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UMA DA MANHÃ

Segurava o lençol contra o meu corpo, abraçando o corpo suado e cansado do moreno a meu lado, após nos saciarmos ao fim de tanto tempo a ansiar aquele momento. O rapaz virou o corpo para mim, beijocando os meus lábios e sorrindo entre os beijos.

Ele estava claramente orgulhoso. Desde que nos conhecemos que dizia que íamos acabar na mesma cama. Por mais que tivesse duvidado, o Chris manteve-se persistente.

Aos poucos apercebi-me que o rapaz mexia com a minha cabeça. Não sabia porquê, mas fui percebendo que havia qualquer coisa que me ia atraindo cada vez mais para ele. A facilidade da conversa, a leveza da presença e por me ter dito sempre aquilo que sentia. Ou pretendia de mim ao longo destes meses.

Pequenos pormenores como não apostar o que quer que fosse com Theo, por proteger o Lukas, por me ter respeitado sempre.

- Então... Isto aconteceu. - Murmurou sorridente. Tudo nele sorria. Os olhos, a boca, a forma como falava. - Eu disse-te loirinha, disse que fomos feitos um para o outro.

- Estás mesmo orgulhoso, não estás?

- Orgulhoso? Estou feliz. - Inclinei a cabeça para olhar nos olhos dele. - Talvez esteja assim, só um bocadinho, orgulhoso.

Dei-lhe uma leve chapada no peito, deitando-me por cima do seu corpo nu. Sentei-me na sua virilha, encarando-o. O lençol deixou de cobrir, deixando-me totalmente exposta aos olhos dele e vulnerável ás suas mãos.

Ele desceu o olhar pelo meu tronco, levando ambas as mãos à minha cintura. Sentou-se com cuidado, abraçando-me.

Beijou-me novamente, tanto os lábios, como o pescoço e os ombros desnudos.

- Desta forma, vamos ao round two.

- Parece-me uma boa ideia, Christoffer. - Balancei as ancas contra ele, brincando com os fios de cabelo, enquanto as nossas bocas se exploravam intensamente, tal como as mãos que percorriam o meu corpo.

Sentou-me exatamente onde pretendia, perdendo-se a meio do beijo, o que me obrigou a sorrir e a movimentar o meu corpo. Envolveu as mãos nos meus cabelos, envolvendo o outro braço na minha cintura, mantendo-me sempre sob o seu corpo em êxtase.

SETE E MEIA

O alarme do meu telemóvel despertou-me de um sono extremamente profundo, visto que me sentia exausta e ensonada. Desliguei o som que também despertou o Chris, tapando a cara com os lençóis quentes da cama.

Não estava capaz de mexer um único músculo do meu corpo. Só queria dormir durante longas horas e não encarar a realidade.

O que podia correr mal?

- Tens mesmo que ir embora? - Sussurrou, espreguiçando-se. Envolveu-me nos braços, de modo a manter-me junto dele.

- Devia, para ninguém suspeitar. Mas não, acho que vou adiar por mais umas horas.

Ele aninhou-se a mim, mesmo que estivesse de costas para ele, beijocando as minhas costas e o ombro, antes de adormecermos.

TRÊS DA TARDE

- Babe! Loirinha? São quase três horas! O meu telemóvel está cheio de mensagens. - Balançou o meu corpo, para me acordar. - O teu irmão já deve ter percebido que não estás em casa. - Ele murmurou, sentado na cama.

EKSTASE  ➛  CHRIS SCHISTAD Where stories live. Discover now