Choices of the heart 3 - A pr...

By DrewDeh

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Depois do desaparecimento de Kylie, Justin e seus amigos começam a procura pela garota. Seu sumiço havia caus... More

O país
Minha vida
Precisamos acha-la
Mais confusão
Precisa salva-lo
Temos informações
Alter Ego
Kylie está morta!
O resgate
Eu preciso das minhas memórias!
O truque
Você voltou!
O que fazer?
Oi, gente!
Adeus, Kylie!
Impacto
Estou de volta
Ajuda
Festa de noivado
Vingança
Caos
Reforço
Controlando o fogo
Batalha
Um casamento
Você venceu!
Toda a verdade
Um mês depois
Os palacios
Guerra familiar
O anuncio
Fuga
Novo começo
Proclamação
Guerra declarada
Obrigada, pai.
Eu tive um ataque cardíaco
Pequenos monstros
Viagem
Explosão
Gravidez
O melhor plano
Lei da população
Precisamos mudar
Não vamos cair
Cachorros
Eleição
Preciso de apoio
Coroação
Pé machucado
Noivado
Você tem que contar
Seu filho
Compatível
União dos países
Futuro rei
Revelação
Mina
Traze-la de volta
Pintar o quarto
Addison
Mais um dia
Reunião com o povo
Decoração de natal
Natal
Eu ajudo
Ano Novo
Ela não está só
Revolta
É a hora
Emilia Marin
Os nomes
Festa do bebê
Madrinhas
Leis da magia
Estresse
Parto
Trigêmeos
Precisamos de tempo
Meu luto
Mesversario

Nossa casa

21 0 0
By DrewDeh

Colocava Harry no berço em nossa casa, Justin foi rápido com tudo e duas horas depois estávamos no avião para cá. Grace e Aslam também vieram, assim como Cintia e Erica. Suspirei sorrindo para ele que dormia profundamente, estiquei meu corpo dolorido, ate as mãos de Justin me circularem.

—Vamos dormir. — ele sussurrou, assenti com certo receio de deixá-los. Justin me soltou e se virou saindo do quarto, eu andei de costas para ele ainda observando os bebês dormirem ate sair do quarto e seguir para o nosso.

—Você trocou a cama? — perguntei ao entrar em nosso quarto e ver uma cama o dobro da antiga.

—Claro, temos três filhos para colocar nela. — ri fraco e andei até o banheiro. — Para onde está indo? — Justin perguntou vindo atrás de mim.

—Eu preciso de um banho de banheira, com a água bem quente. — falei ligando a torneira da água quente.

—Isso merece morangos com chocolate. — Justin falou saindo balancei a cabeça rindo, tirei a roupa que usava ficando apenas de roupão, prendi meu cabelo para não o molhar.

Andei até a banheira e comecei a olhar os sais decidindo quais colocar. Testei a água da banheira e liguei a torneira gelada para esfriar um pouco. Ao estar completamente cheia eu entrei relaxando meu corpo com os olhos fechados. Podia sentir cada musculo do meu corpo relaxar.

—Trouxe tudo, inclusive a babá eletrônica que você esqueceu. — ri fraco abrindo os olhos, ele tinha um bandeja com morangos, chocolate e duas xicaras.

—Isso tudo parece uma delícia. — falei me ajeitando para segurar a bandeja enquanto ele tirava a roupa e entrava. Coloquei a bandeja ao meu lado e a babá eletrônica perto. Peguei um morango mergulhando na calda e o mordi, saboreando aquela delicia.

—Você parece bem aí só. — Ele falou e eu o olhei com a sobrancelha arqueada.

—Não. Pode entrar. — Justin sorriu e entrou se sentando ao meu lado. — Esse é o nosso momento, por pelo menos uns 10 minutos. — Ele riu e colocou sua mão molhada em meu rosto me fazendo olha-lo para iniciar um beijo calmo, sem malicia, apenas curtindo aquele momento maravilhoso.

—Eu te amo. — Justin falou ainda de olhos fechados, contra meus lábios. Sorri levemente e selei nossos lábios afagando seu rosto.

—Eu te amo. — disse o olhando, ele sorriu e passou seu braço pelas minhas costas, apoiando na banheira.

—Já é outro clima estar longe do palácio, não acha? Uma hora dessa eu estaria no escritório em meio a papeis e você com eles. — Peguei um morango e coloquei na sua boca.

—Apenas aproveita, Justin. Não vamos ficar pensar em como seria lá, porque daqui a pouco vamos voltar. Então, vamos aproveitar. Temos pouco tempo aqui, antes de um deles chorar.

—Isso é verdade. — ele me puxou para mais perto me beijando novamente. — Temos que aproveitar. — ri em meio aos beijos que ele me dava, ate que surgiu um morango, cada um mordeu de um lado e eu gargalhei disso. Justin me beijou com seus lábios cheios de calda.

