𝟬𝟯𝟵 ❥

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Por favor comentem. Poucos comentários desanima demais. Eu amo ler o que vocês escrevem. Amo vocês.

𝗝𝗼𝘀𝗵 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗰𝗵𝗮𝗺𝗽 ❥

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𝗝𝗼𝘀𝗵 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗰𝗵𝗮𝗺𝗽

— Parentes de Any Gabrielly Beauchamp? — O médico apareceu na sala e logo todos ficamos atentos e nos levantamos nervosos. — Você é o pai do bebê?

— Sim. — Confirmo apressado.

— Então, como vocês sabem, a paciente já tinha um histórico de estresse e dores na região da barriga isso era evidente. O bebê nasceu antes do previsto e ela sofreu muito para conseguir tê-lo hoje. Então Any teve que usar uma força fora do normal e acabou esgotando seu corpo, por isso a parada cardíaca. Não tem mais nenhum sinal de hemorragia e ela já está bem e estável.

Sinto todos os músculos do meu corpo relaxarem e gritos ecoarem no meu ouvido. Eu não acredito que ela conseguiu... Ela é tão forte.

— Ela tem uma resistência a dor além do normal e isso acabou salvando-a hoje. Porque se ela não tivesse aguentado até o final do parto, provavelmente ela e o bebê teriam morrido. Então o bebê nasceu super saudável e a paciente já está bem e não vai mais haver risco nenhum com ela. Fiquem tranquilos.

— E como ela está agora? Posso vê-la? — Pergunto ansioso e louco para tê-la nos meus braços novamente.

— No momento a paciente está dopada e precisará ficar no soro pra recuperar os nutrientes perdidos, mas assim que amanhecer todos poderão vê-la, e provavelmente ela e o bebê terão alta depois de amanhã. — Ele afirmou e se retirou, fazendo todos suspiraram de alívio.

— Deus! Eu estou tão feliz e aliviado. — Suspirei sentindo lágrimas de alegria caírem pelo meu rosto. — Any está bem e não ocorreu nada com ela. Espero tanto que sejamos felizes agora.

— Eu disse, cara. Nossa garota é forte. — Noah falou sorrindo e me abraçou rapidamente. — Agora vamos esperar ela acordar e encarar a fera.

Sorrio finalmente podendo suspira aliviado. Ela está bem..

[...]

Horas se passam e quando menos espero, já está de manhã e a movimentação no hospital dobrou de pessoas ocupadas e atarefadas, me desencosto da cadeira totalmente desconfortável e estralo o pescoço pela posição que eu dormir. Coço os olhos e não vejo mais as meninas ao meu redor e nem o Noah. Provavelmente ele foi resolver alguma coisa.

Vejo uma medica passar e rapidamente me levando.

— Bom dia. Os pacientes já podem receber visitas? — Pergunto um pouco afastando, eu tinha acabado de acordar e precisava de um banho e um kit de higiene urgente.

— Bom dia! Sim. Pacientes de partos ou que fizeram cirurgias recentemente, já podem receber visitas, mas não garanto que estão acordados no momento. O senhor pode pedir informações ao nosso recepcionista. — Ela diz e aponta pra uma outra sala.

Sorrio agradecendo e antes de caminhar ao encontro da sala, esbarro com Noah com uma bolsa nas mãos.

— Bom dia. Eu fui na sua casa e peguei uma muda de roupa pra Any quando ela sair daqui. Krystian também trouxe a bolsa do Benjamin e um kit de higiene pra você. Acho que você pode tomar banho em algum lugar antes de ver sua amada. — Ele diz e eu agradeço mentalmente. Eu estava precisando e não queria parecer um morto perto da Any.

— Obrigado. — Pego a bolsa e vou pedir informações ao recepcionista.

Ele indica o caminho do banheiro e eu rapidamente faço minhas higienes e tomo um banho decente. Quando volto a sala principal do hospital, vejo as meninas já apresentáveis e os meninos. Nenhum sinal da Priscila e do Roger ainda. Estranho..

— O médico passou aqui e disse que já podemos visitar a Any. Ela acordou e não para de perguntar de você e do bebê. Então o Noah foi buscar ele pra vocês dois irem juntos. Podemos esperar. — Heyoon diz simpática e eu sorrio.

Fico uns minutos esperando e logo vejo meu filho nos braços do tio. Caminho até ele e com cuidado eu o pego nos braços. Beijo sua testa sorrindo feito um bobo e me viro pros meus amigos.

— Eu mesmo escolhi essa roupa pra ele usar. E esse gorro eu coloquei por conta do frio do quarto. Não deixa a Any tirar vai que ela ver os fios ruivinhos e vai estranhar alguma coisa. Ela não pode passar nervoso ainda. — Noah diz e eu tento processar todas as informações.

— Ela vai ver de qualquer jeito. E ela é estressada por natureza. O mínimo que ela pode fazer é arrancar o gorro da cabeça dele e jogar na minha cara. — Digo meio nervoso e seguro firme meu bebê nos braços.

— Então boa sorte. Ela já acordou virada no cão. O normal de Any Gabrielly. — Taylor diz revirando os olhos.

— Pronto pra conhecer a mamãe, meu bem? Vamos antes que ela infarte. — Converso com ele, que abre os olhos parecendo entender perfeitamente o que eu falo.

Vou em direção ao elevador com ele agora com os olhinhos fechados e espero até que o elevador pare no andar da Any. Ele abre e eu procuro o número do quarto tentando lembrar qual era. Logo me recordo e com cuidado, dou batidas na porta e logo uma enfermeira abre, me dando passagem. Entro e olho ao redor.

— Amor. — Essas são as primeiras palavras que eu digo quando a vejo sentada na cama. Meus olhos se enchem de lágrimas em frações de segundos.

— Seu filho da puta. Porque ele não parece comigo? Que inferno! — Any diz indignada e eu engulo uma risada de nervoso. — Porque ele está de gorrinho. Ele tem os meus cabelos?

— Hã... Não... Amor eu vou falar logo que eu não sou baú. — Rapidamente eu sento na sua cama e entrego o bebê pra ela, que sorriu largo ao pega-lo nos braços.

— Fala. — Ela diz como se eu não estivesse mais ali e se concentra apenas no nosso filho.

— Roger possivelmente é o seu pai.

O quarto fica em um completo silêncio por minutos, arrisco olha pra ela e vejo sua expressão de choque. Ela aperta mais o Benjamin nos braços, que parece que ele entende perfeitamente que a mãe precisa de atenção e se concentra nela. Seus olhos azuis não saem dela nem por um segundo.

— Por isso ele nasceu ruivinho? Deu pra perceber um pouco de cabelo saindo do gorrinho. — Ela diz com a voz embargada. — Eu não consigo raciocinar direito agora. Eu acabei de acordar e eu só quero ficar perto de vocês, mas não deixa ela entrar no quarto, Josh. Eu não quero vê-la. — Então a Any fria voltou.

— Tudo bem. — Sussurro meio perdido e me sento agora ao seu lado, tentando ao máximo não deixar o clima péssimo. Apenas nós três. — Eu te amo. Não sabe a saudade e a agonia que eu fiquei de preocupação com você. — Dou um selinho demorado nos seus lábios. Eu sou capaz de chorar nesse momento pra ela nunca mais sair do meu lado. — Por favor nunca mais me dar um susto desse.

— Não vou. Prometo. — Agora é ela quem me dar um beijo demorado e se vira pro nosso filho. — Ele é perfeito. Dessa vez mandamos bem demais ao fazê-lo.

— Podemos fazer quantos você quiser.

— Opa, vamos esperar uns três anos agora. Não quero mais ter filhos nem tão cedo.

— Diga isso ao meu pau. Eu tenho cara de quem usa plástico no pau, Gabrielly? Não mesmo.

— Josh! Esse assunto perto do bebê não! Ele não merecer ouvir isso. É apenas o bebê da mamãe. — Ela diz fazendo uma voz de bebê e o enche de beijos. — Eu te amo Benjamin Beauchamp Soares. Vamos ser muito felizes juntos.

𝗦𝗘𝗗𝗨𝗖𝗧𝗜𝗢𝗡 [+𝟭𝟴]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora