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L.n.d
H.n.d
Willow narrando.

Juca- tá maluco, porra? - se exaltou chamando a atenção de geral e eu virei ainda assutada, vendo um cara que tava na cara que tá bêbado e drogado, a aparência não enganava.

Xxx- a gos...tosa é sua?- falou embolado com deboche e eu olhei ele puta. Antes que eu falasse alguma coisa, só vi Juca partir pra cima do cara com um soco.

Willow- Juca- exclamei tentando puxar ele mas o mesmo tava era socando o cara que revidava- Juca, para, por favor - puxei a camisa dele e o mesmo cambaleou pra trás tentando avançar no cara de novo.

Xxx- o machão é cadelinha de puta? - riu com a boca sanguando e eu me irritei dando um soco na cara dele- filha da puta- avançou em mim e Juca puxou a arma apontando pro cara- que isso, cara, não é assim não- se afastou cambaleando e algumas pessoas correram dali assustadas.

Willow- Juca abaixa isso, olha pra mim, abaixa- me coloquei na frente dele e o mesmo respirava rápido ainda olhando pro cara- Juca - falei mais agoniada e ele me olhou rápido - me dá a arma e vamos embora, tem gente já chamando a polícia, tu vai fazer uma besteira, deixa ele pra lá e vamos - falei olhando no olho dele e peguei devagar a arma, travando ela de novo e joguei na bolsa.

    Coloquei o dinheiro da conta no balcão e saí dali rápido com o Juca, o menó tava era cego com a raiva, um tiro pega em alguém ali eu quero nem ver no que dava.

Willow- me dá a chave do carro- pedi vendo ele encarar o chão com a respiração acelerada ainda. O mesmo me entregou e eu abri o carro colocando ele no banco do passageiro e entrei ligando o carro.

Juca- cê sabe dirigir? - falou pela primeira vez depois de puxar a arma e eu saí com o carro rápido dali.

Willow- Fabiano me ensinou mas nunca tive vontade de tirar a carteira- dei de ombros respirando fundo ainda tentando assimilar a merda que graças a Deus não aconteceu. 

   Nós fomos o caminho do morro quietos, na metade Juca pegou no sono e achei até melhor porque do jeito que ele tava, só Jesus.

   Parei na barreira piscando o farol e Linguado ainda tava na barreira, ele liberou encarando estranho e me parou debruçando na janela do carro.

Linguado- deu porre? - perguntou apontando com a cabeça e eu suspirei jogando a cabeça pra trás.

Willow- cê nem imagina o que deu agora - neguei vendo Juca dar uns roncos.

Linguado- deu merda? - perguntou curioso.

Willow- um cara lá, bêbado e drogado, cheirou meu pescoço passando a mão na minha bunda e Juca foi pra cima dele, até arma puxou, cara, tirei ele de lá antes que a polícia chegasse, ele ficou cego na raiva, papo reto.

Linguado- Juca tá maluco, cara, se Gil descobrir isso vai matar ele, pô, fazia tempo que Juca não se descontrolada assim, já deu muita merda essa raiva dele- negou assutado e eu encarei o mesmo curiosa.

Willow- ele já se descontrolou mais vezes?

Linguado- porra tu não tem noção, uns anos atrás aconteceu umas parada com ele e a avó materna, a jararaca lá, era de cinco em cinco ele irritado se descontrolando, foi surra de psicóloga pra fazer ele se controlar.

   Engoli a seco a culpa, olhando pro Juca e virei pro linguado de novo.

Willow- tô subindo, vai pra casa não?

Linguado- tô esperando o Capim voltar, foi ali ajudar a mina dele com a cria, alguma coisa sobre fralda, acho que acabou sei lá- da de ombros.

Willow- não sabia que ele tinha Filho.

Encontro de amores {M}Where stories live. Discover now