Capítulo 17

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CAPÍTULO DEZESSETE - PROPOSTA

Quando chegamos ao aeroporto ainda faltava 40 minutos para o vôo de Anna chegar.

- Quer comer alguma coisa? - Ele parece entediado.

- Tô sem fome mas se quiser te acompanho. - Ele assente.

- Tem um restaurante aqui no andar de cima que é muito bom, vamos? - Ele se põe de pé e estende a mão para mim.

- Só vou te acompanhar. - Seguro sua mão e o acompanho de mãos dadas.

Sempre tinha alguém olhando para nós dois, imagino que provavelmente ele é bem conhecido por aqui.

- Só quero me distrair um pouco mesmo. - Ele diz.

- Se quiser ir embora pode ir, quando Anna chegar eu chamo um táxi, não quero te incomodar.

- De jeito nenhum, não é incomodo nenhum estar acompanhado de uma mulher tão bonita.

- Tem certeza? Acho que o vôo vai atrasar. - Digo quando passamos por um tela que mostra que o vôo da Califórnia para Nova York vai atrasar 20 minutos.

- Se você continuar com isso vou achar que eu estou incomodando - Ele fala com sarcasmo e eu começo a rir.

- Sua presença é a melhor que eu poderia ter comigo. - Ele se surpreende com o que digo.

- Duvido que seja melhor que a do Dylan.

- Se eu achasse isso teria escolhido ele, não acha? - Entramos no restaurante e ele me conduz até uma mesa e puxa a cadeira para mim, típico cavalheiro. - Ele anda insuportável. - Digo ao me sentar olhando para Maison que senta a minha frente.

- A quanto tempo vocês se conhecem?

- Desde que nasci na verdade. - Ele é pego de surpresa. - Achei que você soubesse, parecem tão amigos. - Ele se incomoda com minha última fala.

- E somos, bom, eu considero mas ele não costuma falar muito sobre seu passado. Sou seu amigo mais próximo, é só o jeito dele mesmo. - Ele chama o garçom e faz o pedido, depois me olha como se esperasse por uma resposta ou continuação.

- Os pais dele que me criaram, nunca nos consideramos irmãos, a gente sempre teve atração um pelo outro e agora estamos noivos. - Era quase tudo verdade.

- Atração? - Ele parece só ter escutado isso. - Acho que precisa mais do que isso para decidirem se casar. - Mordo meu lábio para contar o nervosismo, momento de encenar.

- Claro, eu sou a o apaixonada por ele desde que tinha 6 anos, e sei que não é apenas um amor de infância. - Ele avalia meu rosto como se quisesse notar se em algum momento eu vacilava, mas ele não ia conseguir.

- E ele também está apaixonado? - Parecia que ele estava sendo um pouco irônico.

- Acho que você sabe a resposta. - Sou rude e encaro seus olhos esmeralda para demonstrar que estava firme sobre meus sentimentos. - Mas os sentimentos dele não alteram os meus.

- Acho melhor a gente mudar se assunto. - Assinto. - Então o que faz em seu horário livre?

- No momento nada, antes eu fazia aula de dança mas só vou voltar depois do casamento. - O garçom nos serve um prato francês que Maison havia pedido. - Gosta de comida francesa? - Ele pensa um pouco antes de responder.

- Na verdade minha família é francesa.

- Sério? - Pergunto boquiaberta. - Tenho muita vontade de conhecer a França. - beberico um pouco do meu vinho francês e solto um suspiro. - O vinho Francês é maravilhoso.

A PrometidaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora