Prisioneira? +18

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O clima ficara estranho, naquele dia.

A menina não contara o que fizera enquanto ouvia os gemidos, e a relação dos homens também mudara.

Obito estava carinhoso com Deidara, e este, por mais que estranhasse, não estava realmente desgostando da situação, mas tinha que perguntar.

— É isso, então? Você me fode e aí passa a me tratar muito bem? — O loiro questionou, atraindo um olhar do mais velho.

Ambos estavam na cozinha, preparando o jantar, enquanto S/n se encontrava no quarto.

O Uchiha sorriu com a pergunta.

— Por que eu te trataria mal, sendo que seu rabinho me tratou tão bem, noite passada? — Sussurrou no ouvido do mais baixo, que suspirou — Você foi um bom garoto. Eu só estou te recompensando.

— Se ficar me tratando dessa forma, a S/n vai parar de sentir atração por mim, hum!

— Ela não vai. Acredite, logo aquela garota vai ser nossa.

— Está menos relutante no fato de dividir a sua noiva comigo, Obito? — Arqueou uma sobrancelha.

— Agora eu tenho vocês dois. É natural que não sinta ciúmes, afinal, posso meter em ambos. — Riu, mas ficou sério quando Deidara jogou um ovo nele, que quebrou bem em sua cabeça, melecando todo seu cabelo e rosto — Eu vou comer seu cu com tanta força, seu babaca!

E então, Obito e Deidara esqueceram o jantar no forno. O mais novo corria tentando se afastar do Uchiha, que ia atrás.

Subiram as escadas rapidamente, mas pararam de repente, após ouvirem um gemido.

Ambos se entreolharam e apontaram para a porta do quarto de S/n.

Abriram uma fresta e olharam lá, vendo a garota sem roupa alguma, deitada na cama com as pernas abertas e os olhos fechados, enquanto se tocava deliciosamente.

Os dedos estavam molhadinhos por causa da lubrificação que saía de sua intimidade, e os lábios sendo mordidos, para evitar gemidos, por mais que alguns ela não conseguisse segurar.

A mão que não estava sendo usada subiu acariciando todo seu corpo, até apertar os seios com força, o suficiente para deixá-los avermelhados.

Os dois homens petrificaram olhando a cena.

Ela não podia vê-los, pois a fresta aberta era mínima, mas eles tinham uma boa visão da cena toda.

E porra, eles acharam aquilo tão bom!

O cheiro de queimado tirou abruptamente a atenção deles da garota. Ambos se entreolharam novamente, antes de fecharem a porta com cuidado e descerem as escadas nas pontas dos pés.

Não queriam que ela percebesse que eles estavam olhando, e a garota realmente não notou, continuando a se dar prazer deliciosamente.

— Porra, isso é cruel. — Deidara desligou o fogo, vendo que tudo já estava queimado — Dois homens loucos para meter nela, e ela fica brincando sozinha.

— Aqueles dedinhos melados, porra! — Obito colocou a mão sobre o rosto, buscando manter aquela imagem na memória para sempre — Eu quero aquela mulher, Deidara.

— Você mesmo disse que ela vai ser nossa. Faça alguma coisa para que isso aconteça!

— E por que eu tenho que fazer alguma coisa?!

— Não é você o ativo? Então eu vou esperar na passividade, quietinho, para se caso você receber um não, eu ainda tenha uma chance. — Zombou, vendo o outro fazer uma careta.