O Monotono Diario de Isaac [B...

Od LyanKLevian

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SINOPSE: Isaac Rodrigues, um jovem de 20 anos, foge da casa dos pais e vai morar num casarão de uma cidade de... Viac

Apresentação
24.04.18 - Terça
25.04.18 - Quarta
26.04.18 - Quinta
28.04.18 - Sábado (manhã)
28.04.18 - Sábado (noite)
29.04.18 - Domingo (manhã)
29.04.18 - Domingo (noite)
30.04.18 - Segunda
02.05.18 - Quarta (manhã)
02.05.18 - Quarta (noite)
03.05.18 - Quinta
04.05.18 - Sexta (noite - 20h)
04.05.18 - Sexta (noite - 22h)
06.05.18 - Domingo
08.05.18 - Terça
09.05.18 - Quarta
10.05.18 - Quinta (manhã)
10.05.18 - Quinta (noite)
12.05.18 - Sábado
17.05.18 - Quinta (manhã)
17.05.18 - Quinta (noite)
18.05.18 - Sexta
19.05.18 - Sábado (manhã 1/2)
19.05.18 - Sábado (manhã 2/2)
21.05.18 - Segunda
24.05.18 - Quinta (manhã)
24.05.18 - Quinta (noite)
25.05.18 - Sexta
26.05.18 - Sábado
27.05.18 - Domingo
28.05.18 - Segunda
30.05.18 - Quarta
31.05.18 - Quinta
1.06.18 - Sexta
02.06.18 - Sábado
03.06.18 - Domingo
04.06.18 - Segunda
05.06.18 - Terça
06.06.18 - Quarta
07.06.18 - Quinta
08.06.18 - Sexta
09.06.18 - Sábado
10.06.18 - Domingo
11.06.18 - Segunda
12.06.18 - Terça (tarde)
12.06.18 - Terça (noite)
13.06.18 - Quarta
14.06.18 - Quinta
17.06.2018 - Domingo
21.06.18 - Quinta
23.06.18 - Sábado
24.06.18 - Domingo
26.06.18 - Terça
29.06.18 - Sexta
01.07.18 - Domingo
05.07.18 - Quinta
12.07.18 - Quinta
17.07.18 - Terça
19.07.18 - Quinta
23.07.18 - Segunda
24.07.18 - Terça
29.07.18 - Domingo
03.08.18 - Sexta
09.08.18 - Quinta
10.08.18 - Sexta
11.08.18 - Sábado
15.08.18 - Quarta
17.08.18 - Sexta
19.08.18 - Domingo
23.08.18 - Quinta
25.08.18 - Sábado
26.08.18 - Domingo
31.08.18 - Sexta
02.09.2018 - Domingo
04 de Setembro, 2018 - Terça
06 de Setembro, 2018 - Quinta
06 de Setembro, 2018 - Quinta
07 de Setembro, 2018 - Sexta (10h54)
07 de Setembro, 2018 - Sexta (15h36)
08 de Setembro, 2018 - Sábado (7h28)
10 de Setembro, 2018 - Segunda (22h58)
13 de Setembro, 2018 - Quinta (22h34)
13 de Setembro, 2018 - Quinta (22h46)
14 de Setembro, 2018 - Sexta (19h23)
15 de Setembro, 2018 - Sábado (18h37)
16 de Setembro, 2018 - Domingo (21h09)
17 de Setembro, 2018 - Segunda (08h23)
19 de Setembro, 2018 - Quarta (13h26)
20 de Setembro, 2018 - Quarta (11h47)
22 de Setembro, 2018 - Sábado (18h48)
23 de Setembro, 2018 - Domingo (01h27)
23 de Setembro, 2018 - Domingo (03h42)
23 de Setembro, 2018 - Domingo (6h50)
24 de Setembro, 2018 - Segunda (7h15)
24 de Setembro, 2018 - Segunda (14h57)
25 de Setembro, 2018 - Terça (2h16)
25 de Setembro, 2018 - Terça (7h47)
25 de Setembro, 2018 - Terça (20h19)
26 de Setembro, 2018 - Quarta (21h27)
28 de Setembro, 2018 - Sexta (12h04)
29 de Setembro, 2018 - Sábado (7h46)
30 de Setembro, 2018 - Domingo (22h46)
1º de Outubro, 2018 - Segunda (23h47)
04 de Outubro, 2018 - Quinta (12h07)
04 de Outubro, 2018 - Quinta (22h13)
05 de Outubro, 2018 - Sexta (19h02)
07 de Outubro, 2018 - Domingo (15h58)
07 de Outubro, 2018 - Domingo (16h01)
10 de Outubro, 2018 - Quarta (19h34)
11 de Outubro, 2018 - Quinta (14h55)
12 de Outubro, 2018 - Sexta (23h26)
13 de Outubro, 2018 - Sábado (18h21) + (18h32)
14 de Outubro, 2018 - Domingo (17h39)
17 de Outubro, 2018 - Quarta (16h46)
18 de Outubro, 2018 - Quinta (23h12)
20 de Outubro, 2018 - Sábado (20h17)
21 de Outubro, 2018 - Domingo (16h29)
22 de Outubro, 2018 - Segunda (10h57)
23 de Outubro, 2018 - Terça (23h45)
NÃO É capítulo novo
25 de Outubro, 2018 - Quinta (20h19)
27 de Outubro, 2018 - Sabado (23h21)
02 de Novembro, 2018 - Sexta (16h12)
4 de Novembro, 2018 - Domingo (21h43)
07 de Novembro, 2018 - Quarta (23h14)
09 de Novembro, 2018 - Sexta (21h33)
14 de Novembro, 2018 - Quarta (22h47)
16 de Novembro, 2018 - Sexta (20h56)
16 de Novembro, 2018 - Sexta (23H24)
17 de Novembro, 2018 - Sábado (00h13)
18 de Novembro, 2018 - Domingo (5h28)
18 de Novembro, 2018 - Domingo (19h31)
19 de Novembro, 2018 - Segunda (1h47)
27 de Novembro, 2018 - Terça (19h03)
28 de Novembro, 2018 - Quarta (13h15)
3 de Dezembro, 2018 - Segunda (23h41)
3 de dezembro, 2018 - Segunda-feita (parte 2)
06 de dezembro, 2018 - Quinta (20h28)
09 de dezembro, 2018 - Domingo (21h42)
11 de dezembro, 2018 - Terça (23h57)
13 de dezembro, 2018 - Quinta (16h21)
17 de dezembro, 2018 - Segunda (10h36) → 1 de 3
17 de dezembro, 2018 - Segunda (10h36) → (2 de 3)
17 de dezembro, 2018 - Segunda (10h36) → (3 de 3)
19 de dezembro, 2018 - Quarta (21h53)
22 de dezembro, 2018 - Sábado (23h49)
25 de dezembro, 2018 - Terça (22h39) → (parte 1 de 2)
25 de dezembro, 2018 - Terça (22h39) → (parte 2 de 2)
28 de dezembro, 2018 - Sexta (16h12) → (parte 1 de 2)
28 de dezembro, 2018 - Sexta (16h12) → (parte 2 de 2)
02 de janeiro, 2019 - Quarta (18h47) → (parte 1 de 3)
02 de janeiro, 2019 - Quarta (18h47) → (parte 2 de 3)
02 de janeiro, 2019 - Quarta (18h47)→ (parte 3 de 3)
06 de janeiro, 2019 - Domingo (3h47)
08 de janeiro, 2019 - Terça (16h27)
10 de janeiro, 2019 - Quinta (19h43)
11 de janeiro, 2019 - Sexta (10h26)
AVISO DE RETORNO
15 de janeiro, 2019 - Terça (21h36)
19 de janeiro, 2019 - Sábado (20h54) → PARTE 1 de 2
19 de janeiro, 2019 - Sábado (20h54) → Parte 2 de 2
20 de janeiro, 2019 - Domingo (14h28)
21 de Janeiro, 2019 - Segunda (17h43)
24 de Janeiro, 2019 - Quinta (11h17)
27 de Janeiro, 2019 - Domingo (22h31)
30 de Janeiro, 2019 - Quarta (23h43)
3 de Fevereiro, 2019 - Domingo (17h33)
5 de Fevereiro, 2019 - Terça (17h25)

30 de Outubro, 2018 - Terça (21h34)

208 33 39
Od LyanKLevian

Hey, Lyan aqui! ^_^

Você já sabe quase de cor, né? É aquela mesma conversa dos capítulos de antes: bla, bla, blá, este livro está em FASE BETA (significa que é apenas um rascunho sem revisão).

Se notar um erro ou frase incômoda (ou confusa), comunique esta autora distraída (nem tudo é visto pelo corretor ortográfico).


30 de Outubro, 2018 – Terça (21h34)


De: zakrod98@gmail.com
Para: isa.sk8.2010@hotmail.com
Assunto: Você nem imagina quem eu visitei!


Boa noite, amiga! Antes de te contar sobre os últimos dias tenho que confessar uma coisa: depois que lhe enviei aquele último e-mail, fiquei realmente super relaxado olhando as estrelas... Até pegar no sono.

A cadeira em que eu estava sentado, ao lado do laguinho, era bem confortável, e como já estava cansado acabei apagando total. Lá pelas três da madrugada o Nicolas veio me ver novamente, e me acordou rindo da baba que havia escorrido pelo canto de minha boca. Que vexame ter dado essa brecha. Ainda bem que ninguém fez nada (apenas o Nicolas, que não perdeu a chance de tirar uma foto, óbvio).

No domingo a Jaqueline e o Jonas foram "dar uns rolê", como eles disseram, então aproveitei com o Nicolas o tempo sozinho. Você acredita que teve uma hora que ele me perguntou se eu queria trocar? Aahh, meus sais, o próprio Nicolas sugeriu isso! Eu olhei para ele com os olhos arregalados, meio sem acreditar, e ele riu disso.

