Capítulo 65: O significado de ser fraco

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Alex permanecia respirando ofegantemente, a energia dentro de seu corpo voltava a fluir normalmente e se restaurar lentamente, os ferimentos de seu combate o havia desgastado notavelmente. O silencio do ambiente é interrompido quando ele escuta uma voz.

"Eu... não tenho." – Diz uma voz rouca.

Alex olha em volta e seus olhos encontra Max ao longe, completamente destruído e desfigurado. Sem seus braços e com parte do corpo, juntamente de sua face afligidos, ele permanecia em pé, quase sem forças, com uma lenta regeneração. Alex o observava com indiferença, mas um instante se passa e em sua mente ele compreende o que Max quis dizer.

Alex: Entendo... – Diz Alex com serenidade.

Max, por sua vez, respirava cada vez mais profundamente, como se estivesse recuperando forças suficientes para falar.

Max: Eu não tenho motivos... não mais. Há muito tempo eu não vejo algo "belo".

Alex: "Algo belo"? O que seria belo?

Max: Pensei que poder... fosse, mas eu não poderia estar mais errado. Você é forte, me responde: Você conseguiu o que queria?

Alex hesita em responder por um momento, antes que pudesse dar-lhe uma resposta, Max continua.

Max: Bem... eu não consegui. Ter poder e apenas poder não importa quando não se tem nada que realmente importe, me carece algo que me faça sentir...

Alex se vê confuso com as palavras de Max, suas palavras o tocavam de alguma forma, mas ele não entendia o motivo. Não existia uma resposta, pois Max estava em conflito consigo mesmo. Max respirava de forma cada vez mais ofegante, um turbilhão de ideias, perguntas e respostas inundavam sua mente, ele estava confuso e perdendo a linha que mantinha sua sanidade.

"QUANDO FOI QUE EU ME TORNEI TÃO FRACO?! - Gritou Max com fúria.

De suas feridas e principalmente de seus olhos, sangue escorria com força e volume. Sua pele expelia fumaça e aos poucos, um fogo intenso cobria por completo seu corpo. Max murmurava para si mesmo várias vezes a frase: "Eu não sou fraco."

Alex se forçou a energizar seu corpo novamente quando notou Max regenerando seus braços com extrema velocidade, o fluxo de energia de seu oponente havia crescido notavelmente. Completamente em chamas e com os dois braços regenerados, Max posicionava suas mãos a frente de seu rosto, entrelaçando seus dedos um no outro e quando seu corpo regenerou por inteiro, as chamas cessaram por um instante. Ele respirava com plenitude e por alguns segundos o silencio preencheu aquela floresta até ser interrompido por um sussurro.

"Asas do diabo."

Ao recitar tais palavras, o corpo de Max retoma ao estado de combustão, porém em volta de um fluxo incalculável de energia infernal que o transformava praticamente em outra coisa, dissolvendo parte de sua humanidade. Enormes asas semelhantes às de uma águia crescia em suas costas, eram feitas completamente de energia infernal que fluía desenfreadamente.

O ambiente ao redor se tornava testemunha de algo ainda mais destrutivo, todas as arvores, tudo que fosse vivo, queimava com velocidade a um raio de 30 metros em volta do corpo de Max. Alex sentia sua fúria e apenas estar perto de seu poder o atingia e feria sua pele drasticamente. Em sua mente, Maximus propusera uma ideia.

Maximus: Alex... ele está em vantagem. Se você forçar e aumentar ainda mais o fluxo de energia em seu corpo, há a possibilidade de você conseguir criar uma nova armadura, mas não exagere.

Alex: Se eu não conseguir, irei morrer, correto?

Maximus: Sim. Caso você consiga criar, nasce a chance de você sobreviver.

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