A individualidade não diz o destino

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Safira estava furiosa por ter sido pega em esquemas de um bando de crianças. Fazia muito tempo que ela não se sentia daquela forma e isso era perfeito para ela, já que estava testando suas habilidades. A primeira vez que Safira ficou nesse estado foi quando o casal invadiu o orfanato para machucar seu amigo. Ela ficou tão brava com eles que usou sua individualidade ao máximo, mesma forma que se encontrava agora.

─ Eu não preciso mais me conter.

A voz sombria da Esfinge inundava os ouvidos dos que ali estavam presentes assim como sentiam a temperatura ter diminuído, mesmo sem qualquer efeito de congelamento no ar.

─ Safira está brava. Comenta Yuka em tom baixo.

─ Quem? Perguntam Toga e Shigaraki.

─ A Esfinge está furiosa e agora ela não irá se conter.

Diz Shadow tentando desviar o assunto anterior, ela ficou tão surpresa com a atitude de Safira que falou o nome real dela sem se dar conta. Ninguém, além de suas companheiras, sabia muito sobre a individualidade da Esfinge. Acontece que ela atacava as pessoas sem deixar que elas percebessem como a individualidade funcionava, ela não queria deixar dados para que os heróis a encontrassem ou conseguissem lidar com ela facilmente. Ela gostava de ser um enigma.

A cada passo da Esfinge, os alunos têm desejo de se afastar, mas não conseguem dar um único passo. Uma energia arroxeada toma conta do lugar, fazendo com que os alunos e demais que foram afetados sejam colocados em um estado de transe. A individualidade do devorador de sonhos se manifestava pela energia que emana do corpo do portador. Ao entrar em contato com uma pessoa a coloca em uma espécie de transe, fundindo com a energia da vitima e removendo seu sonho. Esse sonho na forma de energia é engolido pela Esfinge fazendo com que ela se sinta saciada por algum tempo. Cada sonho emana uma energia de coloração diferenciada e com um cheiro característico. Desde que despertou a individualidade, o mundo de Safira é repleto de cores e cheiros.

─ Chega de ser boazinha com vocês.

A voz da Esfinge era fria como o gelo. Sua energia percorre uma distância de 100 metros a sua frente, mas ela tinha poder suficiente para fazer todos do local de treinamento entrarem em transe fatal ou uma cidade inteira. Ela não fez isso para não acertar seus aliados.

Erein manifesta o mesmo tipo de energia, porém de coloração diferenciada, era mais para lilás, lutando contra a força esmagadora da Esfinge para não entrar no estado de sono para seu sonho não ser roubado. Com muito esforço, ela consegue manter mais duas pessoas com ela, não mais que isso já que a pressão da Esfinge sobre ela era imensa e ela sabia que o limite de seu corpo fora transpassado há algum tempo.

A Esfinge gargalha de forma sinistra enquanto dá alguns passos, ela parecia zombar da tentativa da menina em lutar contra ela. Deku e Shoto, os que estavam mais perto dela e que estavam sendo mantidos, sentem a energia da Esfinge tentar dominar sua consciência enquanto Erein tenta resistir e lhe conceder o arbítrio.

─ Eu não vou aguentar muito tempo.

Diz a menina colocando a mão na boca para segurar um pouco a tosse que vinha. Ela não queria preocupar os meninos, mas sabia o que iria acontecer com ela quando tudo acabasse. Ela começa a murmurar algumas instruções para seus colegas. Eles precisavam recuperar as individualidades roubadas, então, alguém precisava chegar até Shadow. Eles precisavam parar a Esfinge, então precisariam lutar contra ela também.

Deku percebe o esforço de Erein e a pressão cada vez maior imposta pela Esfinge. Ele ergue sua mão com dificuldade enquanto segura o dedo médio com o polegar e tenta se concentrar nos vilões longe do alcance do golpe da Esfinge. Ele desfere um golpe no ar com 100% do one-for-all. Fazendo uma rajada rápida e poderosa de ar acertar o local onde Shadow e os demais estavam. Ele avança o mais rápido que consegue e desfere outras duas rajadas, quebrando os ossos de mais dois dedos.

A namorada de BakugouTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang