Capítulo 16- Um novo encontro

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Olá, pessoal. Mais um capítulo de flames. Por favor me deixem seus comentários Beijos Rosana.

ANNE

- Srta. Cuthbert. Meu nome é Gilbert Blythe, e gostaria de saber se poderíamos marcar um encontro. Eu preciso de seus serviços com urgência. - a voz do outro lado da linha era aveludada e sexy, e esse detalhe não passou despercebido a Anne que sentiu um arrepio involuntário assim que a ouviu tão próxima a seu ouvido. Gilbert Blythe? O nome não parecia ser estranho, de onde o conhecia? De repente uma lembrança recente se acendeu em sua mente e ela se lembrou. É claro! O pianista. Sua irmã falara dele uma semana inteira antes do recital, como não o reconhecera logo?

A respiração impaciente do outro lado da linha fez Anne voltar a realidade e pensar na resposta que deveria dar ao pedido que ele lhe fizera ainda a pouco, por isso, ela adotou sua postura comumente profissional e respondeu:

- Sr. Blythe, poderia me adiantar o assunto? Não costumo aceitar casos sem saber sua procedência. Desculpe me, mas minha ética profissional vem em primeiro lugar.

Um silêncio desconfortável se instalou entre eles, e Anne imaginou se ele desligaria o telefone sem responder a sua pergunta, mas para sua surpresa ele disse:

- É um assunto delicado para falar por telefone, Srta. Cuthbert. Por isso quero marcar um horário para conversarmos sobre isso pessoalmente, se a Srta tiver um horário livre em sua agenda, é claro. - frio e cortante como gelo, Anne pensou consigo mesmo. Gilbert Blythe não deveria ser o doce de rapaz que aparentava na foto do recital. Essas celebridades eram todas iguais, achavam que um nome ou conta bancária lhe davam mais privilégios que as pessoas comuns. Ela quase recusou dizendo que no momento sua agenda estava lotada, e que ele deveria procurar outro advogado, mas a curiosidade a venceu. Por que que um homem como ele estava procurando por seus serviços quando ele poderia contratar qualquer advogado renomado que costumava trabalhar com pessoas famosas como ele? Ela mesma conhecia vários que aceitariam o caso dele sem pensar duas vezes, mas ela não era assim, e somente aceitava um caso se realmente achasse que valia a pena, e que não havia nada escuso por trás.

- Então, vai aceitar o. meu caso ou não?- ela o ouviu perguntar de um jeito impaciente que a incomodou. Ela detestava ser pressionada, por esta razão, ela respondeu no mesmo tom:

- Como eu disse anteriormente, Sr. Blythe. Preciso saber do que se trata o seu caso para depois lhe dar uma resposta definitiva. Se precisa de algo imediato, então, sugiro que procure outro advogado.

- Não quero outro advogado, Srta. Cuthbert. Me disseram que vocês é uma das melhores advogadas da área, e eu preciso muito de sua ajuda. - ele respondeu.

- Andou me investigando? – ela perguntou. Não que isso fosse uma surpresa. A final, ele tinha o direito de saber quem estava contratando, mas mesmo assim ela se sentiu ofendida com as palavras dele.

- Não foi preciso. Tive a indicação de uma pessoa de confiança.

- E posso pelo menos saber quem foi que me indicou para o senhor? - ela perguntou arqueando a sobrancelha.

- Steven Peterson. - ele respondeu em um tom um tanto quanto arrogante, e ela se surpreendeu com a revelação dele. Steven Peterson era um dos maiores advogados de Toronto. Ele começar a na área criminal, mas depois migrara para outros setores. Inclusive dava palestras por todo o país, as quais Anne tivera a oportunidade de participar várias vezes quando estava na faculdade, e era uma honra saber que ele apreciava seu trabalho. Levando isso em conta, ela respondeu:

- Muito bem, Sr. Blythe, podemos marcar um almoço para amanhã se estiver livre.

- Perfeito, Srta . Cuthbert. Pode ser no Ambassador? Eu prefiro que seja em um lugar discreto, pois temo que em qualquer restaurante mais conhecido não teremos a privacidade que precisamos para discutirmos o meu caso.

Anne with an E-  flames of the past- AUWhere stories live. Discover now