The Light Of Hope 》KTH/ PJM

By By-Hope

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Acreditaria se lhe disessem que você pode não ser o protagonista da sua própria história? Ou que sua história... More

Prólogo
The evil in every word
Why so sad?
Those smiles where pain exists
A different hero
Maybe it's a way to care
Hello, I'd like to be your friend!
Incomleto does not mean solitary
Old memories, sweet smile
Have you ever skated?
That kiss that almost happened
When the pain is not just ours
Thank you for still being my angel.
Spicy Algae
Amid flirtations and glances
When we ourselves are our fears
Courage and Desire
When the arrogance is from home
I promise
Misunderstandings
Surviving with crumbs
We should repeat more often
I think I fell in love with you.
Dandelion
If allowed at least once
My shiny speck
Progress and returns
Loneliness and fears
When lies seem easier
Maybe it was not bearable
Unplanned Plans
A painful goodbye
Your care and my simplicity
Heavy conscience
The Beginning of a Friendship
Insecurities
When there is no self-love
When our pain is insignificant
Lack of courage
Jealous
A true beginning
I really love you
Uncertainties and coffee
When we should not feel
You are not alone
Clarifications and decisions
Even if it hurts, I'll be honest.
Two broken hearts that still love each other
This is my goodbye
I love you but I have to let you go
Epílogo
Dear Readers
Second act
False Start
It's okay not to be happy
Just a second chance
Between liars and sexists
My newly freed wings
Back home
A coincidence by chance
Miss you
Time to Change
Like the currents of a river
Kiss who loves while pinning a dagger on my chest
The minutes that happiness lasted
A childhood love
A sweet desire
Your Wonderland
Our Beginning
When we come to a start
When chapters need to continue
A sunny Sunday
Grow and learn to follow
How Our Story Begins
When everything became fear
An epilogue within a prologue
Third act
I love to love you
Feelings
We will always be together
No more fears
In your arms is my place
Finding the ways
Your true happiness
Epílogo
Our life, in our little paradise

It's time to go back

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By By-Hope


Sentir-se frustrada não era a melhor sensação que HyeMin gostava de nutrir, porém era exatamente isso que ela estava sentindo após sair daquela loja.

A morena já estava há exatos 6 meses sem trabalho, e por mais que seu currículo fosse bom, tudo o que lhe davam como resposta a cada pergunta quanto a estarem contratando, era um sonoro não.

Ela sabia que seria parcialmente complicado conseguir um emprego de imediato, mas ainda assim acreditava que não seria tão difícil, como de fato estava sendo. Era como se todos naquele país a quisessem bem longe, mais especificamente de volta a Seoul.

- Como foi na busca por emprego? - Sehun a questionou assim que a viu jogar a bolsa sobre o sofá.

- Nunca ouvi tanto não na minha vida! E olha que eu ouvi em umas 10 línguas diferentes, num período de 30 minutos. - a jovem confessou com uma almofada sobre o rosto, e gemeu pela dor de cabeça ter se intensificado.

- Me ligaram para um entrevista amanhã. - o mais velho contou casualmente - Se tudo der certo posso tentar te colocar na empresa, o que me diz?

- Eu ficaria realmente agradecida, mas... - a morena suspirou retirando a almofada do rosto - Acho que eu devia voltar pra casa.

- Wae?! - Sehun não escondeu a surpresa.

- Já estou há 6 meses sem emprego, e não quero ficar te dando despesas além das que já dou. - ela confessou sincera - Estou realmente feliz que tenha conseguido uma entrevista, e estou torcendo por você oppa. Mas eu acho que já passou da hora de voltar pra casa, eu já fiquei tempo demais longe.

- Isso tem haver com a última ligação do seu pai? - ele perguntou retirando seus óculos de leitura.

- Estaria mentindo se disesse que não. - HyeMin suspirou baixinho - Meus pais estão dispostos a pagar a minha passagem de volta, e mesmo que eu tenha tentado soar positiva quanto a conseguir um emprego, eu sei que minhas chances são pequenas.

