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𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆

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𝗔𝗻𝘆 𝗚𝗮𝗯𝗿𝗶𝗲𝗹𝗹𝘆

Sento na cama com as mãos frias e espero minha mãe fecha a porta suavemente. Ela se senta ao meu lado e segura minhas mãos em seguida. Eu estou super nervosa e não consigo raciocinar direito depois daquela conversa intensa.

— Eu apenas quero que você seja feliz, meu amor. Eu não poderia nunca, sentir nojo de você por lutar e demonstrar seu amor pelo Joshua. Então eu preciso saber. Vocês estão firmes mesmo? Estão apaixonados um pelo outro e estão dispostos a enfrentar a grande batalha que vai ser de agora em diante?

— Sim, mãe. Eu o amo e faria qualquer coisa pra ficar ao lado dele. Eu nunca poderia me imaginar estar apaixonada pelo meu meio irmão e me desculpa pelo incesto e tudo mais, eu sei que você está desapontada comigo. — Murmuro tentando não desmoronar na frente dela e abaixo a cabeça.

— Não se preocupe com isso. Eu vou apoiar vocês dois em tudo que precisarem. Seu pai é um idiota! Não precisava aquela discussão toda e sinto muito pelos nomes que foi dito. Você não é nada daquilo que ele falou. Você é feliz com o loirinho e isso é o que realmente importa no momento. — Ela me puxa pra um abraço apertando, me dando um beijo na bochecha.

— Vocês são tão fofas! — Escutamos um resmungo baixinho seguido de uma fungada e novamente Bailey estava na nossa frente com seu jeito sensível nos encarando. — Ô inferno de família essa viu? Ainda bem que eu puxei a da patroa aqui.

Ele vem até nós e nos puxar pra um abraço.

— Seguinte! Joshua mandou chamar porque tem uma loira arrumando a maior confusão na sala de estar. E ela não é a Amélia não. — Ele fez careta e eu logo reviro os olhos. — Nós apoiadores do casal não temos um dia de paz! Inferno de vida!

Desço as escadas com os dois atrás de mim e levanto as sobrancelhas quando vejo realmente uma mulher com os braços cruzados e com uma barriga enorme de grávida. Puta merda que não seja o que eu estou pensando.

— Uau! Você engoliu uma melancia? Como eu não reparei nessa barriga antes? — Bailey quebrou o silêncio que se espalhou pela sala e eu fechei os olhos com força.

— Any... — Josh sussurrou de algum lugar da sala e eu balancei a cabeça incrédula.

— Fala pra mim que essa criança não é sua. Por favor...

— Ela está de quase seis meses. E pelos meus cálculos e tudo mais... — Taylor deixou a questão no ar e se calou.

— Eu sinto muito. Eu realmente não queria que isso acontecesse desse jeito. Eu preciso fazer o desde de DNA ainda. Porque depois que eu dormir com o Josh, eu dormir com outro um dia depois. Eu não queria enfrentar isso sozinha. Por isso eu não vi outra alternativa além dessa. — A garota falou pela primeira vez com a voz embargada e começou a chorar baixinho.

— Eu nunca transei sem camisinha. Eu não lembro nem quem é você. — Josh rebateu com ignorância.

— Cala boca. — Sussurro olhando pra ele. — Camisinhas falham. Não coloque a culpa todinha nela assim. Os dois erraram e se essa criança for realmente sua, você vai assumir ela. — Falo com firmeza. A criança não tem culpa de nada e precisa de um pai e uma mãe presente.

— Querida? Podemos fazer um teste ainda com a criança na barriga. Eu posso marcar e vocês resolvem logo isso de uma vez. — Minha mãe falou andando até a garota que até agora eu não soube o nome e sorriu.

Minha mãe realmente é um amor de pessoa e não ver maldade em ninguém.

— Obrigada.

— Você brotou do nada. Como é o seu nome mesmo? — Taylor perguntou cruzando os braços e a garota se escolheu envergonhada.

— Sofia... — Responde abaixando a cabeça.

— Esse nome não me é estranho... — Bailey sussurrou mais pra si mesmo do que pra gente e ficou pensativo na dele.

— Você pode ficar mantendo contato até sabemos o resultado. Se esse filho realmente for dele, ele vai assumir e essa criança não vai passar por dificuldade nenhuma. Não se preocupe com isso. — Digo simplesmente pra ela que assente e então eu subo as escadas com pressa. Isso não podia ficar pior.

Reprimo a vontade de chorar mais uma vez ao me encarar pelo espelho do banheiro. Eu não posso ser feliz nem por um segundo? Eu pisco e meu namorado pode ter um filho com uma mulher que ele nem lembra que transou. Isso é muita pressão pra uma pessoa só. Acho que não vou aguentar passar por isso.

Eu não estou colocando a culpa na criança até porque ela não tem culpa de absolutamente nada em relação aos supostos pais que ela vai ter. Apenas que é difícil observar seu namorado tendo um filho com outra mulher que não seja você. E isso machuca muito.

— Any? Por favor! Abre essa porta e vamos conversar. — Escuto sua voz pelo quarto e respiro fundo limpando os cantos dos olhos que escorreram lágrimas.

Saio do banheiro e encontro ele com a cabeça abaixada e as mãos no cabelo.

— Não tem o que conversar. Você pode ser pai a qualquer momento e eu não quero sofrer por isso. Eu super entendo que a criança não tem nada a ver com isso. Mas eu não quero me machucar e sofrer com isso. Eu quero que seja apenas nós dois e ponto. Posso estar sendo egoísta e desejando que essa criança não seja sua, mas eu preciso colocar pra fora o que está me machucando por dentro. Eu não quero que você seja o pai desse bebê.

— Any... Eu super entendo também. Eu não quero filhos agora, e a única mulher com quem eu quero construir uma família está agora na minha frente. Se a criança for minha eu vou assumir e tentar ao máximo criar junto com a mãe, mas eu também quero que você continue comigo nessa. Eu preciso de você. E se ela não for minha, eu também vou ficar feliz com isso, porque eu quero você e mais ninguém. — Ele confessa tudo me olhando nos olhos e me puxa pra um beijo delicado. — Eu te amo.

𝗦𝗘𝗗𝗨𝗖𝗧𝗜𝗢𝗡 [+𝟭𝟴]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora