32 Com ciúme do que não é meu

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É uma sensação boa quando estou perto de você 

 Eu tenho o mundo inteiro em nossa visão traseira, mas 

 Quando você está aqui eu posso sentir você, como 

 Um dia de verão em junho

-Surfaces. Loving

Paramos na frente do prédio já conhecido por mim, não me surpreendi de estarmos lá, pois eu já havia percebido que aquele era o lugar favorito dela

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Paramos na frente do prédio já conhecido por mim, não me surpreendi de estarmos lá, pois eu já havia percebido que aquele era o lugar favorito dela. Ficamos em um silêncio confortável até chegarmos no terraço em cima do Arcadian, sentamos no parapeio tendo a visão da cidade que estava com uma camada de névoa por cima dela devido ao clima frio.

— Se nós fossemos semideuses, aquela névoa significaria que estaríamos com problemas enormes. -ela me olhou surpresa enquanto se sentava no chão e mordia um pedaço de pizza.

— Leu Percy Jackson?- pergunta e eu assisto orgulhosamente.

— Li, desde Os Olimpianos e Heróis do Olimpo. -e pela sua cara de surpresa eu imagino ter passado a impressão que eu não havia lido nenhum livro na minha vida.

— Qual seu pai ou mãe olimpiano? -me perguntou tomando um gole da garrafinha de refrigerante que havíamos roubado do bar lá embaixo.

— Hermes.

— Faz sentido, muito sentido. Sou meia irmã da Annabeth, filha Atena. -agora sou eu que a olho com um olhar surpreso fazendo ela rir e desviar o olhar para a paisagem à nossa frente. — Imaginei que não era do tipo de cara que lê livros.

— Não sou, mas fui diagnosticado com TDAH quando tinha dez anos. O psicólogo me recomendou os livros do Rick Riordan, porque o protagonista tem a mesma coisa. Algo para me identificar. -ela volta a me encarar mas dessa vez eu não consigo decifrar a sua expressão e então apenas volto a morder a minha pizza.

Continuamos a comer enquanto conversávamos sobre outras coisas, conversar com a Alison era fácil, mesmo que ela ainda quisesse deixar um pouco mais difícil para mim, coisa que só tornava ela ainda mais interessante. Quando acabamos nossa pizza e nossos refrigerantes decidimos que já estava ficando tarde demais e deveríamos ir para casa.

— Posso te perguntar uma coisa? -ela me olha curiosa mas concorda com a cabeça e escora o corpo na moto preta fosca, que era a única coisa ali além de nós dois, o que dá uma aparência um tanto quanto macabra ao lugar que estava completamente escuro. — Por que me chamou para sair essa noite Allison? -faço a pergunta que estava martelando em minha cabeça desde quando ela me mandou a mensagem mandando eu me arrumar que ela iria passar para me buscar. Vejo ela suspirar e me dar um olhar de descontentamento.

— Sinceramente? Eu não faço um pingo de ideia. Eu poderia ter mandado mensagem pra qualquer pessoa na minha agenda telefônica, mas te escolhi. E eu não faço um pingo de ideia o porquê. -ela me dá o capacete vermelho e analisa meu rosto por completo parando por um tempo relevante na minha boca me fazendo ter saudades da sensação da sua boca na minha e das minhas mão pelo seu corpo. — Talvez eu esteja começando a gostar mais da sua companhia do que deveria Evans. Vem, vou te deixar em casa. -coloca o capacete e sobe na moto em um gesto claro de que não queria continuar com a nossa conversa, a imito subindo em sua moto logo atrás enquanto passo meus braços a redor da sua cintura com um frio no meu estômago e um sorriso maior do que deveria pela sua declaração recente.

Minha PerdiçãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora