capítulo 163

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Pov Luísa:

Voltamos novamente para casa, eu estava morrendo de sono. Não sei nem como eu consegui ficar acordada até o sol nascer. É raro mas acontece.

Como vamos embora só amanhã de tardinha, ainda temos muito o que aproveitar aqui. Fora que o Filipe planejou um roteiro inteirinho do que vamos fazer aqui.

Grego: Amor, se o neném for uma menina, hipoteticamente, eu compraria uma arma por dia, ou botava seguranças pra num deixar boy nenhum chegar nela?_deitou em cima dos meus peitos.

Já vi uma pessoa gostar de peito, mas igual o Filipe, eu nunca vi. Às vezes eu chego a pensar que ele só está comigo por conta deles.

Luísa: Assim, hipoteticamente, você iria comprar um laço por dia, e deixaria a nossa filha ser livre._falei e ele fechou a cara.

Grego: Vou botar é segurança, vou fazer ela de Rapunzel não pô._falou e eu sorri.

Luísa: É só você pegar exemplo do senhor Ernane. Ele deixou a gente namorar numa boa, mas ele deixou bem claro as condições._dei de ombros.

Grego: Nem vem. Amor, nosso caso é diferente parça. Ali se o teu pai falasse que não aceitava nós, num ia dar em nada, porque nós ia ficar junto do mesmo jeito.

Luísa: Sim, da mesma forma se fosse a sua filha. Não ia adiantar de nada querer privar ela de certas coisas, que ela literalmente faria escondido._pisquei e ele negou.

Grego: Né por nada não, mais bem que podia ser um Bernado né? Não que eu tenha escolha, mas é que ainda eu não tô pronto pra ser pai de menina. Pô, muita burocracia esse bagulho._passou a mão no cabelo.

Luísa: Mas sendo sincera, eu sinto que vai ser um rapaz. Costumam falar, que a intuição da mãe que está gerando o filho, raramente falha._menti.

Eu não estava sentindo nada, tanto que eu estou em dúvidas se vai ser um rapaz ou uma moça. Eu não tenho preferência em nenhum, por incrível que pareça eu não tenho.

Se fosse antigamente, eu diria que prefiro menina, por conta das roupinhas mais elaboradas, das bonequinhas e tudo. Eu acho uma maravilha tudo isso.

Mas se for um menininho, tem o corte de cabelo todo bem elaborado, os calçados, os looks.

Então resumindo, o que vier para mim, vai ser bem-vindo.

Grego: Tava pensando aqui. Não tava afim de fazer aquela parada de revelação com a família. Queria um momento só nosso tá ligado?! Eu e tu. O restante podia ver por live ou alguma parada assim.

Luísa: Acho uma idéia incrível!_sorri.

Grego: Pô ainda tô sem acreditar que eu e o João Lucas vamo ser pais, praticamente juntos no bagulho._falou e eu concordei.

Luísa: É literalmente um sonho. A minha melhor amiga e eu, estamos grávidas, dos homens que amamos muito, e que por pura coincidência eles são irmãos. Uma verdadeira fanfic!

Grego: Nem se fosse planejado ia dar tão certo assim. Pô, dá pra acreditar? Nós dois juntos, depois de tanto perrengue que nós passou._falou enquanto fitava o teto.

Luísa: Eu não me arrependo de ter voltado para você. Acho que o destino mandou bem dessa vez._sorrimos.

Grego: E eu achando que esse bagulho nem gostava de mim. Porque toda vez sempre dava errado. Sabia que eu te amo?_segurou a ponta do meu queixo.

Luísa: Eu te amo imensamente!_dei um selinho nele.

Grego: Aí fofa, tá afim de casar comigo não? Não sou político mas sou um ótimo partido pra tu._falou fazendo graça e eu ri.

Grego: Ixi, né pra rir não. Tô falando sério pô. Casa comigo amor, eu te prometo por tudo que é mais sagrado nesse mundo que eu vou te fazer feliz._pegou uma caixinha aveludada do bolso.

Ali eu já não sabia mais o que dizer. Eu estava sem reação. Não esperava essa atitude.

Grego: Amor, ou tu aceita ou tu aceita. As única opção que eu tenho. Não tô afim de derreter isso pra fazer um portão. No máximo eu posso fazer uma bala com isso aqui e me matar com ela e essa parada nem tá nos planos._falou acabando com o clima romântico que estava ali.

Luísa: Óbvio que eu aceito!_falei ainda impressionada.

Grego: Sérião mermo? Porra nem tava preparado pra essa resposta, mentira, eu tava sim._colocou o anel no meu dedo.

Luísa: Você é incrível e eu te amo!_dei um beijo demorado nele.

Grego: Te amo mais. E nós vai casar no ano novo, dia trinta e um. Desse mês!_levantou da cama e foi até o banheiro.

Luísa: Como? Filipe hoje é dia vinte e cinco de dezembro. Menos de uma semana para organizar um casamento, não dá._fui até ele.

Grego: Ora não dá, tu tentou? Amor nós é foda, organizar um casamento em seis dias vai ser mamão com açúcar pra nós._me deu um selinho.

Luísa: Dia trinta e um de dezembro? Tá bom, iremos nos casar no dia trinta e um de dezembro._confirmei.

Grego: Na praia, esquece disso não._deu um sorriso.

Luísa: Iremos nós casar no dia trinta e um de dezembro, na praia!_completei.

Eu não sei para onde vai a organização de um casamento. Mas fé que vai dar certo. Às vezes o Filipe não tem um pingo de juízo, e às vezes eu acabo apoiando essas maluquices dele.

Não me chame de princesa Onde as histórias ganham vida. Descobre agora