O jovem abriu a boca algumas vezes, tentando de alguma forma achar um motivo para que ela não desistisse de ficar no Japão, mas a verdade era que HyeMin tinha razão. Foram meses numa busca realmente incansável, meses a vendo chegar em casa completamente irritada e triste, e meses de caixas e caixas de remédios para dor de cabeça.

Se as coisas continuassem seguindo aquele ritmo, ele temia por um problema realmente sério ao sistema nervoso dela. Então talvez ter de vê-la desistir de sua independência, fosse uma coisa boa naquele momento.

Talvez HyeMin ainda não estivesse totalmente pronta para suportar os tapas da vida.

- Se já está certa disso, tem meu apoio. - foi tudo o que ele disse, antes de deixar um selar na testa dela com delicadeza.

- Vou sentir sua falta. - a morena confessou, após sentir ele lhe abraçar.

- Eu sei que vai. Eu sou incrível demais pra não sentir. - ambos acabaram rindo da alegação dele, e decidiram aproveitar a companhia um do outro, enquanto ainda era possível.

.........

Naquela noite HyeMin arrumou parte de suas malas, deixando pouquíssimas coisas na cômoda de seu quarto. Ela não sabia quando seus pais lhe mandariam o dinheiro para a passagem, então não queria guardar todos os seus pertences e ter de ficar desarrumando a mala a todo momento.

E foi no meio de suas coisas mais antigas, cujas quais ela havia levado para amenizar a saudade de casa, que a jovem acabou encontrando o ursinho antigo que havia ganhado de um coleguinha de infância. Ela sequer se recordava do bichinho, mas foi inevitável não se recordar do momento exato que o tinha ganhado.

~ Aquele devia ser o maior festival de outono que a pequena tinha visto. Eram inúmeras barraquinhas de comida, jogos e atrações variadas.
A beleza daquele festival era tão fascinante para ela, que até mesmo o fato de ter se perdido momentaneamente de sua mãe não lhe causou pânico.

- Yah! Você veio mesmo! - a voz animada do pequeno rompeu seus ouvidos, lhe trazendo um sorriso sincero ao lábios pintados com o batom rosa claro que usava.

- Eu disse que vinha, não disse? - ela falou notando como aquele hanbok ficava lindo nele, e como seus olhinhos brilhavam para si.

- Vem, eu quero te mostrar onde meu hyung está ajudando! - ele não aguardou a resposta dela, e juntos saíram correndo por entre a multidão.

Os pequenos correram por um curto período de tempo, mas ainda assim ambos ficaram visivelmente exaustos após pararem diante a barraquinha de jogo com argolas.

- Não... precisava correr tanto... - HyeMin falou com as pequenas mãos nos joelhos.

- Eu tinha que chegar antes que... levassem aquilo. - o pequeno então apontou para um urso branco com uma gravata lilás.

- Woah! Ele é tão fofinho! - ela então fixou o olhar no bichinho, parecendo encantada demais para desviar sua atenção.

- Eu quero te dar ele. - o pequeno contou envergonhado, enquanto brincava com seus dedinhos.

- Jinjja? - ele afirmou sem olhar diretamente para ela, algo que a fez corar rapidamente - Mas esse jogo é difícil, oppayah.

Aquele pequeno complemento no final daquela frase, atraiu a atenção do irmão mais velho do pequeno, que sequer se importou com a advertência que levaria do seu professor após fazer o que pretendia.

O jovem simplesmente seguiu até o ursinho, e sem demoras o pegou notando que algumas pessoas na fila o olhavam sem saber para quem ele daria aquele prêmio, que ninguém havia ganhado ainda.

- Dongsaeng? - ele chamou pelo irmão, e sorriu ao lhe estender o urso - Esse fica sendo o nosso segredo, huh?

O pequeno abriu um largo sorriso, e afirmou várias vezes antes de pegar o ursinho e olhar diretamente para HyeMin. Ele não demorou muito para tocar em seu ombro, e sorrir fofo após lhe estender o ursinho.

- Pra você.

- Woah! Como conseguiu? - ele apenas sorriu ainda mais amplamente e se negou a dizer, algo que a fez rir e pegar em sua mão - Obrigada oppayah!

E foi com um beijinho na bochecha dele, que ambos acabaram ruborizando ainda mais diante um do outro, e acabaram deixando risos nervosos escaparem após terem seus nomes chamados por suas mães. ~

- Você tem história ein, senhor urso. - a jovem brincou antes de segurá-lo e sorrir - Queria saber onde ele está hoje em dia. Aposto que não o reconheceria, mesmo se esbarrasse com ele na rua.

E foi com o som de Lithium ecoando pelo quarto, que a jovem se apressou em achar seu celular perdido em meio ao mar de roupas ainda sobre a cama, e se deparar com uma ligação de Hoseok.

- Yoboseyo?

O som de carros buzinando preencheram a ligação, fazendo a morena estranhar um pouco o ambiente tão caótico ao qual seu amigo escolheu para ligar.

- Hye? Ah... Hye me diz que é verdade que vai voltar? Vai me diz!! - a agitação na voz do Jung acabou arrancando um riso baixo dela.

- Sim Hobi, eu vou voltar pra Seoul. - ela falou naturalmente enquanto se acomodada melhor na cama.

- Não sabe como isso me deixou feliz, sério. - ele pareceu rir e logo falar com alguém ao seu lado - O que? Não! Se quer falar com ela, ligue do seu celular!

- Com quem está falando? - ela perguntou tentando reconhecer a voz que agora respondia seu melhor amigo.

"- Que horror hyung, não custa nada me deixar falar um oi! "

- Oppa não me deixe no vácuo! - a morena exclamou antes de bocejar - Vai me deixar em um monólogo mesmo?

- Me desculpe, eu liguei mesmo pra saber se era verdade o que minha omma contou. - ele declarou aparentando estar feliz - Vou te deixar dormir agora, sei que está cansada.

- Nos falamos melhor amanhã, tudo bem? - ela sugeriu obtendo um breve "claro" dele, e antes que pudessem finalizar a ligação ela se apressou em dizer - Mande um oi pro JiMin também.

E foi com o som da breve risada de Hoseok, que a morena desligou o celular e suspirou se acomodando no lençol quentinho ao seu lado.

- Amanhã eu arrumo essa bagunça, agora estou com preguiça. - ela manhou olhando as roupas jogadas sobre a cama, e lentamente foi fechando os olhos.

Até que só restassem seus suspiros providos de seu sono.

[....]

A vida nunca foi tão tediosa e relativamente exaustiva para JungKook como vinha sendo, desde que o moreno havia desistido da faculdade de artes plásticas e começado a de publicidade. O moreno sabia que seu pai odiaria tal mudança, unicamente por querer que o filho optasse pelo curso de economia para que já tivesse uma base, quando fosse assumir sua parte da J&K.

Porém, JungKook nunca foi o tipo de filho que seguia os desejos dos pais para si, e isso se mostrou evidente quando os deixou na Itália seis meses após ter ido morar lá com eles, e seguiu para New York onde acabou encontrando SeokJin. Ninguém menos que o irmão mais velho de seu melhor amigo, Yugyeom. 

Ele não fazia idéia de para onde iria quando seu pai cortou seus cartões de crédito, e foi quando ele já estava cogitando virar cantor de rua, que SeokJin surgiu como a fada madrinha da Cinderela e o abrigou em seu apartamento.

Algo que nunca sairia da cabeça do Jeon, pois o mais velho tinha o colocado em seu apartamento quando mal o conhecia, e nunca lhe jogou na cara nada do que havia feito por ele. Uma atitude que JungKook admirava muito no mais velho, que hoje ele tinha como um irmão mais velho.

- Ainda não largou esse bendito livro JungKook? Daqui a pouco vai ficar vesgo garoto, deixa isso aí e vem comer um pouco. - Jin o chamou colocando uma travessa de macarronada sobre a pequena mesa.

- Hyung por que escolhi publicidade mesmo? - o mais novo choramingou após retirar os óculos de leitura - É frustrante não sentir qualquer ligação com esse curso.

