Choices of the heart 3 - A pr...

By DrewDeh

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Depois do desaparecimento de Kylie, Justin e seus amigos começam a procura pela garota. Seu sumiço havia caus... More

O país
Minha vida
Precisamos acha-la
Mais confusão
Precisa salva-lo
Temos informações
Alter Ego
Kylie está morta!
O resgate
Eu preciso das minhas memórias!
O truque
Você voltou!
O que fazer?
Oi, gente!
Adeus, Kylie!
Impacto
Estou de volta
Ajuda
Festa de noivado
Vingança
Caos
Reforço
Controlando o fogo
Batalha
Um casamento
Você venceu!
Toda a verdade
Um mês depois
Os palacios
Guerra familiar
O anuncio
Fuga
Novo começo
Proclamação
Guerra declarada
Obrigada, pai.
Eu tive um ataque cardíaco
Pequenos monstros
Viagem
Explosão
Gravidez
O melhor plano
Lei da população
Precisamos mudar
Não vamos cair
Cachorros
Eleição
Preciso de apoio
Coroação
Pé machucado
Noivado
Você tem que contar
Seu filho
Compatível
União dos países
Futuro rei
Revelação
Mina
Traze-la de volta
Pintar o quarto
Addison
Mais um dia
Reunião com o povo
Decoração de natal
Natal
Eu ajudo
Ano Novo
Ela não está só
É a hora
Emilia Marin
Os nomes
Festa do bebê
Madrinhas
Leis da magia
Estresse
Parto
Trigêmeos
Precisamos de tempo
Nossa casa
Meu luto
Mesversario

Revolta

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By DrewDeh

Tínhamos começado as aulas de bebês, em meio a uma nova revolta no país. Eles estavam com medo da magia para variar e queriam respostas.

—Outro ataque. — Astra falou entrando em meu escritório com seu tablet, suspirei soltando papel que eu segurava e me levantei.

—E agora o que foi? — perguntei empurrando a cadeira com a perna e coloquei a mão na barriga andando até ela.

—Está tudo bem? — Astra perguntou preocupada.

—Sim, eles só resolveram que podem se mexer o quanto querem e estou cada vez mais pesada, usar esses vestidos para as reuniões não me ajuda a ficar confortável.

—Então, coloca sua roupa confortável e só coloquei isso quando for para a reunião.

—Seria uma boa ideia. Agora, sobre o ataque? — perguntei me inclinando para olhar.

—Ah. Eles foram para outra escola, dessa vez em Auradon. Quebraram janelas, picharam os muros e a polícia chegou antes deles invadirem o local. — assenti colocando as mãos nas costas.

—Quanto vamos precisar dessa vez? — perguntei voltando para minha cadeira.

—Não muito. Acho que vocês deveriam marcar uma coletiva de imprensa e esclarecer tudo. — fechei os olhos e assenti lentamente.

—Vou falar com o Justin, eu também acho. Já passou tanto tempo desde estamos juntos e ele não anunciou oficialmente o fim da lei da magia.

—Tudo bem, vou pedir para trazerem seu chá quente. — sorri para ela que saiu do escritório.

—Você está abatida, Kylie. — Addison falou atrás de mim.

—Encontrou? — perguntei sem me virar para ela.

—Sim, achei o nome da Marin da visão. — me virei surpresa a encarando.

—Marin? — ela assentiu.

—Emilia Marin. Agora só precisamos fazer a magia. De preferência onde ela fez a dela. — me levantei.

—Claro, vamos preparar tudo. — disse já indo para a porta.

—Kylie. — Addison me chamou e eu parei a olhando. — Você não parece estar bem, pode enganar a quem quiser com sua maquiagem, mas eu vejo sua magia e você praticamente não tem. Isso deve estar sendo doloroso. — engoli a seco virando a cabeça. — Desde quando você está assim? —ela cruzou os braços.

—A alguns dias tem piorado. Eu vou providenciar nossa ida para lá.

—Sem magia. — Addison balançou a cabeça. —Como vamos fazer a magia sem a sua magia?

—Com a pedra, ela vai nos ajudar. — dei de ombros.

—Você deveria estar usando-a, isso não parece ir por um caminho bom. — suspirei e a observei.

—Eu sei, Addison. Eu já fiquei sem magia e foi horrível. Não vou deixar isso acontecer. É só que tem algumas coisas acontecendo. — ela balançou a cabeça e então sorriu, olhei para o lado vendo Justin entrar no escritório.

—Sem magia? — Justin me olhou confuso. — Voltou a me esconder coisas? — ele fechou a porta e eu me sentei sabendo que viria com um sermão daqueles.

—Ela está escondendo bem de vocês, mas eles estão sugando toda a magia dela, Justin. Onde está a pedra? — Addison perguntou preocupada, Justin a olhou e então deu um leve sorriso.

—Escondida. O que você faz aqui? — ele perguntou cruzando os braços.

—Achei quem estávamos procurando, Emilia Marin.

—Isso parece incrível. — Justin me olhou sorrindo largo.

—Eu ia preparar nossa ida. — disse fazendo ele intercalar seu olhar em nós. Bateram na porta e Justin recebeu meu chá. — Falando nisso, Astra acha que devemos fazer uma coletiva para acalmar a revolta.

—Vou pensar nisso, vocês vão para o local. Já volto. — Justin juntou nossos lábios e me entregou o chá, saindo em seguida.

Eu olhei para Addison que suspirou.

—Você não deve fazer isso. É idiota se colocar em risco assim. — ri fraco alisando minha barriga.

—Claro, mãe. Vou cuidar de melhor de mim. — ela suspirou e concordou.

—Vou pegar os livros, acho que é tempo de vocês se preparem. — a observei atravessar a porta novamente e suspirei.

—Aqui está. — Justin falou vindo se sentar ao meu lado. —Por que você não me contou? — questionou colocando o colar em meu pescoço.

—Estamos fazendo muitas coisas ao mesmo tempo, eu só... Não sei, baby. Estamos com tanto para fazer. — disse fechando os olhos e me encostando nele.

—Isso não é desculpa para você deixar isso acontecer. Você quer voltar a ter sangramentos? Talvez um parto prematuro?

—Não e você sabe disso. Não vamos brigar, por favor. Eu só deixei para lá, nem está doendo tanto. — ele afagou meu cabelo.

—Eu sei, isso só me deixa preocupado, Kylie.

—Por isso, não falei. Por que você não quer falar com o povo? Dizer que a lei acabou? — perguntei me sentando. — Eu mal te vi desde que a revolta começou, você sai cedo da cama e só aparece para as aulas.

—Muito o que organizar, com o povo e tudo mais. Não podemos ter feridos. — ele falou se levantando.

—Justin. Por que você quer não quer falar da magia abertamente? — perguntei tentando me levantar, mas desisti me ajeitando no sofá. Seu olhar abaixou para minha barriga, fazendo ele sorrir levemente.

—Eu não estou com medo, Kylie. Eu sei que é isso que você está pensando. Eu só... — ele respirou fundo engolindo a seco.

—Você não quer contar. — Dessa vez eu me levantei, Justin se aproximou e eu me esquivei de sua ajuda. — Espero que você tenha um bom motivo para isso, porque depois de tudo o que passamos isso é inaceitável, Justin. Inaceitável! —exclamei sentindo meu sangue ferver. — Como você pode querer negar o que existe? Depois de tudo o que conversamos e vivemos? Eu não posso acreditar que você quer voltar atrás. —Minhas mãos formigavam com o poder eu olhava o Justin fixamente, depois de andar pela sala. Toquei a mesa com a respiração pesada, eu podia sentir a magia ser liberada, mas eu só escutava meu sangue pulsar em meus ouvidos, meu coração acelerado e duas crianças inquietas em meu útero.

—Para! — Justin gritou me puxando contra seu peito. A sala pegava fogo, eu não me sentia mais leve. Ele me arrastou para fora do espaço gritando para os guardas. Não demorou para estarmos fora do palácio com uma leve fumaça saindo da janela de nosso quarto.

Justin me sentou em um banco e se ajoelhou, só então notei que estava ofegante, fechei os olhos puxando o ar.

—Eu sinto muito! Eu não queria fazer isso. — falei sentindo uma enorme dor de cabeça, minhas mãos não coçavam mais.

—Está tudo bem. — Justin me abraçou e eu chorei em seu ombro. Ele alisava minhas costas tentando me acalmar, sem sucesso.

—Não está. Eu surtei. — tirei a pedra do pescoço.

—Kylie, você está bem. Sua mãe falou que ela também perdia o controle. —balancei a cabeça saindo de perto dele. —Amor, por favor. Vem cá. Você precisa se acalmar. Eu sinto muito que eu tenha enrolado. Eu só... — ele parou novamente e eu o olhei fixamente. Justin fez uma cara de quem comeu coisa estranha e abaixou a cabeça. —Estamos fazendo negócios e esses líderes não querem se envolver com magia. — fechei meus olhos me afastando dele que gritou por mim.

Me afastei o máximo dele, a fumaça já tinha diminuído, mas eu não voltaria para lá. Caminhei para longe do palácio em si, me perdendo na pequena floresta em seu quintal. Sentei em um lugar qualquer com dificuldade, nesses momentos eu não via a hora de ter os gêmeos, meu corpo todo doía. Eu sabia que não iria até os 9 meses, o médico me falou que era quase impossível uma gravida chegar as 40 semanas de gestação, mas eu me sentia tão longe do fim com apenas 26 semanas e duas crianças que parecem estar enormes.

—Justin me pediu para vim te ver. — Astra falou e eu apenas suspirei a olhando.

—Estarei bem, em algum tempo. — ela se sentou do meu lado.

—O que aconteceu? —suspirei me deitando.

—Justin e seus medos idiotas. Ele não quer assumir que a magia está liberada, ou seja, teremos outro problema, não só no país, como entre eu e ele.

—Isso é sério? Como ele pode fazer isso? —respirei fundo e suspirei.

