Kamenô está em frente a um dos trens parados na estação, tudo está muito silencioso e o mesmo parte em direção a um sinal de energia que sente dentro de um dos vagões. Ele caminha tranquilamente sem sequer se preocupar em analisar o local da batalha ou com o calor escaldante. Ele adentra o vagão por uma das portas que se mantinha aberta, do outro lado, ele observa Nayla a sua frente, encarando-a.
Kamenô: Há... olá menininha, que coisa chata... eu não quero machucar uma criança.
Kamenô permanece parado observando Nayla, como se pensasse o que de fato deveria fazer.
Kamenô: É... eu não... foi mal, eu não sou-
Kamenô é interrompido quando Rafael o surpreende por trás, atravessando-o com sua espada, o golpe é um sucesso e fere completamente o tórax de Kamenô. Ele, não demonstra nenhuma expressão de dor, mas fica surpreso com o ataque. Do ferimento de Kamenô, ao invés de sangue, uma fumaça começa a sair e um brilho chama a atenção. Rafael fica surpreso quando sua espada parte no meio, sendo derretida pelo corpo de Kamenô.
Kamenô se vira em direção a Rafael lentamente e é surpreendido novamente ao ver Rafael apontando sua escopeta ao seu rosto a queima roupa.
Kamenô: Oi colega... você deve ser Rafael.
Rafael: Oi...? – Diz Rafael um pouco confuso.
Kamenô: Eu pensei que começaríamos isso com formalidade, sem golpes baixos... ou surpresas. O que você está fazendo é um pouco trapaceiro.
Rafael: Você está brincando?
Kamenô: Não é o tipo de coisa que eu faço quando se tem uma escopeta apontada para o meu rosto. A propósito, é uma arma bonita... fui um caçador, então entendo de armas.
Rafael: Você está brincando com a minha cara, vai se ferrar!
Rafael dispara contra o rosto de Kamenô a queima roupa, o fazendo ser lançado para trás, caindo de costas no chão e ficando momentaneamente desacordado. Ao ouvir o disparo, Alexia sai de dentro da parede do vagão e se agacha em frente ao corpo de Kamenô, as feridas das balas fazem buracos em seu rosto, mas nenhum sangue é visível, apenas uma luz vinda de dentro dos ferimentos.
Alexia: Já são amiguinhos é?
Rafael: Para de brincadeira Alexia, faz o que tem que ser feito.
Alexia gruda suas mãos no rosto de Kamenô, visando coloca-lo dentro de uma ilusão, porém rapidamente ela tira as mãos do rosto do mesmo e se afasta com velocidade, abandando suas mãos.
Rafael: O que foi? Qual o problema? – Pergunta Rafael confuso.
Alexia: Esse cara tá pegando fogo! É impossível tocar nele, acho que queimei minhas mãos!
Os três notam Kamenô abrindo o olho lentamente e ficam em alerta.
Rafael: Ok, ok. Sabem o que fazer, vamos!
Os três saem do vagão rapidamente enquanto Kamenô começa a se levantar um pouco desnorteado. Ele se ergue e passa a mão em seu rosto e fica surpreso por ainda estar vivo, ele então decide sair do vagão, mas ao chegar na porta, é surpreendido ao ver o trem em movimento, voando em meio ao nada.
Kamenô: QUE MERDA É ESSA?! Na minha época, trens não faziam isso!
Ele olha para todos os lados e não consegue encontrar de onde o trem parte, ou para onde o trem vai, além de não ver chão embaixo do mesmo. Ele então decide subir em cima do vagão, visando em aumentar seu campo de visão e descobrir o que está acontecendo. Ao subi no trem, ele nota Rafael sozinho o encarando a alguns vagões de distância.
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Despertar dos Véus
AdventureNo universo de 2020, onde deuses caminham entre os humanos sem serem percebidos, uma garota chamada Lidia desperta uma habilidade extraordinária: a capacidade de absorver os poderes de outros seres. Sua descoberta coloca-a no radar de uma mulher pod...