capítulo 119

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Pov Grego:

Me estressa pra caralho essa porra, e no final ela sempre consegue o que quer. O tal do homem é capacho da mulher, o amor deixa a gente cego, que a gente submete a muita parada aí.

A mina tá me fazendo fazer coisas que eu uma vida falava que não ia fazer. Pra você ver o tanto que a gente paga com a língua, mais cedo ou mais tarde a gente acaba pagando, não tem jeito.

Me arrumei na raiva, mas arrumei. Peguei caminho pra casa dela, peguei uma certa velocidade, rapidão eu cheguei lá. Agora era agir na falsidade até a minha raiva dela passar e ficar tudo de boa.

Eu tava com preguiça de descer do carro, e como o pilantra que eu sou, esses dias eu andei pegando "emprestado" o controle do portão dela.

Estacionei o carro lá dentro. Ela tava na cozinha sentada tomando um vinho, e tava arrumada. Olha pra você ver o nível de perturbação, ela arrumou pra me fazer passar raiva.

Cumprimentei ela com um selinho, também não falei nada. Só fui até o armário peguei uma taça e coloquei o vinho pra mim também.

Grego: Qualquer hora tu vai quebrar a cara inventando moda!_falei e ela deu um sorrisinho.

Luísa: Mas o quê que eu fiz mesmo?_me encarou e eu neguei.

Grego: Ainda é cínica, tá é doido. Vai ser tóxica assim lá longe._falei e ela continuou me encarando.

Luísa: Eu estava com a autoestima baixa, porque infelizmente não tem ninguém para enaltecer a minha beleza. Então eu me arrumei e postei, agora o que tem demais nisso, eu não sei._deu de ombros.

Grego: Tu não postou uma simples foto, parça, cê viu a legenda que tu postou com a foto?

Luisa: Aquela legenda não é nada demais, poderia ter sido pior._sorriu e eu fechei a cara.

Me estressa pra caralho, se eu continuar convivendo com essa desgraçada, vou ser obrigado a pagar terapia pra mim.

O foda é que tá nos meus planos viver o resto da minha vida ao lado dela. Mas custe o que custar, eu ainda mudo ela.

Grego: Bora sair?

Luísa: Vamos sim!_deu o último gole no copo de vinho dela.

Grego: Pra onde tu quer ir?

Luísa: Eu queria ir em uma festa sabe? Onde tem muita música, muita dança.

Grego: Ah pronto! Geralmente patricinha que nem você costuma gostar de lugares chiques, com comidas caras que vem só a mixaria!_falei e ela riu negando.

Luísa: Não sou patricinha como as outras, sou diferente. Mas se quiser ir em um restaurante onde servem "mixaria" por um valor alto, sem problemas. Podemos ir também._fez aspas com a mão.

Grego: Tem o forró da terceira idade lá no morro, combina demais contigo, a única festa que eu sei. Tem as balada também, tem música, tem dança!_dei as opção.

Luísa: Tá, então vamos no forró da terceira idade!_deu de ombros indo até a sala e pegando a sua bolsa.

Grego: Tava brincando contigo parceira!_falei e ela negou rindo.

Luísa: Eu sei, mas eu prefiro mil vezes o forró da terceira idade do que uma balada._falou e eu concordei.

Vai entender, o povo fala forró da terceira idade, mas nem tem tanto velho assim por lá. Tem os povos mais jovens que vão pra lá, na verdade tem mais jovens do que velhos.

Pegamos caminho, eu tinha acabado de sair do morro e já tava voltando de novo. O bom é que eu nunca enjôo daqui, também se eu enjoar não tem nem pra onde correr. Nasci e cresci aqui.

Mandei mensagem pro JL chamando ele pra ir também, passei em casa antes pra pegar umas encomendas pra passar pros outros, porque os serviços nunca param. E fui encontrar o JL na porta do lugar lá.

Não era bem um bar, era tipo um salão de festas. Local fechado, não tem o povo com as barraquinhas, o dono do local que vende as bebidas e o bagulho todo.

Luísa: Bacana, eles usaram o nome apenas para homenagear o pessoal mais velho, porque aqui não tem nada de velho!_falou baixo e eu concordei rindo.

JL: Tem uns velhos pafrente'aí, sei nem porque o Grego veio pra cá, o cara não sabe nem dançar forró._falou rindo e a Luísa me encarou.

Andressa: Não? O JL sabe e o Grego não?_perguntou impressionada.

Grego: Saber eu sei, só não gosto. Meu negócio é funk pô, tenho muita influência com forró não!_neguei.

Luísa: Se você não dança, eu vou dançar com quem?_me olhou e eu fingi pensar.

Grego: Com ninguém parceira, nós vai ficar sentado bebendo enquanto os outros dança._dei de ombros e ela fechou a cara.

Andressa: Ah não, meteu essa Grego?

Até semana passada essa doida aí nem olhava na minha cara. Tava me ignorando, depois que falou umas poucas e boas pra mim. Já vi povo ignorante, mais igual a raça das mulheres, nunca vi.

Grego: Calma vida, eu não gosto, mas eu danço contigo pô!_abracei ela de lado.

Eu não tinha muito o que reclamar, um restaurante sairia mais caro que aqui. Tem só desvantagem, mas se for pra satisfazer as vontades da nega, nós tá fazendo.

A músicas que tava tocando não era muito dançante, então eu fui fazer o que eu faço de melhor, consumir bebidas alcoólicas. Ia começar com o whisky mas a Luísa barrou, e eu fui obrigado a beber cerveja.

Ela só barrou porque semana passada eu embebedei com whisky e sobrou pra ela cuidar de mim. Aquele dia eu fiquei impossibilitado de fazer um pá de coisas, tava a ressaca pura.

fotinha do plano de fundo que tem no celular do grego na multimídia!!

fotinha do plano de fundo que tem no celular do grego na multimídia!!

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deixar aqui pra poupar o tempo de vocês. O Grego pediu pra meter marcha que tem mais capítulos vindo por aí!

Não me chame de princesa Onde as histórias ganham vida. Descobre agora