—Eu sei, eu estou com tanta raiva. Parece que tudo que fizemos foi em vão. Tipo para que trocar o pai dele se ele não quer melhorar a vida do povo? Eu deveria ter percebido, ele sempre estava inventando uma desculpa, mas eu me foquei tanto em reconstruir o país e na gravidez. Como ele pode fazer isso? Parece que a história está se repetindo e eu preciso fazer algo para mudar isso. Só que como vou passar por cima do rei? —olhei para ela que suspirou.

—Eu não sei, vou pensar nisso, ok? Por que ele não quer assumir? — ela se deitou ao meu lado.

—Ele disse que está negociando com os países que não querem ligação com a magia.

—E como ele pretende esconder tudo o que já aconteceu? — levantei meus ombros sem saber a resposta para aquilo.

—Não sei e acho que não quero saber. — Astra suspirou.

—Tudo bem. — seu rosto virou para o céu assim como eu, observando as nuvens passar no céu azul, não era um espaço grande para observar o céu por conta das arvores a nossa volta.

Ficamos em silencio por algum tempo, o cheiro da natureza por algum motivo me acalmava. Então, fechei os olhos tentando relaxar todo meu corpo e fazer a raiva sumir, porem meu cérebro me torturava com as falas de Justin.

Algo vibrou ao meu lado e eu olhei para a Astra. Ela riu fraco e pegou algo em seu bolso, atendendo, algumas palavras saíram de sua boca, mas eu não prestei atenção.

—Precisamos entrar. Algo aconteceu. — ela falou se levantando, suspirei me levantando sua ajuda, já que não era mais algo que eu podia fazer só.

—Algo tipo? — perguntei caminhando ao seu lado de volta ao palácio.

—Algo com a revolta. — apenas me calei andando ate lá.

Astra me levou para o escritório do rei, onde ele, seus assistentes olhavam para a televisão, que noticiava a confusão que acontecia pelo país. Parece que os bruxos saíram de seus esconderijos e lutavam por direitos, assim como a futura rainha possuía. Do outro lado da batalha estava o povo contra a magia. Agora eles lutavam uns contra os outros e por mais que eu tivesse magia não era uma luta justa. Praças tinham se tornado ringues para esse povo.

Justin desligou a televisão e seguiu ate a sua mesa, ficando de costas para todos nós, abaixou a cabeça, mantendo seus ombros tensos. Olhei para todos ali e gesticulei para que saíssem. Dei a volta em sua mesa me sentando na sua poderosa cadeira, com o barulho Justin levantou a cabeça me olhando. Eu não queria falar primeiro, por isso esperei pelo seu movimento.

—Eu não posso fazer o que eles querem, Kylie. Você precisa me entender. — Justin falou tentando alcançar minha mão.

—Você lembra que vamos ter dois filhos que serão bruxos? O que vai acontecer com eles? E comigo? Eu infringi tantas leis do país que deveria estar morta e você sabe que isso foi o que levou meu pai a separar os países. — cruzei os braços ainda o olhando.

—O que quer que eu faça? — Justin perguntou ficando reto para me olhar com superioridade. Me levantei assumindo a mesma pose que ele e arqueei uma sobracelha.

—Assuma sua postura, Justin. Ou você é contra a magia ou é a favor. Não tem meio termo aqui. Ou eu estou dentro da lei ou estou fora e se eu estiver fora, irei voltar agora mesmo para o meu país, onde eu não corro risco de morte.

—Você não pode ir embora, nossos filhos... — o interrompi.

—Vai ser algo inédito em sua família. Pais divorciados e o futuro rei ou rainha desse país sendo criado em outro. Talvez eles nem precisem assumir, você ainda pode assumir alguém normal. Oh! Você também possui magia. Já usou e quebrou inúmeras regras. O que o país ia dizer disso? Não queria bancar o sábio comigo! — seu olhar se tornou mortal. Eu podia ver seu ódio por mim nesse momento, mas isso não iria me abalar. — Pense bem no que você vai fazer, seu próximo passo pode acabar com toda nossa história.

Dei a volta na mesa saindo do escritório, ao fechar a porta escutei coisas quebrarem lá dentro. Apenas suspirei seguindo para o quarto.

—Então? — Addison perguntou sorrindo largo. — Que horas vamos? — olhei para ela um pouco desnorteada e então suspirei.

—Não vamos, pelo menos não agora, Addison. O país está em um grande conflito e se continuar do jeito está indo, logo estarei morando em Saffron. — dei um leve sorriso para ela, que se sentou confusa.

—O que o Justin fez? — ri fraco me sentando ao seu lado.

—O de sempre. Algo tem que acontecer para colocar em risco nossa relação. Agora é a falta de compromisso comigo ou com a magia.

—Esse é o conflito? — fechei os olhos concordando, expliquei rapidamente para ela. — O que acha que ele vai fazer? — levantei os ombros sem saber.

—Espero que o certo, não quero deixa-lo. — meus olhos ficaram marejados e eu a abracei pelo impulso para chorar em seu ombro.  

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