Capítulo 13: O medo e refugio da solidão

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O capítulo se inicia imediatamente após a vitória de Rafael e Nayla sobre Hannah. Com o coração acelerado e a mente em turbulência, Rafael se levanta rapidamente, sentindo uma mistura de alívio e urgência. Com o telefone em mãos, ele disca freneticamente o número de Alex, o líder do grupo Origem, esperando obter uma resposta que traga algum alívio para suas preocupações. As ligações são atendidas, mas para sua frustração, não há resposta do outro lado da linha.

A preocupação toma conta de Rafael enquanto ele se dirige apressadamente até seu carro, com Nayla ao seu lado. Cada segundo conta, e a necessidade de chegar ao galpão do grupo se torna uma prioridade urgente. No caminho, Nayla, ainda confusa com toda a situação, pergunta a Rafael o que está acontecendo. Com a mente repleta de pensamentos e o desejo de proteger aqueles que ele considera sua família, Rafael tenta explicar o mais claramente possível.

"Aquela Hannah que derrotamos era apenas um clone", diz Rafael, sua voz carregada de preocupação. "Se ela veio atrás de mim, provavelmente foi atrás dos outros também. Precisamos encontrá-los e garantir que estejam seguros". A cada toque do telefone que não é atendido, a ansiedade de Rafael aumenta, alimentando sua determinação em chegar ao galpão o mais rápido possível.

Enquanto a estrada se desenrola diante deles, Rafael continua a tentar entrar em contato com os outros membros do grupo, mas a falta de resposta persiste. A incerteza e o medo se entrelaçam em sua mente, mas ele se mantém firme em sua determinação. O destino está cada vez mais próximo, e Rafael sabe que a segurança de seus amigos está em jogo.

Rafael sente um misto de alívio e ansiedade quando Matias atende o telefone. Ele precisa ter certeza de que seus amigos estão em segurança, mas ao mesmo tempo, a incerteza o consome. Rapidamente, ele questiona Matias sobre seu estado e se está em casa. Matias fica confuso com a pergunta, sem compreender o motivo por trás dela. Rafael pede a ele que apenas responda, insistindo na importância da informação. Matias responde, afirmando que está bem e que está fora da cidade. O alívio invade Rafael, e ele respira fundo, sentindo uma ligeira paz momentânea.

Em seguida, Rafael compartilha com Matias o ocorrido, explicando sobre o clone de Hannah que os atacou e sua vitória nesse confronto. No entanto, ele ressalta que os outros membros do grupo possivelmente estão em perigo, levando-os a precisar se reunir urgentemente no galpão do antigo grupo Origem. Matias fica assustado e preocupado com a notícia, mas hesita em responder ao pedido de Rafael.

A tensão aumenta na ligação quando Rafael insiste para que Matias se junte a eles, enfatizando a importância de estarem juntos para garantir a segurança de todos. No entanto, Matias expressa seu receio e reluta em se envolver. Ele alega que, para sua própria segurança, é preferível que fique distante do perigo iminente. A resposta de Matias frustra Rafael, que se sente irritado e traído pela falta de solidariedade e apoio do amigo em um momento crucial.

Em meio à crescente irritação, Rafael não consegue conter sua raiva e desliga bruscamente o telefone na cara de Matias. Ele se sente impotente e abandonado por alguém em quem confiava. A mistura de emoções dentro dele é avassaladora, oscilando entre a preocupação com a segurança dos outros membros do grupo e a decepção com a atitude de Matias.

Apesar da tristeza e da raiva, Rafael mantém seu foco na missão de chegar ao galpão do grupo Origem. Sua determinação é reforçada pela necessidade de proteger aqueles que ainda estão em perigo. Com o acelerar do carro e a estrada se estendendo à frente, Rafael mantém a esperança de encontrar seus amigos e enfrentar juntos os desafios que estão por vir. O caminho até o galpão se torna uma busca por segurança, união e respostas em meio a um mundo cada vez mais perigoso e desconhecido.

Rafael finalmente chega até o galpão, ele se retira do carro e corre rapidamente para sua entrada.

O galpão encontra-se em ruínas, os móveis estão quebrados, prateleiras foram derrubadas e o ar está impregnado com a sensação de destruição. Rafael adentra o espaço vazio e desolado, seus passos ecoam enquanto ele busca freneticamente por algum sinal de vida. Seu coração afunda ao observar os rastros de sangue espalhados pelo chão, uma evidência cruel de um confronto sangrento que ali ocorreu. A angústia em seu peito cresce à medida que vasculha cada canto, mas o silêncio sepulcral lhe responde em desespero.

Despertar dos VéusWhere stories live. Discover now