Prisioneira? +18

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Os três estavam empoleirados na cama de Deidara. Obito se encontrava no centro, com os braços abertos, tendo S/n e o loiro deitados neles, um de cada lado.

O calor que emanava de cada um era muito bom e deixava o ambiente ainda mais quentinho e acolhedor.

Já tinha amanhecido há tempos, mas eles estavam muito cansados para poderem acordar, porém um barulho alto no andar inferior fez com que o Uchiha despertasse.

— Que porra? — Sussurrou, fazendo uma careta pelo susto. Levou alguns segundos para perceber onde estava, e quando o fez, sorriu de uma maneira pervertida, tirando os braços lentamente de S/n e Deidara para poder erguer a coberta e ver os belos corpos nús dos dois.

A cena agradável fora interrompida por mais um som estridente, o que fez com que ele se levantasse com cuidado e começasse a vestir ao menos uma cueca e a calça, que pegara do armário de Deidara.

Ouviu resmungos e, quando olhou de volta para a cama, viu que a garota e Deidara estavam abraçados, e os braços musculosos do loiro a rodeavam de uma forma protetora.

"Como podem não ter acordado?" — Pensou. Mas logo se lembrou de que pegara muito pesado com ambos na noite anterior.

Negou com a cabeça e pegou o próprio revólver, destravando e logo abrindo a porta para poder descer as escadas.

— Cara, eu acho que tem gente aqui. Da última vez que viemos, as coisas estavam diferentes. — Ouviu uma voz masculina.

— Acho que não. — Um outro respondeu — E se tiver, a gente mata.

Quando Obito se aproximou, viu que eram cerca de cinco homens e eles carregavam algumas sacolas pesadas. Não conseguiu evitar e imediatamente lembrou de Kakuzu com suas imensas malas de dinheiro.

— Vão matar, é? — O Uchiha questionou, apontando a arma para eles.

— QUE PORRA?! — Um gritou, tirando um facão da bainha.

— Até você chegar perto com esse palito eu já estourei a sua cara, seu merda. — O moreno revirou os olhos, percebendo que nenhum deles portava armas de fogo — O que caralhos estão fazendo na minha casa?

— Calma, cara. — Um deles tomou a frente — Nós viemos roubar, achamos que estava vazia, mas vamos embora, não queremos briga, beleza?

— E por que eu deveria acreditar em vocês? — Ele se aproximou — Sabe, tem duas pessoas no andar superior, que eu quero proteger mais que a minha vida. Se eu deixar que vocês saiam agora, o que me garante que vão realmente sumir? E se voltarem armados e isso colocar a vida de algum deles em perigo, hum? Eu devo correr a porra do risco?!

— Estamos falando a verdade, é sério! — Um outro falou — Cara, nós não somos assassinos, só pilhamos casas sem moradores, eu juro!

— Obito? — Deidara desceu as escadas, vestindo apenas uma calça — Porra! — Tirou a arma e apontou para eles, após destravar — Invadiram?!

— Fique para trás. — Obito mandou.

— Vai se foder, eu sei me proteger! — O loiro chutou de leve a canela do outro, olhando para os invasores — O que está acontecendo?

— Pensamos que a casa estava vazia e entramos para roubar, mas eu juro que não queremos machucar ninguém. — Um deles falou — Por favor!

— Eu não sei se devo acreditar. — Obito falou — O que você acha?

— Hm... Não sei, arriscar é complicado.

— Cadê a S/n?

— Dormindo. Não acho que vai acordar tão cedo. Não se preocupe com ela. — Falou, o que deixou o mais velho aliviado. Sabia que se a garota os visse, intercederia pelos assaltantes de alguma forma, e não era isso que queria — Acho que é melhor matá-los. Não podemos colocar a vida dela em perigo, e além disso, se Pain souber que entraram na casa e nós deixamos partirem, são as nossas cabeças que vão estar na reta.