Abraço amistoso

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Ele então colocou o celular outra vez no bolso e voltou para sua aula. Assim que a aula acabou, o Uzumaki guardou seus materiais e foi para o estacionamento do colégio, ele pensou em ir ver Sarada na detenção, mas os alunos não podiam ficar entrando e saindo das detenções. Boruto então ligou seu carro, e voltou para sua casa respirando fundo.

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Após o último sinal tocar, Sumire passou no vestiário, tomou uma leve ducha nos chuveiros do colégio e trocou o uniforme de esportes por uma camiseta roxa e shorts jeans, então pegou seus pertences que estavam no armário e foi para o estacionamento do colégio, entrou em seu carro e passou as mãos em seu rosto.

Ela não poderia ir para casa, Ada concerteza contaria a Jigen oque aconteceu na diretoria e ela estava com medo daquilo. Mas então seu celular fez um barulho, a garota pegou o mesmo no bolso de sua calça e viu que era uma mensagem de Hinata. A mulher pedia para Sumire levar roupas para Kawaki no hospital e fazer companhia para ele se possível, pois ela e Naruto iriam trabalhar.

Aquilo foi uma luz para a jovem que sentiu gratidão, já que não precisava mais voltar para casa. Ela respondeu positivamente a mensagem, deixou o celular no banco ao lado, ligou seu carro e seguiu caminho para a mansão dos Uzumakis.

Sumire parou o carro na frente da mansão. Ela desceu do automóvel, foi até o interfone, que Sakura atendeu, e pediu para abrirem o portão, ele foi aberto e Sumire caminhou pela passarela de cimento até a porta da casa, então bateu na madeira. Boruto ouviu as batidas na porta e foi atender, desanimadamente.

- Ah. Oi Sumire - Boruto falou sem emoção quando atendeu Sumire na porta - tá fazendo oque aqui depois do colégio ?

- Sua mãe me pediu pra mim vir pegar roupas pro Kawaki, não vou demorar - ela respondeu enquanto ele saia do caminho.

- Beleza. Entra e pega oque precisar logo - ele parecia avulso.

- Aconteceu alguma coisa ?

- Sim - Boruto passou as mãos nos cabelos - minha namorada tá na detenção - o loiro decidiu se referir a Sarada assim, pois deduzira que Sarada Já havia compartilhado com Sumire que eles estavam namorando - e eu não posso fazer nada. E pra completar a alegria tô proibido de ir na festa da fogueira por causa da Ada. Sinceramente Sumire não sei como você consegue conviver com ela.

- Eu lamento. Eu ficaria feliz se tivesse alguma forma de eu ajudar mais - Sumire gesticulou suspirando - só que não tem muito oque eu possa fazer. Já testemunhei a favor da Sarada na diretoria e espero que isso facilite as coisas pra ela.

- Você fez isso mesmo ? - um novo brilho apareceu nos olhos do loiro, por simplesmente saber de algo bom para Sarada.

- Sim. Eu vi oque a Ada fez de verdade com a Sarada e contei pro Obito e pro Yahiko. E acho, pela reação deles quando me ouviram, que concerteza pretendem ajudar a Sarada.

- Até que enfim uma notícia boa hoje. Nossa. Valeu Sumire. A Sarada acreditou mesmo que você iria ajudar ela - Boruto sorriu mais e apertou o nariz com as duas mãos.

- Qualé. Nem tudo são tragédias - Sumire quase riu, pois Boruto parecia uma criança que ganhará doces.

Oque Boruto fez em seguida surpreendeu muito a garota, Boruto caminhou até Sumire e a esmagou em um abraço de urso, como ele fazia com Himawari, de forma espontânea, sem milícias e com alegria.

- Você é uma ótima amiga - ele falou quase levando os pés dela do chão.

Boruto não percebeu, mas Sumire sim, que aquela era a primeira vez que Boruto abraçava a garota, apesar deles se conhecerem desde os doze anos. E Sumire não entendeu muito bem como mas aquilo, só ter um abraço de Boruto por ter ajudado outra garota apesar de tantos anos de amizade, corroeu parte do amor errôneo que ela sentia por ele.

