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Os quatro estava em um quarto, esperando para começar o que combinaram.

O local se encontrava coberto de tensão sexual. Tanta que era quase palpável. Todos se entreolhavam esperando alguma reação para que pudessem começar.

Parecia até irreal que aquilo fosse acontecer.

Madara, impaciente, agarrou os cabelos de S/n, a trazendo mais para perto de si. Estavam tão próximos que seu hálito podia ser sentido pela garota, e aquele aroma de menta a agradou.

Obito e Deidara possuíam um sentimento de ciúmes com o qual não estavam acostumados, mas haviam concordado com aquilo e não era como se o loiro também não quisesse sentir o Uchiha mais velho. Por isso, apenas para esquecerem aquela angústia momentânea, se beijaram apaixonadamente.

S/n sentiu a boca de Madara em contato com a dela. Ele não a deu tempo para se acostumar, apenas a tomou para si. Agarrou a cintura dela com uma mão e, com a outra, continuou puxando seus cabelos, enquanto enfiava a língua na boca da garota sem sequer pedir permissão.

Se Obito dominava, Madara o fazia ainda mais, e S/n estava louca para sentir aquilo.

O beijo continuou por um longo tempo, até que a mão dele soltou a cintura dela e foi até o pescoço da mesma, apertando sem fazer muita força, mas ainda de maneira intensa.

— Se quiser desistir, agora é uma boa hora. — Ele sussurrou rouco com a boca quase que colada na dela.

— Quer que eu desista? — Ela perguntou.

— Óbvio que não. — O homem sorriu.

— Eu também não quero desistir. — E, com aquele sussurro dela, ele a segurou pelo queixo e a jogou na cama, andando até ficar na frente da mesma.

— Então fique quietinha e me deixe te sentir. — Falou, e depois olhou para Deidara e, em seguida, voltou o olhar para ela — Vocês vão me chamar de senhor. Não de Madara, mas de senhor, entenderam?

Obito sorriu com a falta de resposta dos dois, abraçando Deidara por trás, forçando o loiro a continuar olhando para o Uchiha mais velho, que esperava que falassem.

— Vamos lá, vocês não ouviram ele? — O moreno mais novo perguntou, passando a língua no pescoço do noivo, que se arrepiou.

— Sim, senhor. — S/n respondeu, para o agrado do mais velho e de Obito, que pareceu feliz por ter sido prontamente obedecido, ao contrário de Madara.

— Deidara? — Madara arqueou uma sobrancelha, almejado ouvir a resposta.

— S-sim, senhor. — Falou, finalmente. Obedecer a alguém que não fosse Obito era extremamente estranho para ele, e Madara era o único homem, fora o noivo, que havia tido em sua cama.

— É claro que não é justo que o Madara tenha toda a diversão, sendo que os noivos são meus. — Obito sorriu, e a maldade era visível em seu rosto. Até mesmo o mais velho ficou curioso com o que ele faria — Então vocês, durante essa transa, vão ter que me chamar de "mestre". Sejam bonzinhos e educados e, talvez, eu os recompense. Espero que tenham entendido.

Retrucar seria uma opção. Deidara tinha sua atitude sempre provocativa e S/n era uma típica brat. Mas naquele momento eles sentiram que era algo sério. Não podiam tirar a autoridade de Obito na frente de Madara. Ele já estava encucado com isso. E, afinal, que mal tinha obedecer? Eles sabiam muito bem no que estavam se metendo quando aceitaram aquilo, no fim das contas.

O loiro se sentiu pulsar ao pensar em ter aqueles dois homens e sua noiva na cama com ele. S/n ainda estava na cama, da forma que ficara quando Madara a empurrara lá. Tão quietinha e submissa que já deixava bem claro que estava totalmente entregue à situação, e eles planejavam cuidar muito bem dela.

Prisioneira? +18Where stories live. Discover now