𝟏.𝟔 - 𝐁𝐎𝐘𝐒 𝐃𝐎𝐍'𝐓 𝐂𝐑𝐘

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ᴇᴜ ᴘᴇᴅɪʀɪᴀ ᴅᴇsᴄᴜʟᴘᴀs, sᴇ ᴇᴜ ᴀᴄʜᴀssᴇ ϙᴜᴇ ɪssᴏ ғᴀʀɪᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴍᴜᴅᴀʀ ᴅᴇ ɪᴅᴇɪᴀ

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ᴇᴜ ᴘᴇᴅɪʀɪᴀ ᴅᴇsᴄᴜʟᴘᴀs, sᴇ ᴇᴜ ᴀᴄʜᴀssᴇ ϙᴜᴇ ɪssᴏ ғᴀʀɪᴀ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴍᴜᴅᴀʀ ᴅᴇ ɪᴅᴇɪᴀ.

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Kenny Anderson

O carro estava quebrado.

Andávamos a quase 4 horas sem rumo, às vezes precisávamos parar por conta do meu ferimento, ou apenas para beber água. Acho que nossa sorte foi minha mãe ter pego suprimentos mínimos antes de fugir do abrigo.

Havíamos trombado com alguns daqueles mortos, mas Aliss os finalizou facilmente.

Riggs estava inquieto, ainda era visível a marca das lágrimas em seu rosto junto de seus olhos avermelhados, e seu nariz rosado. Ele olhava para o chão enquanto carregava a minha mochila e a dele. Não estava sendo fácil para nenhum de nós, mas eu sequer consigo imaginar a dor que ele estava sentindo.

Eliot me ajudava a andar, e eu não conseguia levantar meu rosto para ver como ele estava, mas apenas pelo pesar de seu respirar, eu imagino que a situação não seja muito boa também.

Joe, estava morta. Morta e voltando nesse momento como uma daquelas… coisas. E eu nem pude cumprir minha promessa de deixá-la ser a madrinha dos meus filhos. Por mais que eu nunca quisesse ter filhos.

Ouvimos uma sirene distante de carro, minha mãe se atenta e ordena por ficarmos por perto, e assim fazemos. Vamos nos aproximando lentamente até que vemos um homem por baixo da roda do carro, gritando, enquanto o carro insistia em buzinar.

Minha mãe se aproxima, não do homem em si, mas se aproxima ao volante, desligando a busina.

— Vocês! Por favor! Me ajudem! — ele grita esperançoso.

— Quem é você?

— Eu me chamo Doug! Este carro aí é o meu… — ele diz cabisbaixo — Vocês podem me ajudar né?

— Você tem comida? — a loira pergunta ignorando a pergunta do homem.

— S-sim! No porta malas!

— Hm — ela vem até nós — Entrem naquele carro e coloquem o cinto.

— O que você vai fazer?  — pergunto.

— Só faz o que eu mandei.

- O que? Não, você não tá pensando em roubar ele, né? - Riggs pergunta em sussurro.

- Roubar? Não - a loira revira os olhos - Esse cara já tá morrendo, e nós precisamos dessa comida.

- Mas ainda é roubo! Roubar é errado.

- Riggs, olha pra ele - eu aponto para o estado deplorável do homem - Ele não vai viver.

- Você realmente concorda com isso? - Riggs me olha incrédulo.

𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 - 𝐓𝐖𝐃Where stories live. Discover now