The Light Of Hope 》KTH/ PJM

By By-Hope

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Acreditaria se lhe disessem que você pode não ser o protagonista da sua própria história? Ou que sua história... More

Prólogo
The evil in every word
Why so sad?
Those smiles where pain exists
A different hero
Maybe it's a way to care
Hello, I'd like to be your friend!
Incomleto does not mean solitary
Old memories, sweet smile
Have you ever skated?
That kiss that almost happened
When the pain is not just ours
Thank you for still being my angel.
Spicy Algae
Amid flirtations and glances
Courage and Desire
When the arrogance is from home
I promise
Misunderstandings
Surviving with crumbs
We should repeat more often
I think I fell in love with you.
Dandelion
If allowed at least once
My shiny speck
Progress and returns
Loneliness and fears
When lies seem easier
Maybe it was not bearable
Unplanned Plans
A painful goodbye
Your care and my simplicity
Heavy conscience
The Beginning of a Friendship
Insecurities
When there is no self-love
When our pain is insignificant
Lack of courage
Jealous
A true beginning
I really love you
Uncertainties and coffee
When we should not feel
You are not alone
Clarifications and decisions
Even if it hurts, I'll be honest.
Two broken hearts that still love each other
This is my goodbye
I love you but I have to let you go
Epílogo
Dear Readers
Second act
False Start
It's okay not to be happy
Just a second chance
Between liars and sexists
It's time to go back
My newly freed wings
Back home
A coincidence by chance
Miss you
Time to Change
Like the currents of a river
Kiss who loves while pinning a dagger on my chest
The minutes that happiness lasted
A childhood love
A sweet desire
Your Wonderland
Our Beginning
When we come to a start
When chapters need to continue
A sunny Sunday
Grow and learn to follow
How Our Story Begins
When everything became fear
An epilogue within a prologue
Third act
I love to love you
Feelings
We will always be together
No more fears
In your arms is my place
Finding the ways
Your true happiness
Epílogo
Our life, in our little paradise

When we ourselves are our fears

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By By-Hope

HyeMin  Pov's

Existem momentos em nossa vida em que acreditamos ter perdido a capacidade de falar, ou a simples capacidade de executar alguma ação. Eu confesso que nunca achei que perderia ambas as opções citadas a cima, mas me ver diante daquele garoto sem camisa, com os cabelos levemente bagunçados e bochechas tão rubras quanto as minhas, me fez ficar como uma estátua naquele sofá.

Não é comum pra mim estar saindo tanto da minha zona de conforto, que se resumia em ficar na minha casa, saindo apenas para faculdade. Mas depois de ler e reler a carta de DaeSung, acabei me convencendo de que seria saudável para mim começar a interagir mais com as pessoas a minha volta.

Porém, essa decisão não incluía passar por uma situação como essa, algo tão... constrangedor.

- Oh você está em casa. - ouvi a voz de JungKook adentrando a sala, e agradeci mentalmente por ele de fato não ter demorado.

- Poderia ter me avisado que estávamos com visitas. - o moreno declarou envergonhado, e logo voltou seu olhar pra mim - HyeMin, certo?

- Hã, sim. - respondi finalmente guiando meus olhos para um ponto aleatório na sala - Yugyeom, certo?

- De onde se conhecem? - JungKook pareceu curioso quanto ao fato de aparentemente nos conhecermos, e senti ele se sentar ao meu lado.

- Nos falamos por alguns minutos no hospital infantil, quando fui visitar minha sobrinha. - Yugyeom esclarece calmamente, e noto JungKook abrir a boca para falar algo, porém é interrompido - Bom eu não vou atrapalhar vocês, com licença.

Observei o moreno seguir um pouco apressado para o corredor, e logo JungKook soltou um riso baixo negando algumas vezes com a cabeça.

- É raro ver ele com vergonha assim. - JungKook declara ainda rindo e me olha - Céus suas bochechas estão extremamente vermelhas! Você está bem?

