capítulo 18

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Pov Grego:

Veiga: Cê tá ligado que a outra lá vai vim também né?_acendeu o baseado.

Grego: Pra mim tanto faz. Falar pra tu, eu preferia mil vezes quando era só nós. A única excessão é a Andressa. A outra lá nem combina com a favela._neguei.

Veiga: Não combina e mermo assim tu gosta. Para cu doce que o meu pau é diabético porra._riu.

JL: Ia falar nada não mais ela deu um tapa no visual. A mina tá linda._falou enquanto mexia no celular.

Grego: tá, diz aí. O quê que eu tenho a ver com isso? Tô pouco me fudendo pra ela pô. Ela ficar loira, ruiva ou a puta que pariu que for, não vai me fazer mudar de opinião._dei de ombros.

JL: Piada!_falou rindo.

Veiga: Relaxa que o tempo é especialista em reviravoltas!_assoprou a fumaça do baseado.

Eu nem rendi assunto. Eles estão há dias enchendo minha cabeça com essas idéias fracas. Eu sinceramente não tenho um pingo de paciência pra esses pau no cu. Se pegar muito ranço eu cancelo o cpf dos dois.

A merda da menina mudou o número do celular. Até então não vejo ela desde o dia do barzinho. Não que eu me importe. Ela é boa pra conversar. Talvez da próxima vez eu converse com ela de olhos fechados, só assim para passar a minha vontade de apagar aquela otária.

O que ninguém sabe é que eu já peguei ela. Pô, o orgulho faz a gente falar um pá de merda. Se ela der mole eu pego de novo.

Veiga: Vai calar agora? Menor não sabe nem brincar essa porra!_me olhou e eu neguei.

Grego: Ah pronto, tô quieto aqui. Cólfoi? Tá carente? Tô ligado que a minha voz é apaixonante, mas se liga que eu não gosto dessas ideia não._brinquei.

Veiga: Já falou dela pra tia Ângela?_sorriu.

Grego: Não, mas ela sabe da mina. Pô mano, minha mãe é fbi. A coroa sabe da minha vida mais que eu._falei e eles se entreolharam rindo.

JL: Quando minha mãe sabe das minas é porque vai valer a pena._me olhou rindo.

Grego: Deixa de onda parceiro. Cê sabe que isso não muda em nada._neguei.

Veiga: A tia Ângela sabe das coisas, e o que ela falou?_riu.

Grego: Um papo de nora e uns caralhos aí. Mó palhaçada. A coroa tá ficando decadente, se pegar difícil eu boto ela num asilo pra não piorar o caso._peguei o celular.

JL: Eu posso chamar ela de cunhada então?_me olhou sacana.

Grego: Deve pô. Ela é praticamente irmã da sua mina. Resumindo, tua cunhada._falei e ele revirou os olhos.

Veiga: Aiai, eu quero só ver quando esse negócio der certo._passou a mão na cabeça.

Grego: Também parceiro. Não é de agora que eu quero apagar aquela mina não. Tô torcendo pra dar certo também.

JL: Já viu aquela música ENTRE TAPAS E BEIJOS, ÓDIO E DESEJO? Tá ligado que tá rolando isso entre eles né?_falou rindo.

Grego: Mané, nunca peguei aquela mina. Estômago chega embrulhar só de pensar na hipótese._neguei.

Veiga: Ô porra, tu quer mentir pra quem mermo? Porque pra mim cê não adianta nem tentar.

JL: Mané, em Angra a mina saía e tu ia atrás. Aquele dia mermo cês chegaram juntinhos. Vai negar que não rolou nada? Eu não esqueci a parte que cês dormiram na mesma cama não viu. Vai dizer que não aconteceu nada? Logo tu, o cara que tem carne fraca pra mulher.

Grego: Ó, eu não vou nem discutir. Não devo satisfação para ninguém tá ligado. Agora se possível eu queria os dois trabalhando como deveriam estar. Não tô pagando ninguém pra ficar de perreco no pé do meu ouvido não._falei nervoso.

Esse negócio tá me estressando já. Eu tenho o estopim curto. Eles já falam sabendo o que vai acontecer. Saí dali pra não cometer nenhuma merda e fui direto pra casa.

Ângela: Ué, chegou cedo hoje?_me olhou assustada.

Grego: Se eu ficar na boca mais um pouquinho eu surto lá e faço merda._sentei do lado dela.

Ângela: Qual foi a da vez?

A coroa já tá até acostumada de escutar toda vez que eu chego estressado da boca. Que culpa eu tenho se o outro filho dela me estressa juntamente com o imbecil do Veiga.

Grego: Nada demais não!_cortei o assunto.

Ângela: Não tem um dia que vocês não brigam. Parecem duas crianças!_revirou os olhos.

Eles são tão chatos que eu prefiro escutar o sermão da dona Ângela do que ficar lá. E com essa raiva toda eu acabei dormindo no sofá.

....

Acordei na hora do almoço, só descobri por conta da algazarra na cozinha. Parece até uma feira de tanto barulho.

Victor: PADRINHOO!_pulou no meu colo.

Grego: Fala meu lindão!_dei um abraço apertado nele.

JL: O tio aqui não tem valor nenhum né._fingiu estar bravo.

O Victor saiu do meu colo e correu para o do JL. Menor é carinhoso demais, acho que é impossível não gostar do Victor.

Diana: A Bruna vai vim esse final de semana. Pegou férias da faculdade. Vai ficar um mês aqui._falou enquanto mexia com a comida no seu prato.

Bruna é minha irmã caçula. Tá cursando direito na Argentina. Ela vem uma ou duas vezes no ano visitar a gente. Tá ligado da farra que a gente faz.

Quando ela falou que ia morar fora para buscar um futuro eu fiquei feliz demais parceiro. É uma coisa que eu queria para todos os meus irmãos. O JL é complicado de lidar, e ele me prometeu que ficaria comigo sempre. Já a Bruna sempre sonhou em ser advogada. E agora tá realizando o seu sonho.

Diferente de mim e do JL a Bruna sempre foi muito esforçada nos estudos. Eu formei o ensino médio na misericórdia purinha. Se chegar em mim e perguntar se eu aprendi alguma coisa, vão sair sem resposta. Eu ia pra escola pra merendar, dormir e fazer o que faço de melhor nesse mundo.

Eu tinha um fama do caralho na escola. Devo ter pegado todas da minha sala, que culpa eu tenho se o Grego aqui é irresistível.

Não me chame de princesa Where stories live. Discover now