𝟏.𝟏 - 𝐂𝐀𝐒𝐀

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ʀɪᴍᴏs ᴀᴛᴇ́ ᴘᴇɴsᴀʀ ϙᴜᴇ ᴠᴀᴍᴏs ᴍᴏʀʀᴇʀ, ᴅᴇsᴄᴀʟᴄ̧ᴏs ᴇᴍ ᴜᴍᴀ ɴᴏɪᴛᴇ ᴅᴇ ᴠᴇʀᴀ̃ᴏ

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ʀɪᴍᴏs ᴀᴛᴇ́ ᴘᴇɴsᴀʀ ϙᴜᴇ ᴠᴀᴍᴏs ᴍᴏʀʀᴇʀ, ᴅᴇsᴄᴀʟᴄ̧ᴏs ᴇᴍ ᴜᴍᴀ ɴᴏɪᴛᴇ ᴅᴇ ᴠᴇʀᴀ̃ᴏ. ᴇ ɴᴀs ʀᴜᴀs ᴄᴏʀʀᴇᴍᴏs ʟɪᴠʀᴇᴍᴇɴᴛᴇ, ᴄᴏᴍᴏ sᴇ ғᴏssᴇ sᴏ́ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇᴜ.

ɴᴏssᴀ, ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴇ́ ᴀʟɢᴏ ᴘᴀʀᴀ sᴇ ᴠᴇʀ.

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7 anos antes do apocalipse. O antes,
sem medo, e sem a previsão futura de que o
mundo estaria acabado.

Naquele vasto gramado, caminhava com um pé após o outro, a pequena garotinha com suas botas amarelas, pulando de poça em poça que compuziam o vão entre a grama e as pedras.

Em sua mão, ela segurava um pedaço de barbante, conectado à uma latinha de milho em conserva vazia, a qual ela chutava para frente. O que para uma garota de 6 anos entediada, conseguia ser a maior diversão do mundo naquele momento. Era seu brinquedo favorito, sua mãe havia feito, por isso, possuía significado.

Enturmar-se em um novo ambiente nunca é fácil, ainda mais quando um lar estável nunca é algo que a garota um dia pode conhecer. Contudo, a portadora dos cabelos castanho-avermelhados, sentia-se positivamente ansiosa com cada  "recomeço" ao seu redor.

Tentava se lembrar de algumas das instruções de segurança de sua mãe, precauções que a mulher preferia esclarecer. Contudo, uma perda de memória repentina afetava a pequena constantemente. Algo que já era rotineiro, esquecer regras, informações, lembranças importantes, ainda mais quando se trata dos anos em que era menor.


Não se lembrava de ter amigos duradouros, uma casa de verdade, ou sequer nenhuma lembrança de seus parentes; Contente com isso ou não, ela tentaria superar essa questão, afinal, estava em um lugar novo, tempo de recomeço.

“O Centro Comunitário de Atlanta”

6 anos antes do apocalipse. 1 ano
morando em uma comunidade
rodeada do maior leque de
pessoas desprovidas e necessitadas
da cidade.

— O que? — questionou sem tirar as mãos do carrinho qual tentava (miseravelmente) concertar — É claro que não, senhor Doodles! — retruca para o ursinho de pelúcia em formato de raposa que estava logo atrás de si — Eu não vou jogar esse carrinho fora! - aperta o veículo de plástico - Não antes de ter certeza que...

As rodas do carrinho produzem uma auto-ejeção, arremessando-se a caminho da liberdade, sendo assim, bem distante da garota.

— Quer que eu te jogue fora? - olha ameaçadora para o carrinho desprovido de rodas - Tabom então — bufa em desistência, jogando o carrinho para longe e se deitando na grama. Depois de assistir Toy Story, ela nunca forçaria um brinquedo a ficar com ela.

𝐂𝐇𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐎𝐅 𝐑𝐄𝐅𝐋𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍 - 𝐓𝐖𝐃Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu