Aiden: Excesso e falta de humanidade

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Aiden, um ser envolto em mistério e desespero, carrega consigo uma essência perturbadora. Sua existência singular e desprovida de corpo físico ou alma o transforma em uma entidade que desafia as próprias fronteiras do universo. Ele nasceu em um ritual carregado de crueldade e desespero, um evento sombrio que se consumou pela extração da humanidade de dezenas de prisioneiros. Essa energia, alimentada pela essência daqueles condenados, deu vida a Aiden, uma entidade sem remorso ou compaixão, permeada por uma malevolência profunda.

Aiden é uma entidade que se autodenominou como tal, a partir da junção das palavras que representam os aspectos mais sombrios da humanidade: a avarícia, a ignorância, a desigualdade, o egoísmo e a negligência. Essa escolha revela muito sobre a própria natureza desse ser, um reflexo distorcido dos sentimentos mais obscuros que assolam a mente humana.

Por séculos, Aiden vagou pelo universo em busca de um corpo físico para habitar. Sua fome insaciável por energia e poder o impulsionou a procurar formas de aumentar sua própria força, almejando transcender para um patamar divino e efetuando experimentos malignos e assustadores. Sua busca incessante por um recipiente físico, um abrigo para sua essência de energia, é um testemunho de sua ambição e sede pelo que ele considera ser sua verdadeira forma de existência perfeita.

A identidade de Aiden permaneceu envolta em sombras até o momento em que Lidia, resultado de um de seus experimentos, passou a absorver energia. Sua presença é uma lembrança sombria das profundezas perturbadoras que a mente humana pode alcançar quando corrompida pela ambição desmedida e pela falta ou excesso de humanidade.

Despertar dos VéusWhere stories live. Discover now