Draco Malfoy

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Um bem curtinho só pra vocês boiolarem

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DRACO MALFOY, COMO FILHO único, sempre teve tudo o que almejava, e nunca era incentivado a dividir. Se era dele, simplesmente era dele, e nada mais importava.

O problema em Hogwarts, para ele, começou quando toda a atenção e títulos que Malfoy desejava, parava nas mãos de Potter. Draco percebeu isso em seu primeiro ano, segundo, terceiro e no quarto, isso o parou de incomodar.

Pois ele conheceu ela, a garota lhe dava uma sensação de extrema segurança, cuidava dele e o amava com o corpo e alma, e Draco sabia que ele era dela, assim como ela era dele.

E de mais ninguém.

No agora, três meses após o início do sexto ano, Draco sentiu que novamente Potter estava tentando roubar algo que era seu.

E ele não gostou nada. Draco Malfoy não dividia.

- Draco, está fuzilando eles com o olhar - Pansy avisou o amigo, cutucando-o na costela quando o garoto a ignorou. - Você sabe, S/n tem se sentindo bastante magoada com suas demonstrações obsessivas de ciúmes.

- Ela é minha - rosnou Draco, encarando enquanto a garota entregava um vaso de plantas a Harry, ambos estavam trabalhando em um projeto de Herbologia, ordens expressas de Madame Sprout.

- Ela não é a porra de um objeto, Draco - repreendeu Astoria, Theodore concordou com a garota, olhando para os próprios pés e só desejando sair dali e fumar logo.

- Que seja - Malfoy ignorou, levantando abruptamente e olhando para sua namorada. - Vou tirar ela de perto dele - o rapaz avisou e saiu, deixando Pansy e Astoria rolando os olhos, frustradas.

- Potter, coloque mais terra, por favor - a garota pediu, lendo um pergaminho bastante útil que Neville Longbottom havia entregado a Harry, dizendo passo a passo de como deveriam cuidar de cada planta. - No vaso azul.

- Amor - Draco chegou de repente, cantarolando com inocência enquanto puxava a cintura da namorada, tirando um pouco de terra do rosto dela e olhando com admiração para como ela estava bonita.

- Oi, Dray - a garota sorriu, beijando-o rapidamente enquanto fugia das mãos do rapaz. - Vai nos ajudar?

- Hmm - murmurou Malfoy, olhando desdenhosamente para toda a sujeira de terra e folhas. Draco não perdeu o sorriso sarcástico que cresceu nos lábios de Harry. - Claro, linda.

- Malfoy, está matando uma das plantas nesse exato momento - alertou Potter, apontando para onde Draco pisava em uma flor rosa vibrante, que se contorcia nos pés do rapaz. - Não diga a ele o quanto a flor é venenosa, senão ele sairá berrando daqui até a enfermaria, S/n.

- S/s - Draco corrigiu, furioso. - Não aja como se vocês fossem íntimos, Potter.

- Prefere que eu a chame de quê? - zombou Harry, encurvando os lábios desdenhosamente para Malfoy.

- Prefiro que você não a chame, não a olhe e de preferência, não respire perto dela - Malfoy retrucou secamente, tomando um vaso de plantas da mão da garota e ignorando Potter quando se virou para ela. - Cuide com essas, há muitos espinhos.

- Oh, S/s. Você precisa de ajuda? Seu namorado parece ser um louco possessivo - Harry provocou, e a garota revirou os olhos.

- Potter, tudo bem, falarei para Sprout que você já fez sua parte, não se preocupe. Agora por favor, deixe que Draco e eu cuidaremos do resto - a garota pediu, vendo o rapaz de cabelos negros dar de ombros e olhar uma última vez para Malfoy, saindo dali. - Sério, Draco? Que porra foi essa? Não posso mais respirar ao lado dele que você vai fazer uma cena?!

- Controle a língua para falar comigo - censurou Draco quando viu que boa parte do pátio estava observando a interação deles. Malfoy a puxou pela cintura, deixando um leve selar no pescoço da garota, que tentou se desvencilhar. - Não recuse meu toque, porra.

- Você faz uma vergonha dessas e eu tenho que fingir que nada aconteceu? - a garota retrucou, indignada. Draco respirou fundo, impaciente.

- Desculpe, querida - ele sempre engolia o maldito orgulho quando dependia dela, Draco sabia que se encarasse um bicho-papão, seu maior medo seria perdê-la. Draco a amava mais do que a amava a si mesmo, S/n foi o motivo de Draco depois de muito tempo ter conseguido conjurar um patrono, as memórias e momentos com ela eram as únicas coisas boas que ele tinha. Mas Draco continuava sendo Draco, apesar de tudo.

[...]
Quebra de tempo
Quarto de S/n

DRACO EXALOU PROFUNDAMENTE o perfume dela quando entrou no quarto da sua namorada, a garota cheirava a cereja e toda sua essência perfumada e refrescante ficava por onde ela passava. Draco olhou ao redor, vendo alguns posters de bandas trouxas ou paisagens bruxas, em uma das paredes estava cheio de fotos deles, que sorriam e acenavam. Draco sorriu quando observou a foto de um ano de namoro, Lucius os havia enviado para Paris, e Draco pode realizar um dos sonhos dela.

Ela era o sonho dele, então ele sempre estava disposto a realizar os sonhos dela.

- Olá, meu amor - Draco sussurrou, a abraçando por trás com força e deitando com a garota na cama, que estava coberta e silenciosa, Draco a fechou como uma conchinha apertada, escutando a garota resmungar. - Amor? - Draco chamou novamente, tirando um pouco dos cabelos que caiam no rosto dela. Ele a viu ignora-lo, e suspirou. - Desculpe por mais cedo, eu sou um idiota, mas nós prometemos que seríamos eu e você para sempre, não é? Você é minha e eu sou seu, ninguém mais deve entrar em meio a isso. Eu não quis te deixar magoada, confio cegamente em você, nunca pense o oposto. Mas não posso conter meu ciúme quando metade desses estúpidos querem roubar você de mim - sussurrou Draco, e sabia que ela o estava escutando. - Diga algo.

- Se você sabe que eu sou sua, Draco, não deveria agir assim - a garota suspirou. - Eu te amo e você sabe disso, mas é cansativo porque as vezes eu me sinto como se fosse seu pássaro, sempre presa em uma maldita gaiola - a garota o olhou com seriedade, e Draco engoliu em seco quando viu os olhos lacrimejantes da garota. - Eu amo você e não o prendo, porque confio em você e sei que você é meu. Se você sabe que pertencemos um ao outro, porque se comporta assim? Eu sempre estarei aqui para lhe ajudar, se algo te incomoda, fale. Mas é difícil te entender, você nunca se abre para mim, só esses surtos - a garota o puxou para mais perto, e Draco afundou a cabeça no pescoço dela, sentindo o cheiro suave dela e se derretendo ao seu toque, enquanto S/n fazia carinhos nos cabelos loiros do rapaz.

- Desculpa - a garota sentiu a voz dele vacilar, ela ergueu o rosto dele, vendo que Draco lacrimejava também. - Sou um péssimo namorado, tenho medo que você ache alguém melhor.

- Não há alguém melhor, e você não é um péssimo namorado - a garota beijou o rosto dele com delicadeza. - Só é um pouco ciumento. E nós podemos trabalhar juntos nisso, não é? Eu te amo tanto, e só você, só quero você.

- Te amo, querida - Draco a puxou para um beijo calmo, tentando passar todos os sentimentos que queimavam e ardiam em seu coração através do contato de seus lábios, a garota acariciou as bochechas dele e deu um beijo carinhoso nos fios loiros do rapaz quando se separaram. Draco sorriu e fechou os olhos, ele amava aquela sensação que ela proporcionava a ele tão abertamente: a sensação de ser amado com fervor, de ser adorado verdadeiramente, de ser acolhido e apoiado. De pertencer a um lugar.

A sensação de pertencimento o cobria como uma manta quente e acolhedora, e ele amava. Tudo de ruim sumia quando ele estava com ela.

★彡[ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ ɪᴍᴀɢɪɴᴇꜱ]彡★Onde as histórias ganham vida. Descobre agora