"Mas tem que ser devagar, senão eu não aguento"

E para não perder a chance, prometi que faria diferente daquela vez. E de fato, consegui me controlar, mesmo sendo tão difícil, com aquela visão em minha frente. Percebi que o Nicolas ainda tem um pouco de vergonha de ser observado lá atrás, mas ao menos não rejeitou. Eu entrei devagar, e continuei me movendo, sempre com cuidado para não dar outra experiência ruim de passivo ao meu namorado.

Nem sei como descrever a satisfação que tenho em podermos trocar daquele jeito! Mesmo eu achando meio estranho que um garoto magrelo como eu esteja penetrando um cara tão mais forte, a sensação é incrível. Ver a bunda do Nicolas me engolindo sempre foi uma fantasia que eu tinha quando me masturbava, e ter isso na vida real é... Tipo... Um zilhão de vezes melhor!

Mas melhor mesmo foi quando ele deu uma gemida em meio a minhas estocadas... E então eu ouvi ele sussurrar:

"Pode ir um pouco mais forte, Zak..."

Sim, ele falou exatamente isso... Nicolas Rafael Belson quis que eu o comesse mais forte... Ahhh, se aquele pedido não era o paraíso dos tarados, eu não sei mais o que era. Me senti realizado, e acabei não me contendo. E como dessa vez o Nicolas havia optado por ficar de barriga para cima, eu vi cada uma das expressões dele (e ele viu as minhas, mas vou deixar as lamentações por minha vergonha para lá). Ele semi-cerrava os olhos, mordia o lábio inferior, e às vezes soltava um gemido mais longo. Perguntei se estava tudo bem, e ele fez que "sim" com a cabeça, sem parar de gemer. Sem parar de me engolir com o rabo. Sem parar de me deixar louco...

Se antes eu dizia amar transar com aquele homem, hoje já não sei mais que palavras usar para o que sinto quando fazemos sexo. Aliás, fazemos amor (apesar de eu achar meio brega falar assim, não deixa de ser verdade). A mistura desse sentimento com o prazer físico é absolutamente indescritível. Nem o céu deve ser tão maravilhoso. Nem mousse de limão faz isso comigo.

E por falar nisso, foi exatamente o que comemos depois de eu ter gozado três vezes ao longo da tarde. E uma das vezes, fiz questão de que fosse sobre o peito nu do Nicolas, lambuzando-o com meu sêmen morno.

Certo, certo... Nem foi para isso que comecei este e-mail, mas achei que deveria contar. Ter o Nicolas pedindo para eu ser ativo e, não apenas isso, pedindo para eu ir mais forte, foi praticamente um marco para mim em nosso relacionamento. Por isso, como uma boa amiga que você é, precisava saber, claro.

Às vezes fico imaginando eu contando isso para você pessoalmente, amiga. Ambos sentados na varanda de minha casa, e você ficando com o rosto todo vermelho. Mas, a verdade é que eu provavelmente ficaria mais vermelho que você! Seríamos dois pimentões conversando, não seríamos? Ah... Mas realmente acabei pegando gosto em contar esse tipo de coisa nesses e-mails que te mando. E isso faz eu pensar que talvez eu seja algum tipo de exibicionista. Humm... Não sei. Eu jamais deixaria alguém assistir a essas coisas. Apenas fico no relato detalhado, mesmo.

Fora isso, o restante de nosso domingo foi tranquilo. A parte chata foi ter que limpar a bagunça da noite anterior, mas o ponto positivo é que acabou sobrando bastante carne para nós. Temos almoço e janta garantidos para o mês inteiro.

Ontem, na segunda-feira, o Claus veio fazer uma visita para nós. Como ele não está trabalhando, acaba usando o tempo livre para ficar com o Lucas, passear por aí, visitar colegas e tudo o mais. Antes ele usava este tempo para se drogar, mas as coisas estão mesmo mudando.

Creio que você se lembra que eu comentei que há uns dias ele teve uma recaída, não é? Depois da bronca que a Jaqueline deu nele, parece que entrou nos eixos. Ele respeita ela como se fosse uma irmã mais velha. Eu já cheguei a pensar que ele estava a fim da Jack, mas depois notei que realmente não tinha nada a ver. A forma como ele trata bem o Jonas e a maneira como ele age, de forma geral, mostra que ele realmente considera a Jaqueline acima até da própria irmã. E quando ele veio ver a Belson's Flora ontem estava com uma cara boa, sabe? E pensar que esse era o maluco que me espionava semanas atrás...

Ele chegou a perguntar se não teríamos uma vaga na floricultura para ele. Garantiu que poderia fazer de tudo, até o cargo mais baixo, mas realmente não estamos precisando de pessoal. E como a situação está apertada, nem teríamos como inserir outro funcionário nos planos de pagamento.

A Jaqueline, como sempre, disse que vai ver o que pode fazer por ele, mas a parte complicada é que o próprio Claus não parece se ver em alguma função importante.

Por um momento, meio que pareceu eu mesmo, e isso deu um calafrio estranho. Pensar que às vezes faço igual a ele não é exatamente animador.