- Por que não para de cursar o que não gosta, e escolhe algo que realmente sente paixão em trabalhar? - o mais velho sugere o servindo - Você vive me dizendo que gosta de edição e fotografia, deveria procurar algo nesse ramo.

- Você gosta de cursar artes cênicas? - Jin afirmou radiante e deixou um sorriso maior surgir em seus lábios.

- Me sinto leve quando estou atuando, é uma sensação indescritível. Acho que é isso que se sente quando se faz o que gosta, não sentimos obrigação em fazer aquilo. Sentimos satisfação e prazer.

- Me sinto assim quando fotografo, ou crio algumas coisas no meu computador. - o moreno comenta vagamente, e acaba rindo leve - Sabe o que é engraçado?

- O que?

- Um tempo atrás eu disse a uma pessoa, que designer era o caminho certo pra ela. E hoje me dei conta que isso sempre serviu pra mim também. - ele balançou a cabeça levemente e suspirou - Irônico como sempre lembro dela.

SeokJin sorriu pequeno ao notar os olhos do mais novo se perderem no prato a sua frente, e suspirou alto antes de perguntar quem era a garota misteriosa por quem JungKook sempre chamava, quando estava bêbado.

- JungKook quem é Sunshine? - a pergunta saiu lenta, mas ainda assim causou certa agitação ao mais novo.

- Quem é quem? - o mais novo buscou se fazer de desentendido, mas sem qualquer sucesso.

- Somos amigos há o que? Um ano e nove meses, quase dois anos? - o mais velho indagou - E eu sempre te escuto chamar por ela quando está bêbado, e não estou dizendo que você tem que me contar com detalhes. Mas é exatamente isso que eu espero que faça.

O mais novo pareceu perder o ar por alguns instantes, antes de suspirar lentamente e afastar o prato que estava a sua frente. JungKook não sabia como começaria a falar da única garota por quem se apaixonou ainda na adolescência, e tão pouco de como contaria o quão decepcionante foi perdê-la pela segunda vez já mais velho.

Aquela história era digna de um filme, e não dos mais felizes porque ele havia se machucado duas vezes pela mesma garota, mas ainda assim a tinha em sua mente grande parte do tempo.

" Masoquismo o nome." Ele pensou, mas logo se repreendeu por comparar aquele sentimento com o que de fato sentia por ela.

" Não JungKook, não é masoquismo. Isso é amor mesmo, um bem fudido, mas ainda é amor."

O moreno sorriu sem jeito e olhou para o amigo a sua frente, ele poderia dizer tanta coisa sobre aquele nome. Mas ao invés disso ele apenas pendeu a cabeça para o lado, e batucou seus dedos na mesa como sempre fazia quando estava sem jeito.

- Ela foi a garota pra quem eu entreguei meu coração. - ele confessou evitando olhar para o amigo - E acho que nunca mais vou ter ele de volta.

- Talvez vocês ainda se reencontrem, o mundo pode até ser grande mas não é maior que um sentimento como esse. - Jin conforta o dongsaeng e nota um sorriso minúsculo se formando nos lábios dele - Se ela estiver no seu destino, não tem o que impeça de se tornar real.

- Queria ter esse seu otimismo hyung. - JungKook confessou rindo leve.

- Não é difícil sabia? Ser otimista é mais fácil do que ser tão bonito quanto eu. - o mais velho declara acabando por arrancar uma gargalhada alta do amigo.

E mesmo que JungKook não quisesse mais alimentar qualquer esperança quanto a Park, ele admitia que lá no fundo ele esperava que SeokJin estivesse certo e que talvez num dia qualquer, num ponto qualquer de uma cidade qualquer, ele pudesse reencontrar HyeMin. Mesmo que ao lado de outra pessoa, ele só queria ter a certeza de que ela estava sendo feliz, assim como ele lutava para ser.

...........
Olá jujubinhas, como estão?

Desculpem os erros.

Bjs amo vocês, e não desistam de mim 💙💜.

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