57. Viagens e memórias

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Um brinde aos que estão aqui hoje

Um brinde para aqueles que perdemos pelo caminho

Porque as bebidas trazem de volta todas as lembranças

Maroon 5 - Memories

Maroon 5 - Memories

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Assim que chegamos no hotel nós dois dormimos quase instantaneamente, acordamos prestes ao café da manhã acabar e descemos de pijama mesmo. Tomamos boas doses de cafeína e subimos para o quarto, eu precisava começar a me arrumar urgentemente para pegar o trem de volta para Rockville.

Após alguns minutos de discussão concordei que Josh poderia ir comigo e não aproveitar o dia incrível nesse hotel ótimo com piscina e sauna. Nos arrumamos rapidamente dando um jeito de colocar tudo o que não iriamos precisar em duas malas e fazer caber tudo o que iríamos precisar em apenas uma mochila.

Quando finalmente conseguimos fazer isso, deixamos a hospedagem no hotel e fomos em direção à estação de trem na cidade.

A viagem de ida foi tranquila, dessa vez aproveitamos o menu de comidas, tomamos ótimos cafés e comemos incríveis bolos de chocolate. Assim que chegamos fomos direto para minha casa, deixamos as duas malas e lavamos o rosto, tomamos mais uma boa dose de café e então pegamos minha moto para seguirmos mais uma viagem de 4 horas.

Tentei pegar os caminhos mais rápidos para evitar uma viagem muito longa, consegui economizar uns 30 minutos que foi de grande ajuda para evitar o cansaço exaustivo que eu estava quando cheguei no bairro onde eram localizados os rachas. Assim que estacionei minha moto olhei ao redor reconhecendo poucos rostos.

O racha que iria correr hoje não era como os do Arcadian ou o de Washington, esse era realmente perigoso já que trazia os melhores competidores dessa parte da costa dos Estados Unidos. O casal que administrava ele eram os líderes das duas mais poderosas máfias que comandavam completamente o lado leste do país. Alice Reddington e Noah Hill, antigamente conhecido apenas como Ghost. Só cheguei a ver eles de longe nas poucas vezes que vim para esse lado da cidade atrás de corridas.

— Josh me escute bem agora. -seguro o garoto pela manga da jaqueta preta fazendo ele olhar para mim. — Esse povo é bem barra pesada, não olhe para eles, não fale com eles, não revire os olhos para eles. Só fale se falarem com você e não aceite nada de ninguém. -ele confirma com a cabeça e então saímos juntos pela multidão de mãos dadas.

Escuto alguém gritar meu nome e logo algo se joga nas minhas costas, reconheço quem é pelos dois braços tatuados que estão rodeando minha cintura. Assim que ela desce vejo seus cabelos escuros espetados ao redor do rosto que mostrava claro sua descendência do leste asiatico, o delineador nos olhos arredondados junto com as bochechas cheias e os lábios pintados com um tom de vinho.

Minha PerdiçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora