Capítulo 25

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Pessoal, comentem e votem por favor.
Isso me impulsiona muito a escrever.
Vou atualizar com frequência diária.
Obrigada!

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Vejo Wanda chegar à sala de treinamento enquanto eu treinava e ficar me olhando, mas com um ar de afastamento. Ela tinha acabado de voltar de uma missão com o Steve, e nessa missão algumas coisas tinham acontecido e ela havia ficado abalada.

-Você está distante. O que aconteceu? -Pergunto, tirando ela dos pensamentos e fazendo olhá-la para mim.

-Estou bem. Só pensando na missão de ontem. Eles não gostam de mim. -Ela diz e eu paro de socar o saco de areia e me aproximo enquanto tiro as faixas que envolviam minhas mãos. -Também, depois do que fiz, não tem porque eles gostarem de mim.

-Wanda, a culpa não foi sua. Você salvou o Steve de ter virado pedaço com o cara que se explodiu. Além de que você também salvou as pessoas que estavam assistindo e ali em volta. -Seguro seus braços e ela olha para mim. Tento passar um pouco de conforto e antes de falar mais alguma coisa um alerta é emitido e fica ecoando pelas caixas de som de todo o complexo.

Olho para Wanda que estava igualmente confusa e vamos em direção a sala de reuniões, onde vejo Steve, Tony, Sam, Rhodes, Natasha, Visão e Ross.

-Que bom que vocês duas apareceram. -Ross diz e eu vou para o lado de Steve e Wanda fica ao meu lado. -Esse alerta era apenas para chamar a atenção de qualquer Vingador que estivesse na base. Mas agora que estão todos aqui, não é mais preciso.

-O que é que está acontecendo? Pra que todo esse transtorno? -Pergunto e me sento em uma das cadeiras e cruzo os braços, esperando uma resposta.

-Depois do que aconteceu em Sokovia, os países envolvidos no tratado querem fazer um novo acordo que preze pelo bem estar de seus cidadãos. Mas precisa da assinatura de todos para que isso aconteça, e tenho certeza de que todos da ONU vão assinar. Então, aqui está o novo regulamento e a cerimônia para isso será daqui a dois dias. -Ele diz e empurra o que parecia ser um livro de mil páginas com as novas regras, que passa na mão de cada um ali e ao chegar nas minhas, apenas deixo em cima da mesa sem me importar. -Seria bom que cada um lesse antes de assinar.

-Você não vai me fazer assinar nada. -Digo de forma firme e me levanto, saindo da sala e indo para meu quarto para tomar um banho.

Tento relaxar meu corpo em baixo do chuveiro e vejo que não adiantaria. As frases de Ross ecoavam pela minha cabeça e eu começo a me irritar e saio, me secando e vestindo uma calça jeans e uma blusa branca de mangas e uma camisa vermelha por cima. Calço meu par de coturnos e amarro os cadarços.

Saio do quarto após arrumar meus cabelos e escovar os dentes. Chego à sala de estar e vejo todos ali, pareciam ter acabado de discutir sobre alguma coisa e a imagem de um rapaz era projetada da tela do telefone do Stark.

-Você sabia que ele faria isso, não é mesmo? -Me sento ao lado de Wanda e Pietro aparece e fica de braços cruzados encostado na pilastra mais próxima do sofá que eu estava.

-Claro que sabia, mas não pode me culpar por querer algo melhor para todos nós. Eu banco todos, mas não é um dinheiro infinito que pode ficar concertando a burrada de vocês. Além de que pessoas morreram na última missão. -Stark diz e bebe água de um copo que ele tinha em mãos.

-Não age como se não soubesse o que viria a seguir depois que assinarmos esse tratado. -Digo e cruzo os braços.

-Você quer dar uma de certa agora? Nessa altura do campeonato? Olha o que você faz aqui dentro, não pode julgar a gente por querer o melhor para o grupo. -Rhodes diz e eu olho para ele com uma cara de poucos amigos e de indignação.

-Não é porque eu ajudo a invadir sistemas de inimigos que querem fazer mal para o mundo, que eu faço mal ou sou uma ameaça. -Digo começando a me irritar.

-Mas eu sou. -Escuto Wanda dizer com seu sotaque e em tom baixo e olho para ela que abaixa a cabeça.

