𝟬𝟮𝟵 ❥

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𝗝𝗼𝘀𝗵 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗰𝗵𝗮𝗺𝗽 ❥

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𝗝𝗼𝘀𝗵 𝗕𝗲𝗮𝘂𝗰𝗵𝗮𝗺𝗽

Praticamente um mês se passou depois de tudo que aconteceu. Estamos mais aliviados e quando precisamos cada um tinha o seu tempo e espaço pra pensar nas coisas. As brigas acabaram e estamos firme com o nosso relacionamento.

Semana passada tivemos uma visita da minha mãe e isso nos surpreendeu pra caramba. Conversamos por incrível que pareça como pessoas civilizadas e ela disse que não queria ficar longe de mim e que queria participar da minha vida novamente. Isso me assustou, minha mãe nunca foi do tipo sentimental e de desculpas assim por nada.

Aceitamos os pedidos de desculpas dela, mas Any ainda não a perdoou totalmente. Regina já fez muito inferno na vida dela e com isso ela não teria perdão nem tão cedo. Estou 100% do lado dela pensando desse jeito.

Infelizmente ou felizmente, Any não estava grávida. Ela fez o teste de farmácia e havia dado positivo, porém quando ela fez o de sangue, ela disse que havia sido negativo. Fiquei super mal com a notícia, mas não era a hora certa ainda. Havíamos coisas muito mais importantes do que filhos no momento e isso iria colocar muito pressão sobre nós. Ainda éramos meios irmãos e não poderia dar certo ou a gravidez ser de risco como as pessoas pensam.

Eu tinha conversado com um dos sócios do meu pai e ele tinha me falado que meu pai o havia demitido poucas semanas antes da confusão. Ele iria me ajudar com tudo e super me apoiou com tudo. Claro que haverá custos e esforço pra isso dar certo. E isso me deixou feliz pra caralho por finalmente conquistar o meu espaço e as minhas coisas próprias.

— Vida, vermelho ou preto? — Any me tira dos meus pensamentos e aparece com dois vestidos nas mãos. Ela estava apenas com um blusão e provavelmente com uma cueca minha também por baixo.

Essas semanas ela não me deixava lhe tocar ou também a ver sem roupas. O que foi super estranho da parte dela. Estávamos sem foder a quase um mês e isso estava começando a me irritar pra caralho. Qual era o problema? Não havia nada de errado com o corpo dela. E eu a amava com todos os defeitos e também qualidades.

— Preto. — Respondo não lhe dando atenção e então eu escuto um soluço vindo dela. Levanto o olhar e vejo seus olhos marejados e ela com um biquinho nos lábios. Logo me levanto preocupado e paro na frente dela. — Amor? Desculpa, linda, Porque está chorando? — Aliso seu rosto e lhe dou um selinho no nariz seu avermelhado.

— Eu não estou me sentido bem! Parece que tudo ficou preto ao meu redor. Às vezes eu não consigo raciocinar e vejo tudo embaçado. — Ela diz com os olhos brilhando pelas lágrimas e depois funga. — Olha meu corpo! Eu estou inchada e me sinto péssima e com vontade de chorar por qualquer coisa. Qual é o meu problema?

— Vida... não tem nada de errado com você. Seu corpo é perfeito e é normal querer chorar as vezes. — Puxo ela pros meus braços e dou um beijo no seu pescoço. — O vermelho iria ficar perfeito em você. Sabe que não precisa de muito pra ficar maravilhosa.

— Tudo bem. — Ela diz cedendo e se separa de mim, entrando no nosso closet e tirando o blusão. É aí que eu finalmente vejo seu corpo. Arregalo os olhos quando reparo na sua barriga.

— Tem certeza que seu teste de sangue deu negativo? — Pergunto chamando sua atenção e pisco alguns vezes, começando a sentir meu sangue sumir do corpo a cada segundo que eu olho pra sua barriga. Não estava grande ou enorme, mas estava com uma curva bem diferente do que sua barriga costuma ser normalmente.

— Sim. Fui com a Taylor e a mãe dela, foi com um médico da nossa família. — Ela responde distraída, continuando a procurar alguma coisa no closet.

Foi praticamente daquele mesmo dia que Any e eu voltamos pra Nova York e ela foi fazer o teste, e eu havia ido conversar com o sócio do nosso pai. Não tem chance do nosso pai está metido no exame dela e ter falsificado de propósito! Mesmo o médico sendo da nossa família e confiável. Droga, faz todo sentido!

— Any... — Digo me aproximando e viro ela pra mim, segurando suas mãos firmemente. Ela levanta as sobrancelhas confusa. — Pode haver uma chance de ter o nosso bebê dentro de você.

— Para de brincadeira, Joshua, eu não sentir nenhum dos sintomas de gravidez quando eu recebi o resultado depois. Eu posso apenas está um pouco inchada. E minha menstruação não... Puta merda. — Ela parece assustada quando me empurra e corre pra sala de estar começando a mexer em alguma coisa na sua bolsa quando eu vou atrás dela confuso. — Porra! Como eu não pensei nisso antes?

Logo ela começa a andar em círculos e respirar com dificuldade. Novamente me aproximo e faço ela parar. Seguro seu rosto e a encaro seriamente.

— Vamos agora em um médico e vamos levar a sua mãe junto com a gente, ela sabe colocar medo em alguém, não podemos confiar em ninguém da nossa família, Any. Apenas a sua mãe. Nossa família não nos quer feliz e com filhos. — Digo passando confiança e ela assente sem reação. Beijo seu rosto e puxo ela de volta pro quarto.

Logo quando tudo estava se acertando, essa dúvida vem junto com uma bomba dessas. Já tínhamos decidido um lugar pra morar e estávamos apenas esperando o desfile que a Any irá desfilar pra finalmente irmos morar juntos e só nos nós, ou nós três dependendo do resultado de hoje.

(...)

— Ainda acho que não tinha necessidade dele está aqui. — Resmungo cruzando os braços e encaro Nolan ao lado de Noah.

— Seu recalque em mim não pega. — Ele rebate debochando de mim.

— Cala boca vocês dois. O médico está vindo. — Priscila diz e o médico vem com uma pasta e uma expressão neutra. Any aperta minha mão fortemente e eu engulo em seco nervoso. — Sim ou não?

— Então.. Esses casos são muito raros, mas realmente a gestante pode já estar grávida e não saber. O que é o caso da sua filha, ela já estava de quase três meses e aparentemente o bebê está saudável e forte. Sua barriga não cresceu por excesso de estresse e preocupação ou genéticas da parte do pai. Geralmente se sua barriga não aparece com grande volume no começo da gravidez, no sexto ou sétimo mês ela crescerá. — O médico explica com atenção. — Não precisam se preocupar com isso. Não é gravidez de risco. Podem ficar tranquilos. — Ele se retira da recepção e eu encaro minha namorada sem reação. Puta merda.

— Puta merda, minha filha está grávida do meio irmão dela. — Priscila quebra o silêncio chocada.

— Acho que vou desmaiar. — Noah diz dessa vez e eu apenas escuto o baque antes de sentir minha pressão abaixar. Puta que pariu eu vou ser pai porra.

𝗦𝗘𝗗𝗨𝗖𝗧𝗜𝗢𝗡 [+𝟭𝟴]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora