Choices of the heart 3 - A pr...

By DrewDeh

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Depois do desaparecimento de Kylie, Justin e seus amigos começam a procura pela garota. Seu sumiço havia caus... More

O país
Minha vida
Precisamos acha-la
Mais confusão
Precisa salva-lo
Temos informações
Alter Ego
Kylie está morta!
O resgate
Eu preciso das minhas memórias!
O truque
Você voltou!
O que fazer?
Oi, gente!
Adeus, Kylie!
Impacto
Estou de volta
Ajuda
Festa de noivado
Vingança
Caos
Reforço
Controlando o fogo
Batalha
Um casamento
Você venceu!
Toda a verdade
Um mês depois
Os palacios
Guerra familiar
O anuncio
Fuga
Novo começo
Proclamação
Guerra declarada
Obrigada, pai.
Eu tive um ataque cardíaco
Pequenos monstros
Viagem
Explosão
Gravidez
O melhor plano
Lei da população
Precisamos mudar
Não vamos cair
Cachorros
Eleição
Preciso de apoio
Coroação
Pé machucado
Noivado
Você tem que contar
Seu filho
Compatível
União dos países
Futuro rei
Revelação
Mina
Traze-la de volta
Pintar o quarto
Addison
Mais um dia
Reunião com o povo
Decoração de natal
Natal
Eu ajudo
Ano Novo
Ela não está só
Revolta
É a hora
Emilia Marin
Os nomes
Festa do bebê
Madrinhas
Leis da magia
Estresse
Trigêmeos
Precisamos de tempo
Nossa casa
Meu luto
Mesversario

Parto

20 2 0
By DrewDeh

Acordei assustada a dor tinha piorado tanto que eu chorava sem conseguir pedir ajuda. Por que nessa merda de quarto não tinha um botão de emergência? O que estava acontecendo comigo?

—Está acordada? — a voz do médico me fez levantar a cabeça, ele me olhou assustado e correu na minha direção. —O que você está sentindo? —perguntou apressado.

—Muita dor. — falei e ele assentiu, indo para o outro lado para ver a máquina que monitorava minhas contrações.

Fechei os olhos respirando aliviada, a dor tinha passado, me virei para o médico.

—Isso foi uma contração, você está em trabalho de parto, Kylie. — Minha boca abriu, mas eu não conseguia falar nada.

—E agora? — perguntei o olhando seria.

—Acho que você deveria fazer uma cesárea, por conta da sua queda. Ou devemos fazer um exame antes de seguir com o parto normal.

—Por que diz isso? Você falou que eu estava bem. — ele assentiu.

—Seu nariz está sangrando. Não sabemos se você quebrou uma costela.

—Você está dizendo que eu posso estar morrendo a sei lá quantas horas e você não fez nada? — perguntei brava me sentando na maca, isso doía tanto.

—Estou dizendo que é uma possibilidade. Eu não esperava que você entrasse em trabalho de parto, iria leva-la agora para fazer os exames.

—Então, me leve! — gritei a ele, que assentiu rapidamente, saindo do quarto.

Não demorou para voltar com os guardas que empurravam minha maca, ate a sala dos exames. Justin tinha montado um hospital no castelo, ate mesmo tínhamos um laboratório para os exames.

—O que está acontecendo? Para onde está levando minha mulher? — Justin falou rude, os guardas me trocavam de lugar para colocar na máquina.

—Majestade, eu lhe disse que a deixaria descansar e depois faria exames. É o que estou fazendo, porem ela entrou em trabalho de parto. — Justin me olhou, ele ficou branco, e eu ri.

—Não deveria está fazendo o parto dela?

—Eu preciso saber como ela está, pois talvez não seja seguro ela ter um parto natural.

—Está dizendo que ela vai morrer? — Justin segurou o médico pelo colarinho de sua camisa e ele tentou se explicar.

—Justin. — o chamei para que ele soltasse o médico, que entrou na salinha, ele veio para o meu lado. — Não mate o médico antes dos gêmeos nascerem. — ele passou a mão na testa e abriu um leve sorriso.

—Eu estou aqui. — Justin falou segurando minha mão, sorri de volta para ele.

Depois da fazer os exames eu estava de volta no quarto, com as contrações cada vez maiores. Justin ficou ao meu lado durante toda aquela espera, apesar da dor eu queria dormir.

—Já estão preparando a sala para a cesárea. — O médico falou mantendo distância de nós. — Você está com uma concussão que causou uma leve hemorragia, mas ela já parou. Porem, sua placenta descolocou e precisaremos fazer uma cesárea para não corremos risco com vocês três.

—Tudo bem. — falei e me virei para o Justin. — Vai avisar a família, ok? — Justin me olhou e negou.

—Eu não vou sair daqui. — puxei seu rosto para juntar nossos lábios.

—Vai, Justin. — pedi novamente, e ele bufou saindo. — E agora a verdade. — falei me sentando para olha-lo.

—É isso, majestade. — neguei fazendo um feitiço nele. — Você está com uma hemorragia interna que precisaremos resolver na cirurgia, por causa do deslocamento da sua placenta.

—Eu vou morrer? — perguntei com a voz embargada.

—Não, as chances são pequenas, mas isso se fossemos logo. — fechei meus olhos.

—Ele não precisa saber. Não o faça escolher, salve os bebês. Você entendeu? — perguntei o olhando seria.

—Sim. — assenti me deitando. Fechei meus olhos fazendo as lagrimas que tinham se acumulado sem eu perceber descerem.

Agora eu iria morrer sem resolver nada, como eu poderia ter sido estupida de cair naquela água. Eu não deveria ter aberto aquela torneira.

A porta foi aberta e eu enxuguei as lagrimas, não queria que Justin me visse chorar.

—Todos avisados. — sorri para ele e segurei seu rosto com minhas duas mãos, o trazendo para o mais perto, justin se sentou na maca colocando meu cabelo atrás da orelha. — O que foi? Você parece em pânico.

—Como não estaria? É uma cirurgia. — Fechei os olhos para não deixar as lagrimas caírem, justin me abraçou forte. — Eu te amo, não se esqueça disso. — Murmurei com a voz embargada, tentei esconder meu soluço.

—Não, você não pode me deixar, Kylie. Essa batalha você não pode perder. Não ouse a se despedir de mim. — Justin se afastou para olhar meu rosto, ele também chorava.

—Eu não quero, mas não controlo o que vai acontecer. Só estou dizendo que independe do que aconteça eu te amo. — fechei meus olhos e senti sua testa contra a minha.

—Eu também te amo. — ele murmurou de volta me fazendo sorrir em meio a tantas lagrimas que desciam, meu lençol já estava encharcado com nossas lagrimas.

Justin me abraçou e eu podia escutar seu coração acelerado, o coração que eu salvei em um a cirurgia, o coração que eu trouxe de volta dos mortos, o coração que me ama...

Me afastei dele tremendo, eu realmente estava com medo, eu tinha tanto a perder e eu não queria perde-los.

—Está na hora. — o medico falou e eu olhei para o Justin, ele me beijou como se não houvesse amanhã e talvez não houvesse.

—Eu te amo. — falei mais uma vez.

—Eu te amo mais. — Justin falou soltando minha mão para ir até o médico.

—Você não pode entrar, Justin. Vai ser uma cirurgia complexa, mas iriemos mantê-lo informado.

—Está tudo bem, Justin. — falei vendo que ele iria bater no medico, ele me olhou e negou.

—Não está nada bem.

—É melhor você ficar aqui fora, você não vai querer ver se algo der errado. — Justin olhou para o teto mordendo seu lábio para não chorar.

—Nada vai dar errado, mas precisamos ir para garantir isso. — o medico falou, Justin assentiu e veio ao meu lado, segurando meu rosto e me beijando mais uma vez.

—Vou estar aqui quando você acordar. — sorri para ele e concordei sem conseguir dizer mais nada, ele alisou minha barriga e então se afastou deixando os guardas conduzirem minha maca.

Não demorou para estarmos na sala de cirurgia, toda a equipe estava ali, mudei de maca e me deitei com um braço esticado onde colocaram um soro e um medidor de batimentos. Eles tentaram me explicar o que iria acontecer, mas eu não me importei em ouvir.

—Só não o deixe ter que escolher, salve as crianças. — olhei para o médico. — Todos aqui estão de prova que esse é o meu desejo, salve as crianças. — o médico assentiu e eu olhei para o teto da sala de cirurgia.

—Você vai ficar sonolenta. — o anestesista falou, colocando algo em meu soro e então uma máscara em meu rosto, ele não mentiu eu realmente fiquei sonolenta até que tudo ficou escuro e eu não sentia mais nada.

[..]

Tudo estava escuro, não sabia onde estava, até ver Addison. Ela surgiu na minha frente com um enorme sorriso em seu rosto.

—Está feito. — ela disse me deixando confusa.

—O que? — perguntei me aproximando dela, mas eu não saia do lugar.

—Eu quebrei a maldição. — ela parecia orgulhosa.

—Como você está aqui? — questionei confusa.

—Não sei. Só sei que eu quebrei a maldição, você não precisa mais se arriscar. — balancei a cabeça negativamente.

—Se você está aqui e eu estou aqui, quer dizer que morremos, Addison. Eu estava em uma mesa de cirurgia com hemorragia por causa da queda. — ela arregalou os olhos.