—Eu só acho que é algo que deveríamos aderir na nossa rotina. — falei quando ele se ajeitou.

—O que? Morangos com calda? — Justin perguntou confuso pegando outro morango, ele cansou de se esticar e veio para a minha frente, me colocando no seu colo, prendi minhas pernas em seu quadril.

—Não, ou sim. Pelo menos uma vez por dia deveríamos ter esse momento. Só eu e você. — disse mexendo em seu nariz, ele riu.

—Podemos começar a fazer isso quando os tri tiveram maiores. Agora não temos uma rotina. — concordei pegando um morango, estiquei meu pescoço e sorri o olhando.

Ficamos assim por um tempo, cerca de uns 20 minutos antes de alguém chorar. Escutei Cintia pela babá eletrônica e isso me deu tempo de me vestir, enquanto Justin secava a banheira e levava a bandeja para a cozinha.

Entrei no quarto vendo que Harry ainda chorava nos braços de Cintia.

—Eu já troquei a fralda dele, ele não está com fome. Acho que pode ser colica. — suspirei indo pega-lo, me sentei em uma das poltronas com Harry deitando em mim.

[..]

O tempo foi passando e Harry já estava rouco de chorar, ele já tinha mamado, tomado remedio. Tudo que a pediatra dizia era que era normal eles terem colica. Justin estava com Harry deitado em sua barriga, eu dava de mamar a Hanna e Charlotte dormia no quarto.

A menina soltou o peito e eu a olhei vendo que ela não queria mais mamar. Então, fechei o sutiã e me levantei.

—Vai para onde? — Justin perguntou levantando a cabeça, ainda tentando acalmar Harry.

—Coloca-la no berço. — disse saindo dali fazer o que disse. Depois de deita-la me afastei do berço e abracei meu corpo com as lagrimas descendo rapidamente pelo meu rosto.

Eu nem conseguia faze-lo parar de chorar, que tipo de mãe é essa? Como eu posso ter três filhos e não saber cuidar deles?

—Ei. O que aconteceu? — a voz de Justin me tirou do transe que eu estava repetindo aquilo em minha cabeça. Olhei para ele notando que eu estava no chão.

—Eu... Não... — eu o abracei sem conseguir falar, eu só chorava em seu ombro.

—Kylie, calma. Está tudo bem. A medica disse que é normal. — ele afagava minhas costa.

—Não, não é. Eu não sou uma boa mãe. Não consigo faze-lo parar de chorar. Uma boa mae conseguiria. Não... — eu parei de chorar, mas a medida que fui falando voltei a chorar em seus braços.

—Sua mãe ligou para a Cintia, ela preparou um chá para você da a ele. — me afastei dele confuso.

—Ele ainda não pode fazer isso. — falei me levantando so. — Cade o Harry?

—Com a Cintia. É para você tomar o chá e dá de mamar a ele. Ela disse que vai funcionar. Falei com a pediatra e ela disse que chás podem funcionar. — concordei apenas balançando a cabeça.

—Vamos lá. — falei limpando as lagrimas.

—Você não é uma péssima mãe, Kylie. É apenas algo que acontece com os bebês. — Assenti indo com ele.

[...]

Os dias foram passando entre altos e baixos. Não era fácil ser mãe, não era fácil ter três filhos. Mas hoje era o primeiro mês de vida deles e todos estavam aqui querendo comemorar esse momento. Justin era o que estava mais animado para isso, enquanto eu estava deitada com os três na cama, Charlotte estava acordada e segurava meu dedo mexendo suas pernas sem parar.

Eu ainda não em sentia acertando como mãe, apesar de Justin dizer que eu estava indo muito bem, não era como me sentia. Ele estava sendo um ótimo pai. Com toda a animação dele para comemorar esse mês, eu me sentia ainda pior, por não está animada. Apesar disso eu estava amando o tempo na nossa casa. Parecia tudo tão normal, passando o dia com pijamas, ou roupas aleatórias, mas todas confortáveis. Sem ter que se maquiar ou usar salto. Sem coisas para resolver. O tempo com o Justin e para dormir também tinha aumentado, começamos a reversar o tempo quem iria ver os bebês e assim consegui dormir mais.

A porta foi aberta e eu olhei quem era, sorri de lado vendo Patricia.

—Como você está? — ela perguntou baixinho, vindo para o meu lado.

—Estou bem e você? — ela sorriu se inclinando vendo Charlotte acordada.

—Bem. O país está tranquilo, por incrivel que pareça. Que coisa mais linda. — ela falou alisando a bochecha de Charlotte, com isso e me ajeitei para que ela a pega-se no colo.

—Isso é bom de ouvir. Espero que seja verdade. — disse sem olhar para ela. Olhei para os outros dois dormindo e suspirei.

