𝟐.𝟏𝟓: a intensidade são falsas esperanças e traições

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❛ YOUNG GOD! ༉˚✧


Depois daquele café da manhã comemorativo com seus irmãos, Lilian Mikaelson se viu vagando pelo cemitério na esperança de encontrar sua irmã mais velha. 

Havia algo muito estranho nela sempre que se viam. Como se elas fossem conhecidas, e isso assustou Lilian no máximo. 

Mas por um ato de família e sangue, ela finalmente encontrou sua irmã mais velha por muitas pedras espalhadas à sua frente. Ela sabia que era um momento terrível. Fazer uma pergunta que pode parecer idiota para Freya, mas ela não sabe mais o que fazer. 

"Todos esses anos se passaram, E você não dominou a habilidade de furtividade." Freya falou, sem tirar os olhos das pedras que estavam em pé perto dela. O homem que ela conhecia como pai estava morto. Só ela sabia como era ser amada por Mikael. Apenas ela. 

"Você fala como se essa situação já tivesse acontecido antes." Lilian respondeu rapidamente, empurrando-se da parede de cimento para caminhar em direção a sua irmã bruxa. 

"Nos seus anos de sono, nós nos encontramos?" A vampira perguntou com cuidado, as mãos cruzadas atrás dela. Freya sorriu. Sentindo algum tipo de orgulho por sua irmã mais nova por sentir tão fortemente sua memória apagada do passado. 

"Era o ano de 1914. Atuei a partir do encontro de Kol no Matadouro." Ela explicou brevemente, olhando para a outra loira que não estava acreditando em nada disso. 

"Eu já sei disso. Mas por que tenho a sensação de que falei com você?" Ela perguntou mais, os olhos procurando por algo que ajudasse em seu caso. Mas quando Freya não falou mais, a vampira teve uma suspeita. "Você apagou uma parte da minha memória, não fez?"

"Você é tão inteligente quanto eu." Freya disse, fugindo do assunto e com isso, fazendo Lilian soltar uma risada suave. Uma genuíno que a bruxa ouviu apenas pela primeira vez. "Mas eu peço desculpas por corromper uma memória sua. Eu prometi que vou devolvê-la quando for a hora certa e eu irei." 

Ela se levantou, empurrando-se usando os joelhos para fazê-lo. Foi quando Freya ergueu a palma da mão casualmente. Permitindo-se abrir mão da memória e colocá-la em sua irmã, que não fez nada além de ficar lá e esperar. 

Até que seus olhos se fecharam e tudo o que ela pôde reviver foi a noite em que teve suas dúvidas sobre o encontro de Kol. Quando Lilian soube que seu par não estava se mentindo, ela teve o direito de suspeitar. 

No início, Lilian continuou dizendo a ela que sua irmã mais velha morreu de peste e ela estava jogando algum jogo doentio. Mas quando Freya revelou tudo sobre ser levada embora quando tinha 5 anos, a loira se encheu de alegria. Naquele momento, nada importava para a vampira, visto que sua suposta irmã morta estava viva. Chame-a de idiota por acreditar tão rápido, mas ela acreditou. Não havia dúvida de que eram parentes de sangue. 

A bruxa entre elas não queria tirar suas memórias, mas Freya tinha que fazer. Se ela queria que Dahlia nunca a encontrasse, era o único jeito.

Lilian agitou os olhos abertos, lembrou-se da noite. "Eu ..." Muito oprimida, ela não sabia exatamente o que dizer. Freya ficou um pouco melhor ao vê-la sem palavras, o que a levou a rir levemente. 

"Parece que foi ontem." "Eu conheço o sentimento." Freya respondeu, voltando a se ajoelhar em frente ao pequeno memorial que ela segurava sozinha. 

"Freya, peço desculpas pelo que nosso irmão fez. Mas não vou pedir desculpas por ele ... matar Mikael." Ela disse sem nenhum remorso. Era a verdade de qualquer maneira. 

✓ 𝖞𝖔𝖚𝖓𝖌 𝖌𝖔𝖉, (hayley marshall)Where stories live. Discover now