Alguns minutos depois, quando estava mais calma, arrumou as coisas e foi tomar um banho no banheiro do quarto. A viagem havia sido longa e ela não conseguira dormir em momento algum. Principalmente com os caras parando sempre para encher o tanque com os galões de gasolina que trouxeram.
Após sair e se vestir, deitou na cama e apagou.
Na cozinha, os dois homens conversavam.
— Porra, se você soubesse o tamanho do ódio que eu tenho por aquela pirralha desgraçada! — Deidara socou a bancada.
— Ela tem dezoito. É só um ano mais nova que você, Deidara. — Obito revirou os olhos — Eu também estou puto com ela, você sabe disso, mas temos que mantê-la viva. Então não, nada de envenenar a comida da S/n.
Ambos sorriram.
O moreno pegou o prato, junto de uma garrafa com água, e subiu as escadas, levando até o quarto dela.
Ao entrar, a encontrou dormindo. Parecia tão exausta, e certamente tinha chorado, pois os olhos estavam avermelhados e as pálpebras se encontravam inchadinhas.
Suspirou e deixou a garrafa ao lado da cama, antes de sair com o prato de comida e trancar a porta.
— O que foi? A princesinha mimada não quis comer o nosso macarrão? — O loiro questionou, enquanto comia a comida que havia colocado no próprio prato.
— Ela está dormindo. — O moreno se sentou e começou a comer do prato que antes era dela — Tinha chorado.
— Tsc, ela não aguenta nada. O líder não devia ter deixado ela saber das coisas da gangue.
— O Pain ama ela. Querendo ou não, ama. Se não amasse, teria matado.
— E isso justifica alguma coisa?! Ela estava lá para nada. Não sabia lutar, não sabia porra nenhuma, e ainda sempre se metia em problemas porque quase todo dia tinha um idiota querendo traçar a buceta dela. Aí o que acontecia? Tinha que ser protegida. — Revirou os olhos azuis — Essa garota é uma piada. Só não morreu porque o líder ama ela, como você falou, senão já teria ido embora há muito tempo.
— Ela vai pagar por tudo, nos próximos quatro anos.
— Por que está defendendo tanto ela, hm?
— E onde que eu defendi a garota, Deidara?!
— Tá, não defendeu, mas tá aí todo mole. Qual foi, Obito?!
— O Pain te colocou aqui porque você pediu, beleza. Mas sabe do motivo de ele ter me colocado?
— Não... — Estreitou os olhos — Diga.
— Fazia parte da parceria que fiz com ele. Ela devia se casar comigo assim que fizesse dezoito anos. É o que estava no acordo, mas quando descobriu... — Sorriu — Bom, o casamento foi adiado até os vinte anos dela. Foi o máximo que seus gritos conseguiram fazer.
— Você quer mesmo casar com uma traidora daquelas?
— Eu tenho um certo carinho por ela, mas não passo pano para o que fez, então não se preocupe. Eu vou atirar se for necessário, e vou fazê-la pagar, como as ordens de Pain dizem para fazer.
— Hm. Vou ficar de vela? — Deidara perguntou. Obito riu com desgosto.
— Com certeza não, a garota me odeia. — Suspirou — Uma vez tentei beijá-la e ela jogou uma máquina de costura na minha cara.
— Uma... Máquina de costura?
— Ela gosta de costurar, então tinha uma no quarto dela. Aqui não tem. É parte da punição de Pain.
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Prisioneira? +18
FanfictionS/n fez algo que irritou seu irmão, o líder da Gangue Akatsuki, conhecido como Pain. Por conta das ações da garota, um plano importante fora arruinado, e por isso, ela fora mandada para uma casa no meio da floresta, onde estaria como prisioneira, de...