Mas, enfim... Estou enrolando para chegar na parte principal, não é? O fato é que o Claus disse que numa conversa com a Sônia insistiu que ela conversasse comigo. Até aí tudo bem. Nem eu e nem a Jaqueline nos impressionamos. Mas a parte que nos deixou de queixo caído foi quando ele completou, dizendo:

"E não ééé que a mana topooou, brother? Tu vai ter uma chaaance de fazer as paaazes, num é da hora?"

Meu primeiro instinto foi de responder que não. Quis explicar que aquilo estava bem longe de ser "da hora", e que eu queria distância daquela donzela gentil e delicada como um javali nervoso. Mas fiquei quieto, piscando algumas vezes ao imaginar a cena de eu entrando num manicômio e ela arrancando minha jugular com os dentes.

Antes que pareça que tive um lapso de memória, que fique claro o fato de a Sônia estar internada em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. Não tem nada a ver com um manicômio, embora haja médicos psiquiatras e psicólogos envolvidos.

"Claus, ela concordou com isso de verdade, ou você está aumentando a história?", foi o que minha cunhada perguntou. E no fim foi mais uma tacada da mestra Jack, que sempre tem uma antena extra ligada.

"Éééé, então... Ela não está exatamente empolgaaaaada com o encontro, né? Mas pelo menos ela não surtou com a sugestãããão... Por isso achei que poderia ser bom a gente começar a aproximaaar os dois, tipo quando a gente vai colocar dois cães brabos pra morar juuunto, tá ligado?"

"Eu não vou morar com a megera", respondi, tentando ser o mais sério possível.

"Naaah, porra, eu seeei... Você me entendeeeu, pô!"

É, eu tinha entendido. Posso até ser tapado para uma porção de coisas, mas às vezes meu cérebro funciona da forma certa. Eu entendia o que o Claus estava tentando fazer, e até achava nobre a atitude dele. Mas só de pensar em ver aquela mulher, meu peito gelava. Meu maior medo era de ela ter afiado as unhas de propósito para fazer uns vergões caprichados em meu rosto (como se eu precisasse de mais marcas, não é?).

Eu queria muito saber a opinião do Nicolas a respeito disso, mas eu não iria ligar no meio da faculdade por esse motivo. Tanto a Jaqueline quanto eu ficamos com dois pés atrás e o circo todo de pulgas atrás da orelha. A oferta era bizarra demais, não concorda? Mas vinda do Claus não era como se estivéssemos chocados, nem nada. Provavelmente até a irmã dele pensou que o Claus tem um parafuso a menos.

"A mana deu a palavra deeela, tá ligado? Disse que não vai surtaaar. Eu acho que a oportunidade é boooa... Afinal cês são meio que uma família, por causa do Luquiiinha..."

Ah, amiga... Eu não quis contradizer o Claus naquela hora porque a intenção dele era realmente nobre, mas meu demônio interno gritou e arrancou os pulmões fora com essa coisa de "fazer parte da família" daquela escrota. Está certo que temos certa ligação por causa do Lucas, mas isso não me coloca, nem fodendo, na família dela. Até considero a Dona Rosa e o próprio Claus como pessoas muito próximas, mas a Sônia não vai fazer parte disso. Não para mim. Da mesma forma que um colega do Nicolas não se torna automaticamente meu colega, entende? Tipo o retardado do Sidney, mas não entrarei nessa questão (seria desviar demais, sem necessidade, e olha que já estou enrolando pra caralho, como bom prolixo que sou).

Enfim, não demos a resposta ao Claus imediatamente, pois eu fazia questão de falar com o Nicolas. Mesmo sabendo que a decisão final seria minha (afinal, eu é que sou o coitado que será colocado na jaula da leoa), preferi ouvir o que o Nicolas teria a dizer. A Jaqueline estava em dúvida, e concordou comigo sobre vermos com ele primeiro.

Assim que ele chegou no fim da tarde (pontual como sempre, chega a ser cômico), viu que eu e a Jaqueline estávamos diante do portão, ambos com cara de alface (de acordo com ele – e até agora não sei que tipo de cara fiz para ser comparado a um pé de alface... mas enfim, foda-se o alface).

"Então, Nick... Eu quero saber sua opinião sobre uma coisa meio inusitada", foi como comecei o assunto, e a Jack contou sobre a sugestão de apaziguamento do Claus. Meu namorado ficou com umas rugas na testa por um tempo, mas a conclusão veio mais rápido do que imaginei:

"Humm... É realmente inusitado, mas... Pode ser uma boa ideia, se a gente for com calma... Se a gente pensar no futuro do Lucas, é realmente bom que vocês pelo menos se tolerem".

O termo usado por ele, sobre eu tolerar a megera, não passou despercebido. Ao menos ele sabe o tipo de relação que eu poderia a ter com ela. Não seria amizade, nem coleguismo. Apenas uma tolerância pela existência um do outro, visto que foi ela que gerou a pessoinha mais fofa que conheço na face do planeta Terra.

E novamente afirmo: não quero ficar pensando na concepção da pessoinha. Me dá nervoso.

E por causa da opinião do Nicolas eu acabei me decidindo por fazer a tal visita. Não porque eu não tenha opinião própria (é sério, caralho), mas sim porque o argumento sobre ser bom para o futuro do Pinguinho me convenceu. Falei para os gêmeos que eu iria pelo Lucas, e que meu objetivo era enxergar a mãe dele como ser humano, e não como monstra (embora eu ainda tenha dificuldade em evitar o apelido de "megera").

Assim que a Jaqueline ligou para o Claus, ouvi a voz contente dele do outro lado da linha (esses celulares de hoje em dia são tão altos que privacidade é uma ilusão). E foi assim que minha manhã inusitada de hoje foi combinada.

Quando acordei hoje, com um abraço do Nicolas (amo isso... amo isso... amo demais!) ele me perguntou se era certeza. Disse que eu não precisava se não quisesse, e deu uma de paizão, como é do feitio dele (amo isso também!), mas garanti que estaria tudo bem.

"Afinal, a Jack e o Claus estarão comigo... Ela não é louca de... Bem, ela pode até ser, mas... Ela está tomando remédios, e diz a lenda do Claus que a Sônia está mais tranquila esses dias, não é? Foi o que ele disse".

"Uhum, a Jack também falou isso... Mas ainda assim me preocupo de você ir vê-la. Não quero que você se machuque... Outra vez".

"Nick, relaxa... Quem tinha que estar com medo era eu, não? Você vai pra universidade, e vai esquecer de mim até o momento em que eu mandar mensagem dizendo que tudo foi bem. Certo?"

Ele deu um riso de canto de boca e acariciou meu rosto.

"Eu é que deveria estar te consolando, Zak... Estamos invertendo os papéis até nisso?"

"Humm, trocar às vezes é bom", falei sem conseguir conter o riso. "E tem mais: você precisa deixar eu te proteger de vez em quanto, não é? É injusto que apenas você fique me consolando. De acordo com meus registros já sou um homem adulto, então tenho a leve impressão de que consigo me virar sozinho, ok?".

Ele sorriu, beijou minha testa e me chamou de bobo. E assim nos despedimos, cada um indo para um lado. Nicolas com o carro dele para a faculdade, e eu com a Jack no carro do Jonas (que ficou cuidando da floricultura semi-aberta). A parte legal é que antes de irmos até a clínica, pegamos o Lucas e o Claus, e levamos o Pinguinho até a escolinha.

Você precisava ver a alegria dele quando me viu no carro. Ficou quase o caminho todo mostrando as coisas que levava na mochila de Homem-Aranha.

Depois de nos despedirmos daquele pingo de ser-humano o verdadeiro objetivo fez meu estômago gelar um pouco. No caminho todo eu fui fazendo o mantra de "não caia em provocações, não caia em provocações", repetindo sem parar. Não importava o que ela dissesse, eu não poderia responder de forma ofensiva, nem sarcástica. Duas coisas bem difíceis na frente da Sônia.

Quando chegamos ao local, vi que é tão bonito quanto a Jaqueline dizia. Tem uma recepção muito bonita para os visitantes, com um jardim bem cuidado, e os funcionários andam todos uniformizados com jalecos azul-claro.

Consegui dar uma rápida olhada na parte de dentro, enquanto éramos acompanhados até a "paciente" (como eles se referiam à megera), e vi que o clima lá é de tranquilidade em alguns lugares, e de tensão em outros. A fachada toda verde com flores faz a gente até se esquecer de que ali estão sendo tratadas pessoas em situações bem mais graves do que a Sônia. Então cheguei a ouvir um grito de súplica de um homem pedindo para tirarem-no dali. Ele unia as mãos e pedia para uma enfermeira deixá-lo voltar para casa. Meu coração pareceu ser atingido com uma agulha de gelo com a cena, porque doeu ao mesmo tempo em que causou calafrios. Ele tinha os olhos encovados, e definitivamente não parecia estar em boas condições. A enfermeira para quem ele implorava tentava conversar com ele, e o homem começou a chorar, dizendo que já estava bom.

Dava para entender por que eles transformaram aquela clínica numa espécie de paraíso visual: para tentar dar o mínimo de conforto a pessoas impossíveis de serem confortadas. A enfermeira que nos acompanhava durante o caminho viu que eu observava a cena (a ponto de pausar meus passos por um momento), e disse que algumas pessoas lá eram cegas a tudo, e preferiam o lixo e as drogas do que ficar ali, sem acesso a nenhum entorpecente.

"Não adianta só trancá-los e afastá-los do vício, infelizmente. Essas pessoas estão doentes de verdade... Precisam de acompanhamento".

Explicando isso, ela emendou falando de como algumas famílias tiram os pacientes de lá, achando que melhoraram (ou querendo economizar), e apenas os privam das drogas trancando-os num quarto sem o devido tratamento psicológico.

E a única coisa que eu conseguia pensar, lá no fundo, era: Deus me livre dessa situação. Era realmente de dar pena.

A Jaqueline passou a mão em minhas costas, meio que me incentivando a andar novamente (e parar de xeretar a desgraça alheia), e logo chegamos num gramado que havia nos fundos. E isso me impressionou bastante, pois olhando de fora a clínica não parecia ser tão grande. O gramado tinha uma área mais ou menos do tamanho de meu quintal, com a diferença de que tinha mais jeito de jardim do que de casa mal assombrada.

A enfermeira andou um pouco mais com a gente, e logo apontou para longe:

"A Sônia está ali. Qualquer coisa, podem chamar, estarei por perto".

De início não vi nada, mas depois de prestar mais atenção vi um banco de madeira, daqueles iguais às praças e, sentada nele de costas para nós, a Sônia olhava para o céu.

Quem se aproximou primeiro foi o Claus. Eu e a Jaqueline ficamos um pouco distantes, ainda às costas dela, e o vimos cumprimentar e dar um beijo na testa da Sônia. Ela continuou parada, sem olhar nos olhos dele, como se fingisse que o Claus nem estava lá. E sabe o que me pareceu? Uma criança birrenta, que vira a cara para os pais porque foram contra a vontade dela. Nessa hora me deu uma pontada de raiva, mas acabei me tocando que isso seria pior (ir na clínica para xingá-la de mimada birrenta iria contra a promessa que fiz a mim mesmo), então respirei fundo e tentei fingir que nem vi.

Logo ouvi o Claus dizer:

"Cê leeembra que eu sugeri de trazeeer o vizinho do Nicolas aquiii? Entããão, mana... O Isaac veeeio... Posso trazer ele aquiii? Ele tá de boooa".

No momento em que as palavras "vizinho do Nicolas" saíram da boca dele, a megera finalmente reconheceu a presença do irmão na frente dela. Eu não vi o olhar que ela lançou, mas chuto que tenha sido aquele olhar de megera assassina, sabe? Porque alegria certamente não foi. O Claus olhou para mim e para a Jack, e fez sinal para nos aproximarmos. Murmurei só para minha cunhada ouvir:

"Espero que ele segure forte a coleira do monstro", e em resposta levei um tapa no braço.

"Dáki, pelo amor de Deus... Guarde suas ironias! Agora não é hora".

Ela tinha toda a razão, mas era muito difícil não dizer nada. Minha vontade era de chegar nela e falar, bem debochado: "E aí, tá mais calminha?", mas minha consciência fez eu morder a língua e guardar meu lado mais escroto para outra hora.

Assim que fizemos a volta no banco e entramos no campo de visão da Sônia, o olhar que recebi não foi de raiva, nem aquela vontade assassina de antes. O que havia nos olhos castanhos daquela mulher era o puro e genuíno desprezo pela minha existência. Se antes a Sônia me olhava como se eu fosse um inseto, dessa vez o olhar foi como se eu fosse um inseto esmagado, com todas as entranhas fétidas à mostra. E, com a maior força de vontade do mundo, falei um "oi" meio robótico, e esperei pela resposta. Ela ficou me encarando, como se o fedor do inseto esmagado tivesse chegado ao nariz empinadinho dela.

"Veio pra tirar sarro da minha cara, aberração?"

A voz inesperadamente calma da Sônia não combinava em nada com o que ela havia dito. Eu respirei fundo, para reprimir a resposta ácida, e senti a mão de minha cunhada disfarçando um cutucão de ameaça em minhas costas. Você bem sabe, né... A Jaqueline me conhece o suficiente para saber que eu estava doido para comprar aquela provocação (melhor que ela, só você para imaginar como fiquei puto de raiva naquela hora). Mas mesmo que ela não tivesse me alertado, eu não planejava dizer nada para piorar as coisas. Engoli todas as respostas criativas e irritantes que vieram à minha cabeça, e falei como um querubim meigo:

"Não. Vim ver se está melhor".

A resposta dela foi um riso debochado com as narinas. Então ela virou a cara para outro lado.

"Eu estava ótima até uns minutos atrás"

"Eu sei... Desculpa... Mas vim pra falar que você pode ficar tranquila quanto ao Lucas. É sério".

"Ficar tranquila? Humph, mas que palhaçada..."

"Sônia, eu só quero o melhor pro seu filho... Eu, o Nicolas e a Jaqueline vamos cuidar dele, então foque em sua recuperação. O Lucas só quer te ver bem".

E ela ficou quieta. Todos ficamos. O Claus se sentou no gramado, com as pernas cruzadas em lótus, e começou a mexer nas folhas do chão. A cena teria ficado cômica se ele tivesse assoviado, como quem diz "finjam que não estou aqui", mas ele não assoviou. Então o clima tenso estava ainda no ar. Até que ela respirou fundo e, ainda sem me olhar, disse:

"O que vocês fazem é nojento... Sai totalmente da ordem natural das coisas, é repulsivo!"

