A Prometida

Capítulo 12

CAPÍTULO DOZE - JANTAR

Descemos até a garagem e entramos na sua Lamborghini,  estava chovendo então não íamos em sua moto.

- Pode ligar o rádio - Dylan fala ao perceber meu tédio enquanto olho a chuva cair do lado de fora do carro.

- Certo. - Ligo e está tocando shape of you-ed sheeran. Começo a cantar baixinho e percebo o olhar de Dylan sobre mim enquanto canto. - Nem vem que eu não canto mal. - o semáforo fica vermelho, ele para o carro e olha para mim.

-Eu ia te elogiar- ele me olha - Mas você já é convencida de mais, não vou mais me dar o trabalho de te agradar.

- Não tenho culpa se eu tenho muitos talentos - olho para ele sorrindo convencida.

- Não quer me mostrar alguns deles aqui não? - ele coloca a não sobre a minha coxa e se aproxima, mas antes de conseguir me beijar carros começam a buzinar atrás da gente. - Droga - ele se afasta e volta a dirigir, mas não tira a mão da minha coxa.

- E essa mão ai?

- Algum problema?  - ele aperta minha coxa e olha pra mim com um sorriso safado.

- Nenhum - sorrio da mesma forma e fico fazendo carinho em seu cabelo até chegarmos ao restaurante. - se você começar a dar em cima da recepcionista de novo na minha frente eu juro que finjo que não te conheço e volto para casa.

- Eu nunca fiz isso- ele se defende e passa o braço por minha cintura.

- Nem nunca transou com a aeromoça no banheiro do avião,  com todo mundo dentro ouvindo ela gemer não é? - a recepcionista escuta a nossa conversa e nos olha horrorizada.

- Fazer o que se eu sou muito bom no que faço- ele sorrir convencido.

- Você acha?  Para mim ela estava fingindo - ele me olha com ódio e se vira para a recepcionista.

- Reserva para Sr. e Sra. Basile. - como assim?

- Claro, vou acompanha-los até sua mesa- ela nos leva até nossa mesa e chama o garçom,  tento pedir vinho mas Dylan não deixa.

- Sério que não vai deixar?

- É óbvio, você só tem 17 anos.

- Você bebia com muito menos.

-Eu não ficava igual você.

- O que está insinuando? 

- Nada Tayla- ele rir desviando o olhar.

-Você é ridículo- Cruzo os braços.

- Eu sei que sou lindo- ele sorri convencido.

- Que historia foi aquela de Sr. e Sra. Basile?

- Já que somos noivos e vamos nos casar em seis meses, acho que é o certo a se fazer.

- Sei... Eu sempre achei que você ia dar um jeito de acabar com esse acordo.

- Tentei quando estava no terceiro período da faculdade.- ele parece não gostar do assunto, mesmo assim eu insisto.

- E por que não conseguiu?

- É mais complicado do que você possa imaginar.- ele desvia o olhar do meu, algo estava errado.
- Como assim?

-Não é só um acordo, é um contrato.

- Como assim contrato ?

- Eu não estou autorizado a falar. - ele engole em seco.

- E por que não? Também me envolve, eu tenho o direito de saber.