★彡[ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ ɪᴍᴀɢɪɴᴇꜱ]彡★

𝐁𝐋𝐀𝐈𝐒𝐄 𝐙𝐀𝐁𝐈𝐍𝐈

- Blaise, sua mãe se casou com seis homens depois que seu pai morreu, tudo em um ano. E você ficou rico porque seus padrastos lhe deixaram uma herança depois que eles morreram "misteriosamente". Sua mãe não é uma prostituta rara, então acho que as mortes não foram tão misteriosas assim - retruquei de repente todos ficaram muito quietos, senti minhas costas baterem na estante, Zabini apertou sua mão em volta do meu pescoço e apontou sua varinha para mim, vi seus olhos queimando de raiva. Quero me atacar quando percebo que essa situação me deixa arrepiada e com calor e fico neutra, não quebro o contato visual.

- Blaise, isso está indo longe demais - Draco avisou e Zabini também não pareceu ouvi-lo. Não evitando o olhar de Blaise, peguei minha varinha e a coloquei em seu peito.

- O que foi, cadela? O sangue contaminado pode lançar feitiços? - ele riu e eu cerrei os dentes com raiva. Droga, eu só queria comprar os malditos livros escolares.

- Expelliarmus - um raio vermelho aparece e a varinha de Blaise voa para longe, o garoto se afasta de mim para alcançá-la e ameaça se aproximar novamente, eu me posiciono para um duelo e um homenzinho gordinho de orelhas grandes e olhos raivosos e careca nos olha com indignação.

- Saiam da biblioteca agora, seus adolescentes malditos! Saiam já daqui! - ele chamou em uma voz estridente, Blaise passou e não encarou meus olhos, Crabbe, Goyle e Draco me olharam estranhamente enquanto Pansy batia no meu ombro. Da próxima vez vou fazer aquela idiota com cara de buldogue engolir caracóis.

Dia primeiro de setembro, as férias acabaram e eu corro para a plataforma 9¾, eram 10:50 e o expresso parte às 11 horas, sem atrasos. Meus malões chacoalham e a coruja guincha de modo irritado em sua gaiola quando eu atravesso a parede e vejo a locomotiva e os diversos alunos e pais, uma mistura de vermelho, azul, verde e amarelo e algumas vestes pretas dos primeiranistas invadindo meus olhos. Respiro fundo, esse ano seria meu penúltimo ano, muito mais difícil por causa do NIEMs e porque agora eu certamente estava na mira dos sonserinos - se bem que eu sempre estive, sendo uma meio-sangue na casa dos sangue-puro.

Em contraste marcante com o sistema ferroviário nacional da Grã-Bretanha está uma grande locomotiva a vapor vermelha
4-6-0 na forma do Expresso de Hogwarts. O Expresso de Hogwarts, originalmente movido a vapor pelos trouxas que o construíram, agora funciona apenas com magia.

Os vagões de passageiros possuem espaços intermediários acessíveis por corredor, permitindo que cada compartimento funcione como um palco independente no trem maior. Durante a longa jornada até Hogwarts, os alunos podem saborear doces como tortas de abóbora e barras de chocolate. O expresso de Hogwarts geralmente não tem adultos a bordo, exceto a bruxa com o carrinho de doces e o maquinista.

- Ei, S/n, finalmente! - Daphne grita enquanto me abraça, a loira de cabelos lisos e olhos azuis olha para mim com amor enquanto me puxa para dentro de um vagão vazio. Acho que Daphne era a única Sonserina que não me odiava, a única aluna, aparentemente os alunos das outras casas me odiavam como Sonserina e os Sonserinos me odiavam como Sonserina. Ganhar a amizade de Daphne foi arriscado, Astoria me odeia e eu nasci meio sangue quando a família Greengrass é uma parte puro-sangue dos sagrados 28. - Astória me contou o que houve entre você e Zabini! Claramente ela colocou o amigo do crush dela como vítima, então não a escutei, mas preciso saber dessa fofoca - ela choramingou, sentando ao meu lado.