Eu dei de ombros, querendo muito jogar na cara dela que se drogar na frente do filho pequeno era bem pior, mas naquele momento quis economizar a pouca paciência que me restava e reduzi o sermão a isso:

"O que eu faço com o Nicolas é problema nosso... Ninguém tem nada a ver com isso".

Foi nessa hora que ela me olhou de novo, quase me furando com a raiva.

"O meu filho tem a ver com isso! Se ele ficar vendo essa depravação, vai ser corrompido e vai virar um merda que nem vocês dois! Eu não quero que meu filho seja um merdaaa!"

Uma parte da Sônia louca aflorou nessa hora. O rosto dela ficou meio vermelho, e a respiração fora de compasso. Essa acusação injusta fez algo dentro de meu peito acordar, queimando tudo. Ah, amiga... Você não tem ideia de como eu tive vontade de agarrar aquele pescoço e meter a cara nervosa dela na quina do banco. Mas a Jack segurou meu braço. Não que eu tivesse feito algo se não fosse contido, mas... Sentir que ela estava ao lado fez eu continuar no mesmo lugar.

Mas minha língua não aguentou ficar parada.

"Você acha que dois caras se beijando na frente do Lucas é pior do que ver a própria mãe se drogando com um monte de macho desconhecido em volta? Acha que o Lucas vai se desenvolver bem ao pensar que a mãe é uma prostituta drogada?"

Ahhh... Na hora eu senti a coisa ruim em meu peito sair e voar na cara da megera. Mas o espaço vago que abriu foi tomado pelo arrependimento. E isso porque a Sônia começou a agarrar os próprios cabelos, grunhindo enquanto se balançava para frente e para trás. Ela estava claramente tendo uma recaída, e das feias.

"Você não sabe de nada, seu desgraçado... Sai de perto de mim... Sai de perto de mim... SAI DE PERTO DE MIIIIIM!"

E com isso acho que nem preciso dizer que nossa visita à Sônia acabou, né... Os gritos dela alertaram a enfermeira, que veio correndo e abraçou a Sônia (que rejeitou o abraço por um momento, mas depois aceitou como uma criança ferida).

"Por favor, preciso cuidar dela, agora... Voltem outro dia", foi o que a enfermeira falou, num tom tranquilo mas olhar acusador.

Tive que respirar fundo algumas vezes, pois eu mesmo fiquei assustado com a reação dela. Ser rejeitado com todas as forças daquele jeito faz um buraco antigo dentro de mim doer. Ver que fui o responsável por uma reação forte daquelas faz eu meio que me sentir exatamente da forma como ela me vê: uma aberração. É claro que por motivos diferentes daqueles que ela me acusa. A minha visão de "Isaac aberração" é bem mais complexa do que a simples homofobia dela.

Quando entramos no carro, minhas mãos estavam tremendo. E nem foi eu que percebi isso, amiga. Foi o Claus, que viu eu estender a mão para pegar uma balinha que me era oferecida pela Jack.

"Aê, a mana te deixou bolaaado?"

Fechei a mão na hora, e a escondi entre as pernas. Eu não queria ser visto daquele jeito pelo Claus (justo ele, que é mais esquisito que eu). Mas isso chamou a atenção da Jack, e ambos ficaram me olhando a espera de uma resposta.

"Relaxa, tô legal... É que fazia tempo que eu não era tratado com tanto carinho pela Sônia, então tô meio emocionado!".

Tentei dar uma risada, mas mesmo isso saiu tremido. No fim das contas, fingir para uma Belson era tão eficaz quanto esconder açúcar de formiga num porte aberto.

"Vamos para a casa da Dona Rosa levar o Claus, e lá você toma alguma coisa para se acalmar, Dáki".

"Eu disse que tô legal!"

"Aham, tô vendo".

A verdade era que eu estava só um pouco abalado. E não era raiva que aflorava em mim. Foi realmente meus nervos que começaram a tremer que nem idiotas depois daquela reação da Sônia, gritando para eu ficar longe dela. Eu estou até agora em dúvida se isso é pior ou melhor do que se ela tivesse levantado e me dado um tapa na cara.

Se bem que... Acho que um tapa na cara seria mais fácil de superar, pois iria à favor de tudo o que eu já sabia sobre ela, sabe? Agora ter ela se debulhando sozinha daquele jeito por causa de algo que falei foi... Ah, como posso explicar? Foi... Assustador. Tive uma clara impressão de que toquei em um assunto que ela não queria. Afinal, já que agora ela não está mais sobre os efeitos das drogas, a cabeça sóbria fica livre o bastante para pensar, não é? Bom, posso estar enganado, mas a impressão que tive foi essa. Eu toquei numa ferida dela (a de fazer mal ao próprio filho) ao mesmo tempo em que a rejeição dela acabou, mesmo sem querer, tocando na minha.

E sabe quem me veio à mente naquela hora? Você tem algum palpite, amiga?

