Prólogo

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Em um tempo há muito esquecido, duas lendárias Tribos Indígenas faziam morada em uma zona escondida, em meio a uma grande mata densa. Aquelas terras faziam parte do Oeste da Austrália, e a área era conhecida como a Floresta de Daintree. Ela era tão enormemente vasta, que os humanos que viviam na pequena cidadela ao Sul dali, nunca chegaram a descobrir a existência de índios no centro daquele lugar. Os índios eram divididos em duas linhagens, os Aikaranis e os Terenis. Os dois povos permaneceram dividindo o solo por muitos anos. Cada um com seus devidos costumes e leis, nada parecia afetá-los ou aborrecê-los. Eram índios de trejeitos tranquilos e rotineiros, não precisavam de muito, apenas viviam do que a natureza lhes proporcionava, dali tiravam seu sustento. Os dois povos ficaram tão satisfeitos vivendo naquele solo, que não se deram conta de imediato, de que a terra ali emanava uma aura forte e levementeperigoUsa. Tudo corria

perfeitamente bem, até que começaram a perceber a diferença no solo enquanto plantavam e colhiam seus frutos. O solo fertilizava qualquer semente em extrema abundância, a água de seu riacho era límpida e revitalizadora. De suas plantas podiam ser feitas poções de cura instantânea, de seus caules eram extraídos líquidos potenciadores. Eles não precisavam deixar a aldeia em busca de nada, tudo lhe era dado pela própria terra. Eles acreditavam estar sendo abençoados por um ser superior, então sempre que podiam, festejavam agradecendo. Mas tudo mudou no momento em que descobriram a existência de um fruto rejuvenescedor, potencializador de forças sobrenaturais. Mesmo sendo índios, com culturas diferentes não deixavam de ser homens. E como todo erro humano, a cobiça e ambição cegaram-lhe suas mentes, fazendo-os entrar em uma guerra que dura até os dias atuais por posse e poder.

A Batalha dos Lobos Where stories live. Discover now