A namorada de Bakugou

Um passado esquecido

Erein tinha ido ao banheiro um pouco porque ela queria respirar um pouco de ar fresco. Ela sabia bem as intenções de Ivy em estar naquele evento, a atmosfera ao redor da editora era um pouco pesada.

—Eu me preocupo muito com você, Ivy. Pensa a garota enquanto lava as mãos na água fria.

Erein não quis deixar Amu a acompanhar porque via os olhos da menina brilharem acompanhando Bakugou. Ela achava estranho Amu arrumar um namorado do nada, mas, como ela estava feliz, Erein iria apoiá-la.

Enquanto olhava para o espelho, Amu vê uma mulher da segurança entrar. O comportamento da mulher era muito suspeito para a garota, então, ela fingiu não perceber nada. Em uma fração de segundo, Erein desvia para a direita e vê o espelho se despedaçar ao ser atingido por uma lâmina.

—Garoto esperta!

Fala a mulher da segurança direcionando a Lâmina novamente para atingir Erein. Ela abaixa a tempo de ver a lâmina passar por sua cabeça. A mulher tinha outra lâmina na mão oposta e direciona rapidamente para Erein que desvia rolando para o lado oposto.

—O que está acontecendo aqui? Quem é você?

Erein pergunta com convicção enquanto analisa as possibilidades de ela conseguir sair pela porta e correr até onde suas primas estavam.

—Você é tão fofinha. Isso está mais interessante do que eu pensei que seria.

A mulher sorri com o rosto levemente rubro enquanto acaricia a faca em suas mãos. Erein tem um arrepio na espinha e se coloca de pé para enfrentar o que viesse. Mais uma vez, a mulher estranha começa uma série de golpes com as facas na direção da menina que desvia evitando que fosse tocada pela lâmina. Erein podia não se ruma super heroína profissional ou estudante para se ruma, mas ela lia muito sobre os heróis. Qualquer pessoa que usasse algo afiado indicava que sua individualidade estava ligada a sangue. Um vilão ou heróis que tivesse uma, mas não fizesse dela sua prioridade, significava que sua individualidade e não estaria ligada ao sangue, diretamente. Stain foi o melhor exemplo da utilização de armas brancas com esse propósito.

Erein vê a mulher saltar, em um arco parabólico acima da sua cabeça, sem deixar de olhar para ela. Ela vira-se automaticamente e começa a desviar para evitar as facas.

—Eu estava quase na porta. Como ela percebeu? Pensa Erein.

—Não vou deixar você sair e pedir ajuda. Como somos amigas, porque não desiste de uma vez. Vou ser boazinha com você e te dá uma morte rápida.

A mulher da segurança fala aquelas palavras com um sorriso. Parecia que ela se divertia ao ver a garota desviar, parecia um predador brincando com sua presa.

—Vai sonhando. Mesmo que queira, jamais conseguirá me acertar com suas armas.

A garota olha para a mulher com confiança, não havia um pingo d emedo em seus olhos. Ela não parecia uma presa qualquer. Estava na hora de mostrar para o predador que um dia é da caça e o outro do caçador.

Um olhar feroz se passa no olhar da mulher que avança rapidamente para acertar a garota, ela queria ver como Erein ficaria mais fofa toda arranhada e com sangue saindo por todos os lados. Erein que a olhava com atenção, desvia de seus avances e, como a mulher, faz um arco parabólico com um salto mortal, parando as costas dela. A mulher, surpresa, olha para a garota que já estava abrindo a porta e correndo para fora. A perseguição começa, e a mulher não parecia querer deixar Erein conseguir escapar. Com um chute, após a menina desviar de suas facas a lança para longe, no sentido oposto ao de onde estava a arquibancada.