Inicio do Fim

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Bolt, com o sentimento de algo estar errado, estendeu a mão para pegar o bilhete e ler o conteúdo ali. Como esperado, realmente era um recado de Sakura, que o loiro pode deduzir se tratar de algo problemático já que não fora resolvido com uma ligação. O Uzumaki aproximou o papel do rosto e viu que a rosada havia escrito com evidente presa.

"Filha e Boruto. Vou ficar no hospital com o Sasuke, tiveram problemas com os aparelhos da Mikoto, assim que os médicos resolverem tudo vamos encontrar vocês, os isqueiros são presentes que o Obito e a Rin deixaram aqui para vocês usarem na fogueira"

Era uma mensagem simples e objetiva, de pessoas apresadas, mas foi o suficiente para Bolt entender o porque de Sasuke não atender suas ligações naquela tarde. O jovem, percebendo que estava só enquanto o mestre precisa-se cuidar do problema com Mikoto, decidiu já começar a se preparar mentalmente para se separar de Sarada. Ele pegou os dois isqueiros na mesa para coloca-los no bolso do casaco preto, desistindo de tomar algum uísque.

O loiro decidiu tentar ser rápido e cirúrgico, o minimo que Sarada merecia era uma separação civilizada, e nenhum álcool ajudaria com isso. Se Sasuke não demora-se no hospital ele conversaria com a filha ainda naquela noite e ela teria grandes descobertas para encobrir a dor do primeiro termino, foi uma esperança de Bolt. Mesmo não confiando em sorte, ele queria acreditar em pelo menos algo de bom para Sarada.

Ele guardou o bilhete em seu bolso e saiu da sala de jantar, então foi á caminho de seu carro na frente da mansão para ir encarar a pior despedida de sua vida, na festa que até aquela manhã ele estava cheio de expectativas para ir mas que agora seria seu maior pesadelo. No minimo, era como se sentir a caminho de fazer uma cirurgia para arrancar seu coração seu qualquer tipo de anestesia, com médicos brutais comandados pelo destino.

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Kawaki estacionou o carro em uma rua com folhas alaranjadas caídas, e desceu do carro junto de Sumire. Sarada, no banco de trás, desceu do carro para a calçada com certa empolgação para conhecer o lugar. A visão fez a morena se lembrar do Central Park que ela havia conhecido em seus quinze anos, quando morou em Nova York. Um muro baixo de tijolos vermelhos cercava o parque gramado com árvores, e um portão de ferro negro aberto dava passagem para dentro do local.

Os três colegas passaram a calçada para entrarem ali. Após cruzarem o portão, eles andaram por um caminho cimentado pisando folhas secas que caiam das árvores cercando a trilha. Logo Sarada ouviu a agitação da festa, onde centenas de jovens estavam. Kawaki e Sumire, conversavam enquanto Sarada observava ao redor, até saírem da trilha cimentada e adentraram as árvores.

Sarada colocou a mão nos bolsos do casaco vermelho e seguiu os dois amigos, que sabiam para onde ir pois haviam participado do evento em outros anos. Não demorou para os três chegarem em uma clareira, onde estudantes vestidos com muitas cores se movimentavam como formigas segurando copos vermelhos ou comendo petiscos, no centro de tudo estava um grande amontoado de madeira, a fogueira ainda apagada.

Atrás da fogueira, em um terreno mais limpo de terra aplanada, estava um palco improvisado com um púlpito nele para discursos. Acima, entre as arvores, estavam presos cordões com lampadas que logo chamaram a atenção de Sarada. Á esquerda da fogueira estava uma grande mesa retangular com um ponche de frutas no centro dela e bandejas de salgados e doces, como chocolates e Doritos entre outros, oque chamou a atenção de Sumire.

- Eu vou lá pegar um ponche, quer algo ? - Kawaki perguntou para a namorada, percebendo que as iris dela estavam na mesa.

- Ah vou sim, pode me trazer um copo também ? - Ela respondeu.

O Uzumaki então começou a se afastar, enquanto Sumire voltou a atenção para Sarada que não parava de olhar ao redor. Como sempre, a roxeada sabia quando a amiga morena estava inquieta, e tentou prontamente acalmar Sarada.

A UCHIHA FILHA DA MINHA EMPREGADAWhere stories live. Discover now