Capitulo 57: Nuclear

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Kamenô está em frente a um dos trens parados na estação, tudo está muito silencioso e o mesmo parte em direção a um sinal de energia que sente dentro de um dos vagões. Ele caminha tranquilamente sem sequer se preocupar em analisar o local da batalha ou com o calor escaldante. Ele adentra o vagão por uma das portas que se mantinha aberta, do outro lado, ele observa Nayla a sua frente, encarando-a.

Kamenô: Há... olá menininha, que coisa chata... eu não quero machucar uma criança.

Kamenô permanece parado observando Nayla, como se pensasse o que de fato deveria fazer.

Kamenô: É... eu não... foi mal, eu não sou-

Kamenô é interrompido quando Rafael o surpreende por trás, atravessando-o com sua espada, o golpe é um sucesso e fere completamente o tórax de Kamenô. Ele, não demonstra nenhuma expressão de dor, mas fica surpreso com o ataque. Do ferimento de Kamenô, ao invés de sangue, uma fumaça começa a sair e um brilho chama a atenção. Rafael fica surpreso quando sua espada parte no meio, sendo derretida pelo corpo de Kamenô.

Kamenô se vira em direção a Rafael lentamente e é surpreendido novamente ao ver Rafael apontando sua escopeta ao seu rosto a queima roupa.

Kamenô: Oi colega... você deve ser Rafael.

Rafael: Oi...? – Diz Rafael um pouco confuso.

Kamenô: Eu pensei que começaríamos isso com formalidade, sem golpes baixos... ou surpresas. O que você está fazendo é um pouco trapaceiro.

Rafael: Você está brincando?

Kamenô: Não é o tipo de coisa que eu faço quando se tem uma escopeta apontada para o meu rosto. A propósito, é uma arma bonita... fui um caçador, então entendo de armas.

Rafael: Você está brincando com a minha cara, vai se ferrar!

Rafael dispara contra o rosto de Kamenô a queima roupa, o fazendo ser lançado para trás, caindo de costas no chão e ficando momentaneamente desacordado. Ao ouvir o disparo, Alexia sai de dentro da parede do vagão e se agacha em frente ao corpo de Kamenô, as feridas das balas fazem buracos em seu rosto, mas nenhum sangue é visível, apenas uma luz vinda de dentro dos ferimentos.

Alexia: Já são amiguinhos é?

Rafael: Para de brincadeira Alexia, faz o que tem que ser feito.

Alexia gruda suas mãos no rosto de Kamenô, visando coloca-lo dentro de uma ilusão, porém rapidamente ela tira as mãos do rosto do mesmo e se afasta com velocidade, abandando suas mãos.

Rafael: O que foi? Qual o problema? – Pergunta Rafael confuso.

Alexia: Esse cara tá pegando fogo! É impossível tocar nele, acho que queimei minhas mãos!

Os três notam Kamenô abrindo o olho lentamente e ficam em alerta.

Rafael: Ok, ok. Sabem o que fazer, vamos!

Os três saem do vagão rapidamente enquanto Kamenô começa a se levantar um pouco desnorteado. Ele se ergue e passa a mão em seu rosto e fica surpreso por ainda estar vivo, ele então decide sair do vagão, mas ao chegar na porta, é surpreendido ao ver o trem em movimento, voando em meio ao nada.

Kamenô: QUE MERDA É ESSA?! Na minha época, trens não faziam isso!

Ele olha para todos os lados e não consegue encontrar de onde o trem parte, ou para onde o trem vai, além de não ver chão embaixo do mesmo. Ele então decide subir em cima do vagão, visando em aumentar seu campo de visão e descobrir o que está acontecendo. Ao subi no trem, ele nota Rafael sozinho o encarando a alguns vagões de distância.

Despertar dos VéusWhere stories live. Discover now