-Não podemos assinar. Vamos estar vendendo nossa liberdade em troca de que? -Steve pergunta depois de fechar o caderno que mais parecia um tijolo e colocar sobre o braço da poltrona que estava sentado.

-Ainda teremos escolha. É melhor dirigir com uma mão no volante do que nada, Rogers. -Natasha diz e eu me levanto.

-Não acredito que você concorda com alguma coisa que eu digo. -Stark comenta e Romanoff respira fundo.

-Eu não vou assinar. Não concordo com nada disso. -Ando em direção a janela e coloco as mãos nos bolsos de trás da calça.

-Pelo que sei, estamos em maioria aqui. Então você prefere ser considerada uma inimiga de Estado do que assinar? -Visão pergunta e eu me viro para ele.

-Para um sistema de Android, você não saber matemática básica me assusta. -Comento de forma sarcástica e ele fecha os olhos. -Está empatado e só se pode cantar vitória quando soubermos a escolha de cada um, até porque os Vingadores não são apenas essas pessoas que estão aqui. E eu não vou vender minha alma para a droga de um Estado que não quer saber do meu bem estar.

Termino de dizer e viro as costas para as pessoas ali e desço as escadas em direção a garagem para poder sair dali o mais rápido possível. Pego um dos capacetes e subo na moto mais próxima e dou partida, acelerando o mais rápido que me é permitido para fora daquela base e das pessoas.

Mal vejo o caminho, mesmo sabendo exatamente para onde ia. Eu só seguia meu coração e as batidas que acertavam meus ouvidos com um som abafado pelo vento que passava pelo meu corpo no trajeto.

Estaciono a moto em uma das vagas reservadas ali e desço andando em direção a imensidão azul na minha frente. O mal me acalmava, mesmo que eu não gostasse da areia da praia. Tiro o capacete no caminho e respiro fundo o ar de maresia que tinha ali. Encho meus pulmões até não conseguir respirar mais e solto com calma, tentando acalmar meus nervos e relaxar os músculos.

Deixo o capacete virado na areia e deixo o celular ali dentro. Me sento na areia e cruzo os braços, puxando meus joelhos contra o peito e fico olhando as ondas que chegavam até a areia com calma, enquanto a maré subia com calma.

-Lugares assim me acalmam também. -Viro a cabeça em direção ao som da voz e vejo que é Pietro. -Não vou te incomodar, mas foi difícil te encontrar.

-E está fazendo o que atrás de mim? -Pergunto e volto a olhar para o mar e ele se senta ao meu lado.

-Wanda pediu para que eu viesse atrás de você. Ela percebeu o quanto ficou abalada com esse novo tratado. -Ele comenta e eu fecho os olhos.

-Meu pai, antes de se tornar o Dr. Estranho, me ensinou que eu preciso estar bem comigo mesma, acreditar em mim antes de qualquer coisa, saber que eu sou capaz de tudo e que seguir meu coração é sempre o correto, mesmo que não seja a coisa certa aos outros, mas é para mim.

-Ele é uma pessoa sábia. -Pietro diz e fica calado, aproveitando o tempo e vento que vinha do mar. A minha pele que estava descoberta pelas roupas, começava a ficar pegajosas por causa da maresia e eu apenas aproveitei.

-A última vez que o Estado tomou conta das ações dos humanos, as coisas saíram do eixo e Steve ficou setenta anos congelado. Não há diferença nenhuma do que querem que a gente faça agora para as ações da segunda guerra mundial. E Stark parece não ver e entender que assinando aquele papel, a gente vai vender nossa alma para a porra do diabo do Estado que vai fazer da gente um bando de fantoches.

-E o que vamos fazer para impedir que esse tratado seja assinado? -Pietro olha para mim, com os cabelos batendo em seu rosto, as pontas na cor clara pareciam estar da cor laranja com o pôr do sol.

-Na melhor das hipóteses, viramos inimigos do estado e ficamos escondidos. Na pior, a gente arma uma guerra a nosso favor.

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Pessoal, eu amaria saber o que vocês estão achando da história. Isso daria mais ânimo pra eu continuar a escrever. E olha que tenho material pra mais de 100 capítulos. Então me uma ajudinha por favor.

Grata! E amo todos que minhas histórias.

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