- Aigo! Pare de me olhar assim! - peço colocando minhas mãos sobre as bochechas, e após alguns minutos rindo ele finalmente decide começar a me ajudar com os panfletos.

Mas vez ou outra JungKook comentava algo sobre eu ter estado tão envergonhada, e mesmo que eu não quisesse ficar falando sobre isso. Era inevitável não exclamar algumas vezes que qualquer pessoa teria a mesma reação que eu, algo que ele negava em meio a risos e provocações que acabavam me fazendo rir discretamente.

..........

O tempo em que ficamos discutindo formas e temas para os panfletos foi consideravelmente bom. JungKook tinha boas idéias, e isso me ajudava bastante com a elaboração de um tema realmente festivo, e mesmo não tendo certeza se seria do agrado de Yoongi, acabamos fazendo os panfletos com o tema do dia das bruxas, afinal a festa seria exatamente no dia 31 de outubro.

- Acho que ficaram bons. - declaro observando a tela do computador - O que acha?

- Acho que ficaram ótimos! - JungKook sorri - Olhando para esse panfleto até sinto vontade de ir a essa festa.

- Deveria ir, dizem que as festas dadas pelo Yoongi são as melhores da faculdade. - falo simplista enquanto imprimia o panfleto.

- Nunca foi a nenhuma festa dele? - nego rapidamente - Wae?

-Não sou o tipo de pessoa que curte lugares cheios, ou som muito alto. - falo meio óbvia e volto meu olhar para ele - Gosto de ficar em casa, e vegetar assistindo Netflix.

Notei JungKook hesitante ao possivelmente me responder, e antes que ele processasse uma resposta o som de uma porta sendo fechada nos fez olhar para trás, onde tivemos a visão de Yugyeom todo arrumado girando as chaves do carro.

Senti seu perfume invadir a sala, e acabei inspirando um pouco fundo de mais, já que logo depois acabei espirrando por conta do aroma amadeirado.

- Vai sair? - JungKook pergunta mesmo sendo óbvia a resposta, e recebe a afirmativa do amigo - Traga pizza quando voltar, sei que vai até o café perto da faculdade, no caminho tem uma pizzaria ótima.

- Como sabe que vou ao café? - ele pergunta erguendo as sobrancelhas.

- Todos os dias você vai até lá para ver a Kora, e não adianta negar. - vi quando Yugyeom curvou os lábios descontente, e apenas rolou os olhos antes de dar as costas para o amigo.

Em questão de segundos ele saiu do apartamento, deixando apenas nós dois ali naquele silêncio ocasionado pela ausência de qualquer assunto. E como se uma luz se acendesse sobre minha cabeça, resolvi checar a hora e quase cai da cadeira ao ver que já passavam das dez, eu morava relativamente longe do apartamento de JungKook, cerca de bons cinco quarteirões para ser mais exata.

Já podia sentir minhas pernas reclamarem do quanto andariam em uma velocidade exagerada.

- JungKook eu tenho que ir pra casa, já está tarde. - aviso procurando minha mochila pela sala.

- Eu te levo, não acho seguro te deixar sair sozinha uma hora dessas. - ele declara pegando seu casaco antes esquecido sobre o sofá.

- Não quero te dar trabalho, eu posso ir sozinha. - falo não muito convicta de minhas próprias palavras.

- Não estava sugerindo, mas sim te comunicando. - o moreno declara sério e logo me acompanha até a porta - Sempre me ensinaram que não se deve deixar uma garota ir sozinha para casa.

- Então obrigada antecipado. - falo levemente risonha, e ele sorri em resposta.

O caminho foi, digamos que silencioso. Era um pouco estranho o fato de JungKook e eu termos diversas coisas em comum, mas não sermos bons em conversar sobre nenhuma delas.

Eu podia sentir a sua vontade de falar alguma coisa, mas parecia que sua timidez o impedia drasticamente, algo que acontecia comigo também.

- Então você ainda mora com seus pais, né? - JungKook perguntou após longos minutos em silêncio.

- Sim, ainda não consegui um lugar só pra mim. - falo chutando uma pedrinha pela calçada - Você mora sozinho há muito tempo?