Bom, o sentimento horrível que aflorou em meu peito fez com que viesse à minha memória a imagem de minha mãe. De quando ela gritava que eu era um inútil, que se arrependia de não ter abortado, e tudo o mais. Não que eu ame minha mãe e queira o amor dela, mas... É sempre ruim me lembrar dessa rejeição forte. E pensar que, de certa forma, foi esse o motivo de eu ter me mudado de lá acaba por reforçar isso. Eu nunca me acertei com minha mãe, mesmo naquele dia que ela veio me visitar. Eu não faço ligações para ela, apenas para minha avó (e mesmo assim são em raras vezes e acabam em poucos minutos).

No caminho até a avó do Lucas, ficamos quietos. O clima estava desconfortável, daqueles em que a gente fica tentando disfarçar o silêncio olhando para algo fora da janela. Até que, do nada. O Claus falou, baixinho:

"Teeenso, mano. Teeenso..."

E não sei porque, mas isso fez eu rir. Acontece que foi tão "do nada", e tão característico do Claus, que a própria declaração de tensão desfez a tensão. Dá para entender? Sei que às vezes meus pensamentos soam estranhos, amiga... Mas sempre faço o possível para que você me entenda, mesmo que um pouco.

Depois disso, as coisas ficaram mais leves, e quando a Jaqueline estacionou na frente da casa do Claus o papo já estava descontraído.

Deixamos ele lá, mas acabamos entrando um pouco porque a Jaqueline insistiu que eu tomasse algo, mesmo que faltasse poucos minutos até chegarmos no Pântano dos Mosquitos.

Já na edícula da avó do Lucas, me deram refrigerante, e acabamos emendando com alguns pães de queijo recém saídos do forno. E quem resolveu contar sobre a experiência desastrosa foi minha cunhada, como não poderia deixar de ser. O Claus enrolaria demais, e eu... Bem, eu não poderia narrar as coisas como faço com você, amiga. Se eu chamasse a filha dela de "megera" sem querer, acabaria queimando meu filme.

No meio da conversa acabou surgindo o assunto da ex-Casa das Flores, que agora é um imóvel vazio e com placa de "Aluga-se". Sugerimos para que a Dona Rosa se mudasse para lá quando a questão do Marcus se resolvesse, mas ela descartou a ideia sem nem pensar duas vezes. Disse que está bem demais onde estão, e que não quer retirar as raízes de um lugar onde elas já estão fincadas há décadas.

Essa resposta não foi muita surpresa, mas por um lado achei uma pena. Seria bom para o Lucas ter a avó mais perto (não que morem longe... São apenas uns poucos minutos de carro).

Assim que voltamos, o Jonas estava atendendo um grupo de três pessoas que compraram arranjos de flores e um vaso de morangos. Ele estava explicando como cuidar para que a planta não morresse e desse sempre frutos.

Com a saída dos clientes (que pensaram que éramos clientes também), contamos em resumo como foi com a Sônia, e eu nem me dei ao trabalho de acrescentar detalhes porque senão ficaria cansado. Eu ainda teria que contar ao Nicolas e escrever esse e-mail, por isso fiquei apenas ouvindo e concordando quando olhavam para mim.

Desse momento (que era hora do almoço) até a chegada pontual do Nicolas no fim da tarde vendemos mais cinco vasos pequenos. Não é uma quantidade que considero ótima, mas pelo menos saiu alguma coisa. Acabei comentando com a Jaqueline que, assim que tivermos uma grana sobrando, poderemos alugar um espaço no centro de Vale do Ocaso, próximo à represa onde sempre tem movimento. Ela concordou e começamos os três a falar sobre como poderia ser a decoração da loja. Mas quando o papo passou a ser a decoração do casamento, percebi que estava sobrando e fui cuidar dos meus afazeres.

É legal ver a empolgação deles, mas eu realmente me sinto de lado quando o assunto é esse, sabe? Já que nunca pensei nisso (nunca me imaginei entrando numa igreja com uma noiva), acaba sendo desconcertante ficar perto com esses sonhos tão distantes de minha realidade.

Em resumo, para não ficar chato demais e você não querer me mandar à merda, o Nick chegou e falamos como foi o encontro. Contei a ele em detalhes, como fiz para você, e o veredicto dele foi até que inesperado:

"Se ela não pulou em cima de você para arranhar sua cara e te enforcar, Acho que podemos entender que a Sônia mudou, não acha?", ele estava pensativo, com o queixo apoiado no punho. "Ela está sempre conversando com uma psicóloga lá, então talvez esteja começando a entender alguma coisa. Pelo menos é o que eu espero".

E isso que ele disse serviu apenas para reforçar a teoria que já te falei, sobre eu ter tocado numa dor dela, mesmo sem querer. Não que ela vá admitir isso e pedir desculpas ao filho, mas pelo menos está enxergando que ela não é a rainha injustiçada que tanto pregava.

Enfim... Não sei se vou querer visitar a megera de novo, mas se um dia acontecer talvez eu contenha mais minha língua.

Dessa vez eu não resisti.

Boa noite, minha irmã espiritual!


Hey, olá! =D


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Ah, e só lembrando: o livro YAOI "Anjo Negro" está disponível para venda na Amazon, e a versão IMPRESSA conta com 3 ilustrações ^_^

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