capítulo 105

3.5K 135 19
                                    

Pov Luísa:

Uma semana se passou, e quanto mais tempo eu passo aqui, menos é a minha vontade de ir embora.

Todos esses dias aqui até aqui, foi bastante produtivo. Churrasco, farra, cachoeira, cavalo, inventamos até de ajudar o meu avô no curral. Foi um desastre, mas o que vale é a intenção.

Hoje íamos ficar à toa, porque já não tinha nada mais a se fazer. Mas eu prefiro mil vezes ficar sem nada para fazer aqui do que no Rio de Janeiro.

[Pelo grau de intimidade que eu tenho aqui com os leitores, eu acabei esquecendo de falar, e eu sinto na obrigação de contar para vocês. Na quinta-feira da semana passada, combinamos de ir na cachoeira, foi Eu, a Eduarda, O Ruan, o David, e a Alana(prima deles). Enquanto os outros estavam tomando banho de cachoeira, eu fui dar um passeio, pra relembrar o lugar e o David foi comigo. A partir daí vocês já sabem o que rolou haha.]

Duda: Eu estou com uma coceira na bunda desde ontem, isso está me deixando tão desconfortável!_falou inquieta.

Valentina: Isso pode ser verme._falou enquanto tirava o feijão para cozinhar.

Luísa: Ou fogo no rabo, tem essa probabilidade também, não podemos esquecer!_falei rindo e ela me olhou séria de braços cruzados.

Luísa: Mas sendo assim, pode ser o verme que a vó falou também!_falei segurando a risada.

Minha a vó só sabia rir, a Duda é cheia de graça é impossível ficar séria perto dela. Por isso que eu falo, se tudo der errado nos estudos dela, a carreira de comediante.

Duda: O Ruan falou que vai fazer uma resenha lá na casa dele, e chamou a gente. Nós vamos né?

Luísa: Ah, não sei não. Hoje eu não estou muito afim!_menti e ela me olhou séria.

Duda: Não está afim? Pelo amor né Luísa. A gente vai sim, e eu já confirmei a presença!_falou providente e saiu indo para a cozinha.

Fiz um gesto falando que ela era doida para a minha avó que concordou rindo. Pelo menos não é só eu que penso isso.

...

Eu estava pronta, já fazia uma hora que a Duda estava no quarto arrumando. Agora me diz, qual a necessidade de ficar horas e horas se arrumando?

Depois de longo tempo a gente saiu, ao mesmo tempo que era perto o local, era longe, resumindo isso tudo, a distância era mediana.

Tempo depois a gente chegou, porque paramos na vila para comprar cerveja e carne, obviamente não íamos chegar de mãos abanando.

David: Demoram ein, dá próxima vez eu vou marcar uma hora da tarde pra assim vocês chegarem seis horas._cumprimentou a gente com um abraço.

Luísa: Já era pra ter chegado, mas a Duda demorou uma hora para ficar pronta e ainda passamos na vila pra comprar cerveja!_falei me sentando diante a mesa.

David: Falei que não precisava trazer nada, vai ser teimosas assim lá longe!_negou rindo.

Colocamos algumas músicas, sertanejo raiz porque combinava perfeitamente com a vibe que estávamos. A resenha era apenas nós quatro, até porque eram os únicos que a gente conhecia.

Ficamos jogando conversa fora, bebendo e comendo. Se tiver algo melhor que isso, eu desconheço.

Falo isso porque não existe sensação melhor do que você sair e se divertir tanto a ponto de esquecer que tem celular, rede social, ou qualquer coisa do tipo.

Amanhecemos o dia, só que dessa vez estávamos todos sóbrios, pelo menos era o que parecia ser. Bebemos umas quatro caixas de cerveja se eu não me engano.

David: Cachoeira, quem topa?_deu a ideia.

Eram cinco e meia da manhã, o sol estava começando a aparecer, mas mesmo assim estava escuro.

Duda: Agora? Cinco da manhã? Tá é doido menino!_negou.

Ruan: Pra curar o sono, porque se for parar para pensar, estamos em uma rotina em que trocamos o dia pela noite. E também hora que chegarmos lá o sol já vai estar raiando.

Luísa: Se vocês forem eu vou então, no final nós passamos na casa da minha avó para tomar café!

Eu não sei se estávamos bêbados ou o que estava acontecendo. Porque tudo parece ser uma boa ideia depois de algumas cervejas.

E foi isso que fizemos, pegamos caminho os quatro a pé com o destino a cachoeira. Infelizmente entrar na área próxima com o carro é complicado, então a alternativa é ir a pé.

Apesar da distância, no final compensa bastante. O lugar é lindo, encantador. É impossível não se apaixonar pelo lugar.

...

Estava todo mundo cheio, porque viramos a noite comendo. Mas passamos a manhã inteira na cachoeira, o cansaço era notável. Nem fome eu senti, como a casa da minha avó fica próximo da cachoeira, fomos direto pra lá.

Fomos a pé, meu carro ficou na casa do Ruan, que é mais longe que a casa do David. Resumindo, vamos ter que fazer uma gambiarra, ou então, vai todo mundo a pé para lá, porque sozinha eu não vou.

O cansaço foi tanto que os meninos acabaram tirando um cochilo aqui. A casa cheia, é motivo de alegria para a minha avó. E os meninos passaram a frequentar aqui depois que descobriram que estamos passando um tempo aqui.

Se nós fomos a pé da casa do Ruan até a cachoeira, conseguiremos numa boa, ir daqui até lá a pé. Nada é impossível, e é bom para recuperar às energias perdidas e acabar de vez com o sedentarismo.

Como exemplo temos a Duda, a cada minuto ela reclama de dores na perna. Além de ter andado demais, é sedentária por não aguentar andar por muito tempo.

Instagram

luis4_cf: I am my own definition of perfect ✨🤍

Rất tiếc! Hình ảnh này không tuân theo hướng dẫn nội dung. Để tiếp tục đăng tải, vui lòng xóa hoặc tải lên một hình ảnh khác.

luis4_cf: I am my own definition of perfect ✨🤍

Comentários desativados...

Não me chame de princesa Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