-  Eu moro sozinho desde que terminei o colegial. - ele declara com um sorriso pequeno - Depois que consegui uma bolsa na faculdade de Busan, fui morar sozinho até que o Yugyeom resolveu sair da casa dos pais, e acabamos dividindo o apartamento.

- Ele parece ser alguém legal. - comento simplista e ele afirma.

- O Yugyeom é um irmão pra mim, ele é o tipo de cara que sempre está disposto a ajudar os outros. - ele me olha - Apesar dos inúmeros problemas que ele enfrenta com o pai, ele sempre encontra um tempo pra ser o suporte de alguém.

- Ele não se dá bem como o pai? - pergunto por impulso.

- O senhor Kim queria que o Yugyeom seguisse a área médica, mas ele optou por fazer fotografia. Nem preciso dizer o quanto o pai dele ficou furioso. - ele conta parecendo um pouco cansado.

- Posso imaginar como são as coisas com o pai dele, digamos que a senhora Park não está feliz com a minha escolha também. - falo em meio a um suspiro - Acho que ela nunca está  totalmente feliz com nada que faço.

- Por que acha isso? - ele me olha com a expressão curiosa.

- Porque é o que ouço todos os dias. - dou um sorriso pequeno e logo me vejo diante o meu portão - Bom é aqui, obrigada por me acompanhar.

- Não foi nada, nos  vemos amanhã. Boa noite HyeMin. - ele sorri e acena seguindo o caminho feito minutos antes.

- Boa noite JungKook. - falo não tardando em fechar o portão e seguir para dentro de casa.

Segui sem pressa ou ânimo para o meu quarto logo após trancar a porta da frente. Deixei minha mochila jogada em qualquer canto do cômodo, e a passos arrastados segui para o banheiro. 

Enquanto a banheira enchia arrisquei me olhar no espelho, e mesmo que eu tivesse uma visão definida de mim mesma decidi procurar qualquer coisa aceitável em meu rosto.

Eu tinha pequenas manchas de acne no rosto, uma ou duas espinhas, dentes desalinhados, bochechas gordas e.... aish! O que estou fazendo? 

Buscando algo aceitável num mar de defeitos como eu? Que ridículo HyeMin, até parece que você teria algo bonito em si mesma.

- Aceite que você é patética. - falo para o espelho com amargura - Deveria tirar isso daqui, de que adianta se torturar mais a cada dia?

Após um longo suspiro sigo para banheira, onde pude sentir a água quente relaxar cada um dos meus músculos cansados, assim como permitir que inúmeros pensamentos invadissem minha mente instável.

Durante boa parte do banho fiquei me perguntando se devia ou não me afogar naquela banheira, afinal quem se importaria com isso?

Talvez Hoseok, mas ele entenderia depois de um tempo.

Mas além dele mais ninguém sentiria minha falta, eu era como um objeto qualquer perdido em um antiquário. Ninguém via beleza em coisas velhas, em coisas danificadas ou de aparência rústica.

Talvez alguém lembre do meu nome daqui uns anos, como a garota estranha que se matou, mas até lá eu já terei descansado dessa vida tão.... vazia, tão fria e sem cor.

- Seria tão mais fácil sem mim aqui. Todos teriam suas vidas normais, e quem sabe até mais felizes sem a minha sombra os atrapalhando. - declarei afundando lentamente na água agora levemente morna.

Era assustador ao mesmo tempo que se tornava menos angustiante, era quase como se estivesse a um passo de encontrar a paz enfim.

Por que quando estamos sozinhos o nosso maior inimigo somos nós mesmos?

Será que sempre somos nós, os nossos maiores medos no fim das contas?

............

Olá jujubinhas como estão?

Capítulo chato eu sei, mas eu realmente não tive nenhuma idéia melhor para hoje.

Eu sei que a história está um pouco parada, mas não quero correr com os acontecimentos, então peço para que não desistam dela.

Desculpem os erros.

Bjs amo vocês, e não desistam de mim ♥.

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