A Prometida

Capítulo 13

CAPÍTULO TREZE- ALIANÇA DE NOIVADO

Acordo por volta das 9:00 am e Dylan não está mais deitado em minha cama, imagino que ele já tenha descido para comer e tomo banho para fazer o mesmo, desço e encontro meu bolo favorito e panquecas em cima da mesa, mas Dylan não está, penso que talvez ele já tenha ido trabalhar apesar que na noite anterior ele falou que ficaria comigo hoje o dia inteiro.

- Albert, você viu o Dylan? - pergunto quando ele passa pela cozinha.

- Não querida - ele diz desconfiado.

- Tudo bem, obrigada- volto a comer e quando termino meu café da manhã resolvo ir em seu quarto, talvez ele tenha ido dormir novamente.

Bato na porta mas não ouço nenhum barulho, abro a porta com delicadeza e adentro o quarto em passos lentos para se ele estiver dormindo não acordar, não o encontro na cama e bato na porta de seu banheiro.

- Dylan? - chamo mas não ouço resposta e bufo frustada por não encontra-lo em lugar algum, onde ele estaria?

Desço as escadas e assim que entro na sala vejo Lucy limpar um móvel.

- Bom dia- ela sorrir quando me ver.

- Bom dia menina, dormiu bem? - pergunta e vem até mim para beijar minha testa.

- Sim, muito bem - respondo com um sorriso, mas coro imediatamente ao ver seu olhar insinuador - Não, não fizemos nada - ela rir com minha pressa em negar.

- Não precisa ter vergonha de mim querida - ela fala voltando a limpar o móvel.

- Eu sei, obrigada - já estava saindo quando me lembro do que vim fazer - Lucy você sabe onde Dylan está?

- Não sei não menina - ela engole em seco e sei que está mentindo.

- Fale a verdade Lucy - a repreendo.

- Estou falando - ela desvia o olhar do meu.

- Sei que não está - ela suspira.

- Quando eu acordei ele já estava saindo de casa, era umas seis da manhã e pediu para que eu não te contasse. - Lembro que a recepcionista tinha pedido para ele mostrar a cidade hoje.

- Não acredito nisso - falo querendo explodir de ódio.

- O que foi? - ela pergunta preocupada.

- Ele mentiu para mim, disse que não ia encontrar com ela e foi.

- De quem você está falando querida? - ela me abraça quando ver que eu quero chorar e se senta comigo no sofá.

- Dylan foi se encontrar com ela, ele me prometeu que não ia. - Falo já soluçando de tanto chorar em seus braços.

- O que houve? - Dylan aparece na porta e parece preocupado.

- Você mentiu pra mim de novo. - levanto e vou até ele.

- Do que está falando? - ele finge surpresa.

- Do que estou falando Dylan? - pergunto indignada.

- Sim. - ele está sério.

- Você me disse ontem que não ia sair com ela hoje - esmurro seu braço. - Disse isso só para poder transar comigo não foi? - tento esmurrar ele de novo mas ele segura meus braços.

- Eu não acredito nisso. - ele balança a cabeça em negação como se não acreditasse no que acabara de ouvir - Não acredito que é isso que você pensa de mim.

- Você sabe que é a verdade - tento me soltar de suas mãos. - Me solta! - grito.

- Quer saber mesmo o que eu estava fazendo? - ele solta meus braços e pega uma caixinha em seu bolso de trás. - sou um idiota mesmo não é ? - ele me entrega a caixinha aberta com duas alianças de ouro com rubis em volta - Sou idiota de ter pensado que a gente poderia dar certo - ele pega a aliança maior e coloca em seu dedo anelar direito. - Você nunca confiou em mim, e nunca vai confiar, não tem como manter nenhum tipo de relacionamento assim. - ele começa a andar para sair da sala e eu ainda estou paralisada.

- Dylan espera - chamo ele e ele sequer se vira para me olhar.

- Se quiser coloque essa porra no seu dedo, se não quiser - ele para um instante - tanto faz - ele sobe as escadas sem nem olhar pra trás e eu fico sem chão, como poderia ter pensado tão mal dele, prometi ontem que confiaria nele e na primeira oportunidade já desconfiei, eu era uma idiota, não ele.

- Vá atrás dele - Lucy diz e eu não perco tempo, subo as escadas correndo e começo a bater na porta de Dylan que está trancada.

- Dylan abra por favor. - eu pedia alternando as batidas. - A gente precisa conversar por favor - Fiquei por mais de 20 minutos insistindo e ele sequer respondeu.

- Vamos Tayla - Albert aparece e me tira de lá.

Ele me leva até meu quarto e quando chego lá desmorono em lágrimas enquanto conto para ele o que aconteceu.

- Der tempo para ele, quando ele esfriar a cabeça vocês conversam - Albert diz antes de sair do quarto me deixando sozinha com meus pensamentos.

Continua . . .

Capítulo curtinho só para não deixar o livro parado.