Harry Potter e o Mentor das T...

By MayChagas1

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Depois de um ano difícil onde aprender a não confiar em ninguém, Harry precisa lidar não apenas com a verdade... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 1 - Bônus
Capítulo 2
Capítulo 2 - Bônus
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 5 - Bônus
Capítulo 6
Capítulo 6 - Bônus
Capítulo 6 - Bônus²
Capítulo 7
Capítulo 7 - Bônus
Capítulo 7 - Bônus²
Capítulo 8
Capítulo 8 - Bônus
Capítulo 9
Capítulo 9 - Bônus
Capítulo 9 - Bônus²
Capítulo 10
Capítulo 10 - Bônus
Capítulo 11
Capítulo 11 - Bônus
Capítulo 11 - Bônus²
Capítulo 12
Capítulo 12 - Bônus
Capítulo 13
Capítulo 13 - Bônus
Capítulo 13 - Bônus²
Capítulo 14
Capítulo 14 - Bônus
Capítulo 14 - Bônus²
Capítulo 15
Capítulo 15 - Bônus
Capítulo 15 - Bônus²
Capítulo 16
Capítulo 16 - Bônus
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 18 - Bônus
Capítulo 18 - Bônus²
Capítulo 18 - Bônus³
Capítulo 19
Capítulo 19 - Bônus
Capítulo 20
Capítulo 20 - Bônus
Capítulo 20 - Bônus²
Capítulo 21
Capítulo 21 - Bônus
Capítulo 22
Capítulo 22 - Bônus
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 24 - Bônus
Capítulo 24 - Bônus²
Capítulo 25
Capítulo 25 - Bônus
Capítulo 25 - Bônus²
Capítulo 26
Capítulo 26 - Bônus
Capítulo 27
Capítulo 27 - Bônus
Capítulo 28
Capítulo 28 - Bônus
Capítulo 28 - Bônus²
Capítulo 29
Capítulo 29 - Bônus
Capítulo 30
Capítulo 30 - Bônus
Capítulo 31
Capítulo 31 - Bônus
Capítulo 32
Capítulo 32 - Bônus
Capítulo 33
Capítulo 33 - Bônus
Capítulo 34
Capítulo 34 - Bônus
Capítulo 35
Epilogo

Capítulo 4 - Bônus

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By MayChagas1

Betado por @smjkbien. Muito obrigada.


