— Vamos deixa-la perfeita. — Kallea estende a mão para a loira que a segura de imediato.
— Quero estar radiante! — Fala caminhando em direção a saída do templo, sendo acompanhada pelas duas irmãs, seguindo em direção aos aposentos de Alruna.

O príncipe herdeiro por sua vez, cogita a idéia de ir mais uma vez até Tauriel, a híbrida de dragão. Parado em frente a porta de madeira negra, Lórien suspira preocupado, e abre a porta, começando a subir as escadas lentamente, ajeitando seus fios loiros, e apertando o cabo de sua espada, apressando seus passos em direção aos aposentos de sua artesã.

O belo príncipe suspira preocupado mais uma vez, assim que termina de subir os últimos degraus, imaginando o que Tauriel aprontaria dessa vez, se preocupando principalmente com as ameaças da loira em relação ao casamento, Raelene havia sido clara em suas palavras, e nesses três dias havia lhe mostrado que de fato não mudaria de idéia em relação a Althalia, se a elfa de fato o tocasse, a sacerdotisa a mataria, ou o deixaria de uma vez.
— Meu belo Turambar. — Tauriel sorrir maldosa mordendo os lábios assim que o elfo atravessa a porta, caminhando sério em sua direção.
— Fez os anéis? — Pergunta se aproximando da mesa, onde está a artesã.
— Da última vez que esteve aqui para pegar o colar, estava mais receptivo. — Tauriel sorrir e Lórien revira os olhos.
— Digamos que a porra daquele colar foi uma grande idiotice. — Lórien inclina o corpo em direção a híbrida, apoiando as mãos na mesa, ficando com seu rosto próximo ao rosto de Tauriel, que sorrir tocando seu queixo e o apertando.
— A idiotice não foi o colar Turambar, e sim você ter ingerido o sangue da fênix dourada, uma elfa comum seria mais fácil de conter a queda nesse abismo, agora a fênix, ela vai lança-lo cada vez mais fundo nesse abismo, e quando menos esperar aquela coisinha perfeita estará sentada em seu colo e comendo o seu coração, se deliciando de seu sangue jorrando em meio aos seus seios fartos e nus, enquanto seu pau delicioso murcha dentro dela. — O Lórien aperta a mandíbula irritado. — E a propósito ela é deliciosa. — Tauriel sorrir maldosa, enquando o príncipe puxa seu rosto e se afasta.
— Eu sei que ela é deliciosa, e ela não faria isso, não me mataria. — Lórien se senta, inclinando o corpo para trás, se apoiando no encosto da cadeira.
— Céus, o filho do rei sem coração é ingênuo nesse ponto? Aquela criatura pequena e perfeita, foi criada para matar, nada além disso. — Tauriel se levanta. — A sua beleza faz jus a seu nível de mortalidade, ela é mortal meu príncipe, um veneno, delicioso e excitante. — Fala e gargalha vendo a carranca do príncipe.

Além Da LuaWhere stories live. Discover now