CAPÍTULO NOVE- CONVITE
14 de Janeiro
Já tinha se passado mais de uma semana desde que chegamos em Nova York e eu ainda não conhecia a casa inteira.
Dylan tem um governanta chamada Lucy, ela é um amor de pessoa, passo o dia inteiro conversando e ajudando ela. Ela tem Dylan como um filho, quando contei a ela o que tinha acontecido ela falou que ele sempre foi muito mulherengo, mas que eu devia pelo menos dar uma chance para ele se desculpar, eu prometi tentar mas desde o dia que cheguei não falei e nem vi mais ele.
O senhor Albert chegou alguns dias depois e eu sempre sinto um clima entre ele e Lucy mas não tenho coragem de perguntar
Ligo para a Anna todos os dias pelo menos umas 3 vezes para manter o papo em dia, quando eu falei que o "segurança" que foi nos buscar naquele dia era na verdade o Dylan ela foi a loucura, disse que eu deveria me jogar logo nele e que ele era o homem mais lindo da face da terra, mas depois que ela pesquisou o nome dele e viu que em cada foto ele estava com uma mulher diferente ela mudou de ideia dele ser o homem da minha vida.
Dylan sai para trabalhar as 7:00am horas e só voltava depois das 10:00pm. No início eu achava que era porque ele passava a noite com alguma mulher, depois Lucy me explicou que ele trabalhava muito mesmo, e que se ele tivesse com outra mulher só chegaria no dia seguinte.
Hoje era quinta, acordei as 8 como de costume para não ter que encontrar com o Dylan. Tomei banho e fui para meu closet, escolhi um short jeans curto cintura alta e uma blusa com fundo azul escuro.
O meu quarto era grande mas não chegava a ser maior do que o da minha antiga casa, dentro dele tem uma porta que leva ao meu banheiro e outra que leva ao meu closet, dentro do banheiro tem outra porta que leva direto ao closet que era maior que o que eu tinha antes. Lucy me disse que Dylan chegava a não dormir tentando lembrar das coisas que eu gostava para pôr no meu quarto.
Termino de me arrumar e desço para tomar café da manhã com Lucy.
— Bom dia querida. — ela fala ao me ver e vem me abraçar.
— Bom dia. — respondo animada.
— Hum... — percebo ela olhar para atrás de mim mas não dou importância. — Acordou animada hoje por quê?
— Tive um sonho maravilhoso — falo soltando um sorriso.
— Posso saber com o que sonhou pra ficar tão feliz assim?
— Liberdade Lucy, liberdade.
— Como assim menina? — ela pergunta sem entender e eu começo a rir.
— Sonhei com coisas que me dão a sensação de liberdade.
— E que coisas são essas?
— Tudo que me faz se sentir viva de verdade, tudo que meus pais não deixam e nunca deixariam eu fazer — paro de falar lembrando do porque eu gostava tanto de fugir de casa — quando eu fugia de casa eu sentia isso, mas agora eu quero muito mais. — Sorrio ao imaginar algumas aventuras que sonhei a vida inteira.
— Você tem vontade de fazer esportes radicais? — ela me pergunta espantada.
— É o meu sonho
— E você tem coragem?
— Só vou saber quando eu tentar. — Fico incomodada em ver Lucy olhar tanto para trás e me viro, tomo um susto ao ver Dylan sorrindo nos observando.
— Lucy pode mandar servir meu almoço lá em cima. — levanto e vou em direção as escadas.
— Tay, espera! — ignoro ele e subo para meu quarto.
Na hora do almoço Lucy veio trazer e ficamos conversando.
— Eu acho que você deveria dar uma chance pra ele provar que não é tão ruim quanto você pensa — Lucy sai me deixando sozinha com meus pensamentos.
Tomei banho e vesti um cropped de renda preto e uma calça de couro preta cintura alta, queria comprar algumas coisas para pôr no meu quarto e ia pedir pra Lucy ir comigo.
Já eram 2:00pm e eu estava conversando com Anna, ela fazia faculdade de arquitetura e estava me ajudando com algumas idéias para deixar o quarto um pouco mais a minha cara.
Ouço a porta se abrir e olho para ela, Dylan estava na porta.
— Oi. — ele fala meio tímido.
— Oi. — respondo no mesmo tom.
— Posso entrar? — apenas concordo com a cabeça e ele se aproxima da minha cama com uma sacola na mão.
— O que você quer?
— Quero te pedir uma coisa. — ele me entrega a sacola — abre. — era um corta vento branco maravilhoso que ia só até a cintura.
— Se sua ideia é me comprar com presentes não vai rolar. — o encaro.
— Não Tay...— ele passa a mão pelo rosto — Sei que nada que eu fale vai te fazer me desculpar porque eu fui um babaca com você. — ele suspira — Vamos em um lugar comigo, por favor. — penso em tudo que Lucy me falou e resolvo aceitar.
— Tudo bem. — ele suspira aliviado
— Certo, veste isso ai, vou tá la em baixo te esperando — ele sai do quarto com um sorriso.
Continua. . .
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A Prometida
RomanceTayla sempre achou que seu destino tivesse sido traçado no momento em que nasceu, mas a verdade é que muito antes disso o seu destino já havia sido escolhido. Cercada por mentiras inventadas por aqueles que ela mais ama, ao completar seus 18 anos e...