Ele encarava o ruivo com raiva transbordando no olhar, a um passo de perder a paciência completamente e matá-lo ali mesmo. Colocando a varinha sobre a veia pulsante no pescoço do homem ele murmurou friamente.
- Exquise! – O ofego do homem soou torturado no silêncio, enquanto o feitiço exprimia suas cordas vocais dolorosamente – Para onde mandaram as crianças?!
- Foram entregues aos parentes vivos ou aos relativos mais próximos. – Sua voz era pouco mais que um gemido.
- Nós dois sabemos que isto é mentira. E eu posso fazer isso eternamente, posso fazer até que você se torne uma massa de carne irreconhecível, e ainda assim não permitirei que morra até me contar o que eu quero saber. Exquise! – Bradou ele outra vez, dessa vez mirando a coxa esquerda do homem espremendo e torcendo os tendões, dessa vez o ruivo uivou para a noite.
- Eu não sei! – Lamuriou o homem vários minutos depois, suas pernas estavam com um tom doentio de roxo, o sangue acumulado sob a fina camada de pele – Não era minha função. Eu não sei.
- Qual era sua função?!
- Eu... minha função era... – O homem se deteve, os olhos arregalados de puro pavor – Ele vai me matar, se eu abrir a boca sou um homem morto.
Voldemort se aproximou com calma e precisão, parando ao lado de confusão de pele e sangue que foi a orelha do homem.
- Você é um homem morto. – Sussurrou ele, a risada maldosa era perceptível em sua voz – Só estamos decidindo aqui o quanto você vai sofrer antes de isso se tornar um fato. Exquise!
Dessa vez Voldemort apontou para sua mão direita, e através dos gritos do homem pôde ouvir os ossos dos dedos se quebrando, esmagados pelos próprios tendões.
- AAAAAAAAAAAAAH! SELOS!!! – Gritou o homem e chocado Voldemort suspendeu a magia, o homem continuou em ofegos – Eu tive que selá-los...Selar a magia deles.
- Crucio!! – O ódio no olhar de Voldemort não era nada comparado a aura mágica que se desprendia dele, todos os outros presentes na mansão puderam senti-lá, e terror encheu seus corações – Você tem alguma ideia do quanto isso machuca?! Tem noção de quanta agonia causou e causa para essas crianças? Sabe quantas provavelmente morreram antes dos 10 anos?!
- Eram minhas ordens! Eram minhas ordens... – Gritava o homem, lágrimas frescas cortando sua face.
- Onde elas estão?! – Rosnou Voldemort depois de manter o Cruciatus por mais 5 minutos.
- Eu não sei...eu não sei, eu não sei... – Choramingou o homem – Chega, eu imploro...me deixe morrer.
- Quem sabe?! A quem você às entregou, seu pedaço de lixo?
- Dolores! Dolores Umbrige. – Respondeu o homem sob sua respiração, cansado de lutar e de aguentar a tortura e ansiando pela acolhedora escuridão da morte.
Voldemort respirou fundo, tentando reunir a si mesmo outra vez. Umbrige então...Pensou ele saindo da sala e deixando o homem ensanguentado e destruído no mesmo lugar. Ao lado da porta Greyback e três de seus lobos esperavam de prontidão.
- Ele é todo seu! – Murmurou Voldemort e o sorriso cruel de Greyback cresceu, mostrando a fileira de dentes afiados e sujos.
Enquanto ele subia as escadas em direção a sua sala podia ouvir os gritos, mas já não se importava nenhum pouco.
Quando ele chegou, Narcisa se levantou do sofá onde se sentava e colocou seu livro de lado, Lucius parou de encarar a lareira ardente e caminhou até a esposa, ambos encarando seu mestre e esperando por suas ordens.
- É ainda pior do que eu previ. – Disse Voldemort, a raiva nadando na superfície de sua voz – As crianças foram seladas.
- Merlin... – Sussurrou Narcisa, encolhendo-se ao lado do marido, seus olhos se umedecendo enquanto pensava que poderia ter sido Draco.
- Narcisa, procure nos livros de sua família, se existe uma forma de quebrar o selo sem destruir o portador, estará lá. – Com determinação a mulher assentiu e seguiu em direção a porta sem esperar pelo marido. Ela tinha uma missão.
- Lucius, preciso de todo o suprimento que puder conseguir de Veritasserum, no momento em que pegar o próximo alvo, Dumbledore saberá o que estou procurando. Preciso chegar às crianças antes dele.
- Sim, Meu Senhor! – Disse o homem – Quem é nosso próximo alvo?
- Dolores Umbrige.
Lucius se retirou e Voldemort subiu para o quarto que estava ocupando naquela casa, trancou às portas e revestiu-as de proteções antes de deixar cair a imagem de Voldemort. Ele jogou-se sobre a cama e desejou ter trazido Nagine com ele.
O homem não podia impedir sua mente de vagar até Harry. Ele nunca se sentiu tão aliviado pela publicidade ao redor do garoto, pois foi isso e nada mais que impediu Dumbledore de sela-lo como ás outras crianças. Pensar no que poderia ter acontecido com o garoto lhe deixava angustiado, imaginá-lo danificado de tal forma o assustava e ele afastou a ideia, já que precisava se preocupar com outra coisa.
Tentou se concentrar nas questões práticas, quando ele encontrasse às crianças precisaria estar preparado.
Aquela casa era grande e equipada o suficiente, mas o espaço físico era seu menor problema. Ele tinha Narcisa para curar e orientar às crianças, mas ainda precisava de um professor, ele não poderia se dispor de tempo para assumir aquilo e Lucius não estava nenhum pouco capacitado para isso. Ele precisava de alguém sensível o suficiente para não oprimir ou forçar as crianças, e comprometimento o bastante para explorar o potencial de cada uma. Ele fechou os olhos, sentindo o cansaço correspondente a idade que realmente tinha, pela primeira vez ele se sentiu velho e fora de seu tempo, sentiu-se lutando uma guerra inútil e fadada ao fracasso.
O som pesado de passos no andar inferior chamou sua atenção, aparentemente o lobo e seu pequeno círculo tinha terminado com o homem, ele apenas esperava que não tivessem feito uma bagunça, a selvageria dos lobisomens sempre o deixava um pouco enjoado.
Como se atingido por um raio, um nome lhe veio à mente, Remus Lupin, um lobisomem que teve a selvageria suprimida desde a mais tenra idade. Ele era simplesmente à escolha perfeita para lidar com aquelas crianças, e isso ainda traria o lobo de Dumbledore para mais perto da causa.
Ele expirou, decidindo descansar um pouco antes de dar seu próximo passo, faziam semanas desde a última vez que se permitiu fazer algo tão mundano como descansar, desejou estar em casa, deitado em seu sofá ao lado da lareira, ouvindo às ironias vazias e divertidas de Harry.

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