capítulo 117

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Pov Diana:

Minha barriga ainda está um pouco inchada, mas agora é bem pouco, sem comparação do dia que eu saí do hospital. Minha barriga estava tão inchada aquele dia, que parecia que eu ainda estava grávida.

Agora é apelar para academia até ter o meu corpo de volta ao normal. Pelo menos tentar perder um pouco da flacidez. Graças a Deus não deu tantas estrias assim, foi bem pouca quase imperceptível.

Fui abençoada com duas gêmeas calminhas, dormem a noite toda. Ainda estão muito novinhas, mas até então ainda não sentiram cólica. Mas antes que isso aconteça eu estou dando o Simeticona para elas.

Acho que por eu ter sofrido com o Victor com as cólicas, eu criei um trauma enorme. E dessa vez eu vou previnir, pois se vier, eu espero que venha bem fraquinha, apenas um incômodo suportável.

O Veiga está me ajudando bastante, ainda estou de resguardo, mas já consigo fazer algumas tarefas domésticas, mas o chefe aqui de casa não autoriza eu fazer nenhum esforço sequer.

Hoje ele levantou mais cedo e fez o café e trouxe na cama pra mim. A coisa mais linda do mundo, e eu acabei chorando, só que de emoção, dessa vez por um motivo.

Eu sei o marido que eu tenho, mas nunca me acostumo com as atitudes e gestos de carinho dele. Por eu ter falado demais do meu corpo, todo dia ele me elogia e fala o quanto eu estou linda, gostosa, maravilhosa, sabemos que eu não estou isso tudo, mas isso anima real o meu dia.

O pessoal foi gentil em deixar a gente um tempo em família antes de fazerem visitas. Ficar no hospital cansa, foi bem tranquilo, mas cansativo também.

A atenção está completamente dividida, não quero que o Vitinho se sinta mal por não ter atenção dos pais. São bebês, realmente requer muito cuidado e atenção, mas o Vitinho ainda é uma criança.

Mesmo entendendo que as irmãs dele precisam muito de mim, querendo ou não, acaba sentindo falta.

Como as meninas não dão muito trabalho, o tempo em que elas estão dormindo é o tempo que eu uso para passar com ele juntamente com o Veiga também.

Agora no início vai ficar um pouco complicado a gente ter um momento casal, mas podemos ter um momento família por enquanto, que é maravilhoso.

Victor: Mamãe, tão batendo no portão!_veio correndo me avisar.

Diana: Pede pro papai abrir, a mamãe só vai terminar de trocar a Clara e já vai._falei e ele saiu correndo.

Troquei a Clarinha, a única que estava acordada. A irmã foi terminando de mamar e dormiu. Ela mamou e pelo visto não está com sono.

Luísa: Oi, oi!_chegou no quarto acompanhada pelo Grego.

Ainda tinha esse problema para resolver. Quando o Grego aprontou eu já tinha ido embora.

Estava cansada e com os pés inchados. Fiquei sabendo porque me contaram, mas a Andressa já havia resolvido boa parte, faltava apenas eu.

Pelo visto já se acertaram, não tinha o porque de eu tocar no assunto novamente. Dá próxima vez, o que eu espero que não aconteça, mas se acontecer, vai sobrar o dobro para ele.

Diana: Oi, oi! Fala oi com a madrinha meu amor!_mexi o bracinho da Clara.

Luísa: Ô modeuso'! Olha, eu tomei uns três banhos e evitei pegar em tudo para poder pegar essa neném no colo!_falou e eu ri.

Diana: Ó deixa de bestagem, você pode pegar quando quiser, é tua afilhada. Errada estaria se não pegasse!_entreguei a Clara para ela.

Ela ficou ninando a Clara no colo, quando vi a menina já tinha dormido. Vemos aqui que a Luísa leva muito jeito para criança.

Não é àtoa que o Vitinho é apaixonado com ela. Toda vez ele tem que brincar com a tia Luísa. E a tia Luísa como sempre faz as vontades dele.

Grego: Ixi, fez a menina dormir antes de eu pegar?_cruzou os braços olhando pra Luísa.

Luísa: Depois eu deixo você pegar na minha afilhada!_piscou convencida.

Grego: Mais que a sua obrigação. Deixo tu brincar direto com o meu afilhado!_falou tentando ser sério, mas riu logo em seguida

Deixei as meninas no berço junto com a babá eletrônica e ficamos na área externa jogando conversa fora.

A Andressa viajou antes de me visitar aquela besta. Mas ela garantiu que viria assim que chegasse de viajem.

Isso tudo foi obra do JL, o cara marcou a viajem sem avisar a Andressa. No mesmo dia em que ela ia vim pra cá, ele fez a surpresa. Acabou que nem deu tempo ela vim.

Grego: Então cê assistiu o parto?_perguntou pro Veiga que concordou rindo.

Diana: A Carol nasceu primeiro, no tempo em que foram cortar o cordão umbilical dela, o Veiga começou a passar mal. Ficou amarelinho, achei que ia desmaiar. A enfermeira levou um copo de água pra ele, acho que foi isso que aliviou mais!_falei e ele concordou rindo.

Veiga: Sei nem explicar o quê que aconteceu, pô, parto normal é bagulho pesado, tá é doido!_passou a mão no cabelo.

Luísa: Pra você ver o tanto que a mulher sofre e vocês ainda não dão valor!_falou e eu concordei.

Grego: Não é bem assim também não. Lógico que nós valoriza vocês, nós faz de tudo pra ver vocês bem pô!_abraçou a Luísa de lado.

Diana: Fiquei com dó da mão do Veiga, tivemos que enrolar uma faixa, porque além de ter machucado um pouco os nervos da mão, acabei machucando ele com a minha unha.

Fiquei morrendo de dó quando vi os cinco sinais da unha na mão dele. Realmente eu fiz muita força, meu único medo era de não conseguir.

Ficamos conversando sobre como foi o parto, o Veiga contando toda a experiência que ele passou na maternidade com o parto das gêmeas.

Vendo ele contar era engraçado. Agora ele vai pensar duas vezes antes de fazer as coisas. Filho é benção, mas é responsabilidade e trabalho, do início até o fim.

Não me chame de princesa Where stories live. Discover now