—Não! Eu quebrei a maldição para te salvar. Eu te dei minha filha para você salva-la. E agora você morreu? — Addison levou as mãos até o cabelo.

—Você fez o que? — perguntei sem acreditar.

—Eu coloquei minha filha na sua barriga antes de vim quebrar a maldição, eu queria que ela nascesse e não que morresse comigo.

—Você foi se matar? — perguntei brava.

—Fiz o que você queria fazer, só que eu não ia deixar ninguém triste para trás. — ela gesticulou como isso não fosse importante.

—Você me deixou para trás, deixou sua filha. —falei com os olhos marejados.

—E você deixou duas crianças órfãs, um marido, amigas, sua familia, seu irmão. Minha filha nem sabe que eu existo. Biologicamente você e o Justin são os pais dela.

—Você não ia se despedir? — perguntei com a mão no peito me sentindo magoada.

—E você ia? Eu achei suas cartas, foi por isso que eu fui. Foi perfeito você ter caído, porque não precisei lidar com suas loucuras de salvar o mundo, mas aí você vai e morre, Kylie. Porra! — Addison chutou o nada e eu suspirei.

—Não queria morrer. Não assim. — falei me sentando. — Eu sinto muito. — disse abraçando minhas pernas e voltando a chorar. — Então, morrer é assim? Vamos ficar para sempre nesse vácuo? — perguntei tentando disfarçar meu choro, ela se sentou na minha frente.

—Acho que sim. Pelo menos as crianças não vão sofrer. — ela deu de ombros e eu concordei. — Eu sinto muito, por você ter morrido. — Addison me tocou, seu toque era frio, e me causou calafrios.

—Eu também sinto por você ter morrido. Pelo menos estamos juntas. —Ficamos em silêncio olhando para o nada, literalmente ali não tinha nada. — Eu sentiria sua falta. — falei a olhando, Addison sorriu de lado.

—Eu também. Foi bom viver esse tempo. — ela riu fraco.

—Eles vão ser lindos. — disse tocando seus ombros, Addison se afastou rapidamente. — O que foi? — perguntei confusa.

—Você está pegando fogo. — revirei os olhos

—E você está parecendo um cubo de gelo. Qual o problema? — ela se levantou.

—Você não morreu. Por que estaria quente se está morta? Você só está inconsciente. Precisa ir, Kylie. Tem muita gente te esperando.

—Ir para onde? Eu não sei para onde ir e... Não quero ir sem você. — falei a olhando com a cabeça torta, as lagrimas desciam pelo meu rosto. Addison me abraçou.

—Você precisa ir. Tem muita gente te esperando. Eu sempre vou estar com você, afinal sou uma parte de você. — eu a apertei em meus braços, com os olhos fechados e as lagrimas descendo pelo meu rosto.

—Eu te amo, Addison. — falei, ela me apertou mais forte.

—Eu também te amo, Kylie. Você mudou minha vida. — e então eu cai em um abismo escuro...

Pisquei lentamente abrindo meus olhos com cuidado, era uma sala iluminada. Quer dizer, era meu quarto de parto. Me sentei rapidamente olhando para os lados, mas uma tontura me atingiu e eu vomitei ao lado da maca.

—Calma. — Justin falou me deitando. —Você acabou de passar por uma cirurgia. — ele falou e eu pisquei o olhando, toquei seu rosto.

—Eu estou viva? — perguntei sentindo meus olhos ficarem marejados novamente, ele assenti sorrindo.

—Você está viva. — fechei os olhos respirando aliviada e então lembrei.

Me sentei novamente.

—A Addison morreu! — falei olhando para frente e então me virei para ele. —Ela quebrou a maldição e... — as lagrimas desceram e eu chorei compulsivamente. Justin me abraçou confuso, eu podia notar pela sua expressão.

—como você sabe? —ele perguntou baixinho.

—Eu sonhei com ela, algo assim. Ela também... Ai meu Deus! Cadê nossos filhos? — empurrei ele olhando para o quarto, engoli a seco sentindo uma dor no pé da barriga, levei a mão até lá.

—É a cirurgia, não mexe. Eles estão fazendo exames. O médico disse que temos uma surpresa.

—E temos. Agora são três. — falei sem olha-lo.

—Três? —Justin perguntou rindo. — Da onde você tirou outro? —olhei para ele entortando a cabeça e então ele se sentou. —Da Addison. —ele falou mais para ele do que para mim, me deitei novamente meu corpo todo doía. —Então, você realmente a viu.

—Sim, tipo um adeus. —falei me segurando para não chorar novamente.

—Eu vou mandar a Astra para lá, ok? — assenti e o observei sair, então cai no choro novamente eu tinha perdido minha irmã. Não era para ser assim.  

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