𝟔.𝟗 - 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐂𝐈𝐄𝐍𝐂𝐈𝐀

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Finalmente a garota conseguia enxergar algo que não fosse a completa escuridão de seu casaco em seu rosto

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Finalmente a garota conseguia enxergar algo que não fosse a completa escuridão de seu casaco em seu rosto. A loira mau humorada ordena que ela, Maggie e Carol se sentassem, as posicionando em lugares distintos, formando uma espécie de triângulo imaginário entre as três.

O local onde estavam intocadas era uma espécie de armazém, ou uma central de encanamento, ninguém sabia ao certo.

A de olhos azuis sente seus pulsos serem  fortemente forçados com fita, uma fita mais forte do que as convencionais. Algo que, sinceramente ela ja estava acostumada, afinal, era o terceiro sequestro de sua vida. Sua boca também estava tapada com uma espécie de bandana, nada convencional.

Enquanto os sequestradores saiam da sala que as foi destinada, Kenny começa a tentar raspar a fita no rodapé, enquanto observa Carol e relance puxando um terço do chão.

A Peletier começava a forçar uma hiperventilação, e logo os sequestradores entram de volta no local, descontrolando ainda mais sua respiração.

- Carol! - Kenny a chamava, inutilmente, já que o pano em dua boca não a permitia pronunciar coisas audíveis.

- Cale a boca! - a loira diz para Carol, que continuava forçando-se a hiperventilar.

Maggie começava a gesticular na intenção de chamar a atenção da mulher, que estava mais proxima a ela. Impaciente, a loira finalmente da a devida atenção solicitada, caminhando até Maggie e removendo sua mordaça, perguntando o que ela queria.

- Ela está hiperventilando! - a Rhee apontada para a grisalha, dizendo o óbvio.

As outras mulheres que estavam ao lado da loira observam a patética cena, e a que parecia ser a mais velha entre as três, caminha até Carol, resmungando;

- Ela é uma frangote nervosa, né? - embirrou, finalmente tirando a mordaça da Peletier.

A grisalha apoia a cabeça na parede, recuperando o oxigênio, no entando, uma das Salvadoras, a que parecia ser a mais descontrolada dentre as três, caminha até Carol, apontando sua arma em sinal de intimidação.

- Vadia, como chegou até aqui sendo patética desse jeito? - resmungou, sentindo-se afrontosa, mas tudo que fez foi soltar meras palavras, que só serviram para irritar a Anderson que se forçava a não se intrometer na situação.

- Querida, respire como na ioga e sossegue o pito - a mais velha diz, tentando aliviar a situação para não ser forçada a ver alguém sufocar até a morte.

Carol parecia se normalizar, e a mulher a entrega o terço que estava caído no chão a ela, que o pega, colocando-o em frente ao rosto, em sinal de devoção.

A Anderson e a Rhee se entreolham de imediato, tentando entender o porque de tal comportamento vindo da grisalha, que parecia estar totalmente fora de si.

- Do que você tem tanto medo? - a loira dos cabelos levemente alaranjados pergunta - Isso tudo é medo de morrer? Você realmente tem isso?

Carol parece estar em outra atmosfera, fazendo a Anderson perceber que algo era planejado na astuta mente da grisalha.

𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 - 𝐓𝐖𝐃Where stories live. Discover now