—Justin falou que você está para baixo com toda essa historia de ser mãe. — olhei para ela um pouco envergonhada. — Eu vim aqui para falar com você. Desde que ele me falou da sua crise de choro por causa da colica do Harry que eu queria falar com você. — Patricia suspirou se sentando no sofá na frente da cama. — Aconteceu com o mesmo comigo. — ela me olhou, fitei seus olhos azuis intrigada. — Quando eu descobri que estava gravida foi incrível, eu sempre quis ser mãe, sabe. Eu curti cada momento da gestação do Justin, tive o parto perfeito, no dia que o médico previu, sem complicações, apenas a demora para a dilatação. — ela suspirou.

—E tudo mudou depois que ele nasceu? — ela assentiu.

—Eu não me senti segura até a Jazmyn nascer. Ninguém nunca conversou comigo, sobre o que sentia sobre o primeiro filho. Não desse medo de estar falhando, mas quando eu tive a Jazmyn eu vi que não era culpa minha, que bebês são assim mesmo. Eu chorava junto com o Justin nas cólicas, não tínhamos remédios para isso. Tomei muito chá e isso aliviou a cólica dele. Já derrubei Justin e isso foi quando eu mais chorei. Jeremy nunca esteve lá, sempre as empregadas. Não sei se isso mudaria algo no jeito que me senti. Mas o medo me paralisava, Kylie. As vezes eu não conseguia trocar a fralda dele com medo de errar, de machucar ele. Meu primeiro mês com o Justin foi o pior, eu dormia 3 horas no máximo durante todo o dia. Eu só comi direito por ele, mas ainda não foi suficiente para mim.

—Então, é normal? — Patricia riu e me olhou.

—Eu não sei, não sei se todas surtam assim na primeira vez. Mas eu surtei. Eu nem imagino como vocês estão assim com três. Com o Justin eu viva com olheiras, eu emagreci tanto. E você parece bem, descansada. O Justin então, cheio de energia ajeitando a sala. — Sorri.

—Esse tempo afastado nos fez bem. Eu estava em pânico no palácio, eu nem dormia no quarto, poucas vezes eu fui lá. Na primeira semana como eu não podia me mexer, foi a melhor desculpa para ficar no quarto deles. Acho que ele está aqui melhorou, não o que eu sinto, ele está sendo um pai incrível, mas eu não me sinto assim. Eu estou feliz, eles são perfeitos... — parei de falar sentindo as lagrimas tomarem de contas.

—Mas você não se sente suficiente. — Neguei sem olha-la, eu fitava os gêmeos dormindo.

—Eu queria me sentir mãe. Mas essa ficha ainda não caiu. Justin já descobriu como colocar eles para dormir. Eu nem sei fazer isso sem eles estarem mamando. Eu li aqueles livros de dicas e nada parece funcionar, eles não parecem me entender. Sabe aquela conexão que eles falam, eu senti isso na primeira semana e ai mais nada. Parece que eu sou apenas a mamadeira deles. — as lagrimas desceram e eu virei o rosto para que ela não visse.

—Puxaram o pai. — ela riu fraco. — Ele só se acalmava com o Jeremy. Eu la o dia inteiro com ele, a noite toda e ele chorava até ficar sem voz. Bastava o Jeremy pegar que ele parava. Ele sempre foi mais ligado no pai. Jazmyn foi o contrário, ela chorava sempre que o Jeremy pegava nela, Justin a acalmava cantando.

—Ele ainda não usou essa técnica. — ri e me levantei. — O médico disse que isso é normal, que pode acontecer essa queda de hormônio e por isso eu me sinto assim, mas que isso deve passar logo, só que ele falou isso logo depois que eles nasceram e até agora nada.

—Todos são diferentes, logo você deve se sentir melhor, mas caso não, é normal Kylie. Em algum momento você vai se sentir mãe. Apenas faça as coisas no seu tempo. Eu achei mais fácil ser rainha do que mãe.

—Nesse momento, eu também estou achando. A seleção foi mais fácil que isso. — ela riu e se levantou, Charlotte dormia em seus braços. — Acho que isso também pode ser pela Addison e a Charlotte. — Patricia comprimiu a boca e me entregou ela.

—Você deveria enterra-la, ter seu luto. Você não conseguiu passar por esse momento, ela morreu enquanto você estava tendo eles. Ela sempre foi e sempre vai ser uma parte de você, Kylie. Deveria honra-la. — Observei ela, pensando nisso.

—Eu não tinha pensando nisso. De verdade. O luto. Talvez ajude.

—Acho que pode mesmo ajudar. — olhei para a menina nos meus braços e sorri levemente com seu rosto sereno, sem nem imagina o que a esperava quando crescer. — Vou deixar você só. — Patricia tocou meu ombro e então vi ela sair, me ajeitei na cama com Charlotte em meus braços.

Suspirei a deitando na cama.

Eu deveria ir no local, ver como estava. Talvez tentar traze-la. Não, não deveria tentar fazer isso. Talvez apenas um funeral fosse suficiente.  

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