Onde Hansol estava atrasado para um compromisso e pede um Uber.
Ou então,
Uma história repleta de one-shots de como é a vida do Seungkwan como Uber da grande cidade, até que ele acaba gostando de um de seus passageiros.
| tentativa de comédia | [...
ㅡ E aí ele riu da minha cantada e quando eu pensei que tinha dormido, falou que eu não devia brincar com essas coisas porque ele não aguentava mais se controlar perto de mim e me beijou...
Seungkwan contava a história de como a noite em que saiu com Hansol havia terminado para a amiga e fez uma pausa, como se fizesse suspense e a loira estava com a mão na boca até então ouvindo, incrédula.
O rapaz ligeiramente deu uma fugida do horário de trabalho para almoçar no meio da tarde com Youngsun e não teve outra saída a não ser começar a contar tudo ao ser ameaçado de levar uma surra ali mesmo, no meio da praça de alimentação do shopping.
ㅡ E? Vocês transaram ou não, mano? ㅡ a pergunta saiu acompanhada de uma revirada de olhos e uma bufada, ela já estava ansiosa demais e o amigo enrolava de propósito.
Mas a pergunta acabou saindo bem mais alto que o esperado e o garçom que trazia a porção de batata para a mesa deles arregalou os olhos, constrangido. Meio que parou no meio do corredor e ficou num conflito interno se interrompia a conversa ou dava uma volta pelas mesas e voltava ali depois.
Vermelho e sem conseguir disfarçar por ter ficado parado igual um cone por uns consideráveis segundos, decidiu simplesmente interromper mesmo. Seungkwan não sabia se ria da situação e da reação do rapaz ou se chorava pela, sentia suas bochechas quentes e a mulher se segurava muito para não rir.
ㅡ A-aqui está, bom apetite ㅡ ele entregou os pratos e saiu com um aceno educado de cabeça. Os dois agradeceram com sorrisos no rosto, mas Seungkwan não sabia onde enfiar a cara.
ㅡ Fala baixo, estrupício! ㅡ ele jogou uma batata na amiga e ela riu alto, logo se ajeitando na cadeira e tomando um gole do suco de latinha que pedira.
Ele acenou negativamente com a cabeça, pela atitude da amiga de lhe envergonhar em público sempre que tinha a chance, mas ela o encarou séria por ter entendido que aquilo era a resposta de sua pergunta e com um bico nos lábios.
ㅡ Não? ㅡ O rapaz piscou duas vezes, tentando entender o que ela queria dizer. Quando o momento de lerdeza passou e lembrou de onde a conversa tinha parado, encostou na cadeira e acenou com a cabeça positivamente e um sorriso no rosto querendo escapar. ㅡ SIM?! AMÉM! Então vocês estão juntos agora?
ㅡ Sim. Agora nem posso negar depois de quase ter mandado ele namorar comigo, coitado ㅡ Seungkwan brincou bebendo um gole do refri que tomava e viu a amiga lhe encarar com tédio.
ㅡ Claro, claro, como se ele não fosse cadelinha. Ele só falta literalmente latir pra você, Seung, não viaja ㅡ dessa vez foi a vez dele revirar os olhos, mas tinha um sorriso no canto da boca querendo brotar.
Era verdade, afinal.
Terminaram de comer e se levantaram com as bandejas nas mãos, levando para o lugar em que pediram a comida. Não é muita gente que se importa, mas ambos concordavam que tinham mãos e não custava nada. Chegando lá, Seungkwan tirou a carteira do bolso para pagar o seu prato já que tinha acabado de fazer uma viagem, mas logo se deparou com o problema.
Pegou para olhar melhor e percebeu que era uma nota falsa. A mulher que levou mais cedo lhe deu uma nota falsa e ele nem tinha percebido na hora que aceitou.
ㅡ Só pode ser brincadeira ㅡ disse para si mesmo e a amiga o olhou.
ㅡ O que foi?
ㅡ A mulher me deu uma nota falsa! ㅡ disse incrédulo e puto e Solar compartilhou da reação.
O caixa - que era o mesmo cara que tinha levado os pratos na mesa anteriormente - encarava os dois constrangido pela situação, sem saber o que fazer. Apenas esperava.
ㅡ Eu pago o seu, relaxa, mas essa te passou a perna bonito ㅡ Solar disse, já tirando o cartão da carteira e ainda riu da cara do motorista.
O caixa pegou e realizou o procedimento do pagamento, mas ele não conseguia parar de olhar para a moça.
Ela mesma já tinha notado, mas não quis correr o risco de se envergonhar ainda mais. Também o encarou alguns segundos, como se esperasse que ele dissesse algo, mas ele simplesmente lhe devolveu o cartão com a nota fiscal.
ㅡ Obrigada,... ㅡ ela abaixou o rosto para ler o nome no crachá e estranhou. O nome não lhe era estranho. ㅡ Jihoon.
ㅡ Obrigado, estava ótimo ㅡ Seungkwan agradeceu e acenou com a mão antes de puxar a amiga para irem embora antes que ela se atrasasse.
Depois de deixar Solar na porta da loja que trabalhava, pegou o celular e viu que estavam falando de si no post na passageira.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Sabia que nunca mais veria a cor do dinheiro que ela devia, mas ao menos ela poderia ter se desculpado, pensou. A mulher lhe bloqueou na rede social e ainda falou mal dele nos comentários, coitado.
ㅡ Ela me passou a perna e ainda me xingou, é mole.
Discutia consigo mesmo, já que não tinha com quem brigar naquele momento, enquanto ia buscar outro passageiro. E a partir desse dia, Seungkwan começou a prestar atenção quando lhe pagam em dinheiro, mesmo que estivesse fofocando...
!
!
!
Minhas habilidades de edit ali, mt foda ne, eu sei