Sumire pensou que ela queria isso, um rapaz que se alegrasse por saber coisas boas em relação a ela, alguém que olhasse para ela com os olhos que Boruto olhava Sarada, e ouvir Boruto a chamando de "Ótima amiga" passou a ser menos doloroso e mais confortável.

- Ai tá legal. Deixa de ser grudento. Guarda isso pra Sarada. Você tá me sufocando - Sumire riu.

- Pra Sarada eu guardo outras coisas - Boruto respondeu soltando ela do abraço.

- Meu Deus... Como você é tarado - Sumire acabou gargalhando ao pensar noque Boruto quis dizer com "outras coisas"

- Boruto - Sakura derrepente entrou na sala de estar, pela porta que levava à sala de jantar - eu preciso comprar alguns produtos de limpeza. Posso deixar vocês dois sozinhos ? - a rosada tinha olhos penetrantes. Ela havia visto metade do abraço, e não gostou da cena.

- Claro - Boruto respondeu em uma voz mais baixa que o normal, enquanto Sumire e Sakura se olhavam confusas, já que uma não conhecia a outra.

- Ok. Volto logo - ela falou, em um tom um tento ameaçador, então caminhou para a porta da mansão, e saiu.

- Quem era aquela ? - Sumire tinha uma expressão confusa.

- A mãe da Sarada - ele coçou a testa.

- Não acha que ela... que ela viu nosso abraço e pensou em algo errado né ? - Sumire sentiu um leve medo.

- Não. Isso seria idiotice. Pra mim abraçar você foi como abraçar a Himawari - Boruto colocou as mãos no bolso da calça jeans.

O loiro não usava mais o uniforme. Ele, assim como Sumire, devia ter tomando um banho após terminar as aulas, só que em casa ao invés de nos vestiários do colégio. Sumire se deu conta de que não percebeu antes a roupa que Boruto usava, algo estanho já que normalmente ela reparava muito nele.

Porém ultimamente sua cabeça estava focada em coisas realmente importantes, em problemas envolvendo Ada, Jigen e Sarada. E envolvendo Kawaki no hospital. No fundo Sumire se sentiu madura ao se dar conta de que Boruto não ocupou tanto seus pensamentos naquela tarde pois ela tinha outras questões para resolver.

- Deixa pra lá - Sumire respirou fundo - vou subir no quarto do Kawaki pegar roupas pra ele. Pode ser ?

- Antes me responda uma coisa Sumire - Boruto olhava algo no rosto da garota - oque é esse ematoma na sua bochecha. Tá... tá tudo bem ? - ele franziu as sobrancelhas - Desculpe, eu não notei isso antes. Eu tava...

- Tava preucupado com a sua namorada. Eu entendo. Mas tá tranquilo isso é só um machucado de um acidente - ela não o olhava nos olhos.

- Não quer contar nada ? Eu ajudaria uma amiga. Não abandono companheiros.

- Não. Não tem nada pra contar. E-eu já vou lá pegar as roupas pro Kawaki.

- Vai lá então. Eu vou tentar falar com a Sarada pra ver se mudaram algo na detenção dela - ele falou já começando a andar, para ir até seu quarto onde estava seu celular.

》》》

Lá estava Sarada ainda na sala de matemática após o fim de sua sexta, e última, aula. A Morena, por ter lido as regras do colégio, sabia que tudo oque ela precisava fazer era esperar ali até algum professor ir buscá-la para leva-la, com os outros alunos detidos, até uma sala onde eles aguardariam sentados o final de suas detenções.

Enquanto espera, Sarada estava triste e se sentindo mau por ter caído nas armadilhas de Ada. Até que alguém apareceu na porta, Rin, que entrou na sala com uma expressão confusa, a professora usava suas costumeiras roupas joviais escuras e tinha uma bolsa branca no ombro esquerdo.

- Sarada ? Querida. Oque você ainda tá fazendo aqui. To passando nas salas pra buscar os alunos que ficaram de detenção. Não me diga que você ficou - Rin estranhou.

- Sim. Me desculpe senhorita Rin mas eu fiquei mesmo de detenção. Eu não queria te decepcionar - Sarada olhava o chão e gesticulava um pouco.

A UCHIHA FILHA DA MINHA EMPREGADAWhere stories live. Discover now