A vilã Esfinge

1.4K 72 5
                                    

Safira termina de ajeitar suas coisas e olha para Yuka muito feliz. Elas iriam para mais perto do local onde Safira sentira o brilho de Isis reacender. Yuka suspira, essa mulher tinha um forte amor por super heróis. Elas saem para pegar uma condução e Yuka observa Safira, enquanto manda uma mensagem para Kira avisando que voltariam a ativa. Ela ainda se lembra do motivo da aposentadoria precoce.

*****************

Após conhecer Yuka e Kira, Safira, que viajava em busca de sonhos deliciosos foi parar na América do Sul, mais especificamente no Brasil. Ela entrava em grupos de fãs de heróis, participava de todo tipo de evento enquanto selecionava suas vítimas. Ela sempre saía para caçar a noite.

—Eu ouvi falar em uma aprendiz de super herói que usa roupas no estilo das suas, Safira. Dizia Kira olhando a tela do celular.

—Outra pessoa que gosta de roupas egípcias? Pergunta Safira enquanto se aproximava.

—Sim. Ela é daquela escola de super heróis que você comentou!

Dizia Kira enquanto continuava a olhar para sua tela. Ela levanta a tela e mostra a Safira as fotos que via de eventos de super heróis. Ela gostava de deixar um herói de joelhos a seus pés, literalmente. Safira achou interessante conhecer mais alguém que usava o estilo dos antigos egípcios em suas roupas e resolve acompanhar a jornada dessa garota denominada Isis.

Ivy nem sabia que uma fanática por sonhos e heróis estava acompanhando sua jornada como futura heroína. Em seu estágio, ela descobriu que estariam tentando encontrar uma vilã chamada esfinge. Ela nunca fora vista por ninguém, mas sabiam que seus ataques eram fatais. Suas vítimas sempre eram abordadas a noite e nenhuma testemunha coerente existia. Os sinais eram sempre os mesmos, apatia e tendência a char que a vida não tinha mais sentido.

Acompanhando sua mentora, Isis percorria as regiões e ajudava a mapear os bairros na tentativa de encontrar essa vilã. O que eles não entendiam era como a esfinge escolhia suas vítimas. Eles trabalharam durante semanas e não havia qualquer sinal dela. Ivy ajuda enquanto estava no estágio. Era como se ela só atacasse quando estivesse certeza que não havia ninguém.

Um dia, enquanto ia para o estágio, passou em uma loja para comprar algo para se refrescar. Lá ela encontrou algumas mulheres estranhas, além de outras pessoas. Uma, em especial, com olhos azuis cinzentos a encarava e agia como uma fã. Ivy sempre teve uma boa percepção, então, a decepção em seu olhar não passou despercebido pela futura heroína.

Naquele momento, Ivy não ligou muito, mas aquilo ficaria na sua mente até o encontro com a vilã. Trabalhando a noite junto a sua mentora e miga, Ivy investigava cuidadosamente cada pedaço. Ela não estava atrás da esfinge naquele dia, mas de outro vilão. Ela nem viu quando tudo aconteceu, mas, enquanto andava por uma rua escura, alguém a atingiu no tórax e a lançou contra a parede. Ivy soltou um gemido de dor enquanto a pessoa ainda estava encoberta pelas sombras.

—Que feio, Isis. Deixar seu sonho ficar dessa forma, incompleto e fragmentado!

Dizia a voz de uma mulher nas sombras. Ivy sabia que devia se tratar de uma vilã, mas por que a emboscar naquele momento?

—Você acabou de se tornar sidekick e ainda não tem um sonho completo.

Fala a mulher novamente. Ivy tinha vontade de perguntar quem era ela e como ela sabia tanto sobre sua vida. Seu sonho foi sendo fragmentado para estar junto do homem que amava, mas isso não era da conta dessa vilã. Ivy ia retrucar, quando teve que desviar de um golpe e parou em uma zona mal iluminada por um poste. Escuridão e ataque furtivo eram obra de uma vilã em específico.

A namorada de BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora